Por Thiago Cassis, no site da UJS:
Os Estados Unidos anunciaram na última semana a troca da embaixadora no Brasil. Sai Liliana Ayalde, que esteve por trás dos golpes em Honduras e no Paraguai (e agora no Brasil) e entra Peter McKinley, que é filho de venezuelanos.
Segundo o jornal Folha de S.P.: “McKinley é considerado no Departamento de Estado um diplomata experiente e talentoso – e, segundo várias fontes, uma escolha de peso. O fato de ter sido embaixador no Afeganistão, um país em guerra, é citado como prova de competência… Seu primeiro posto no exterior foi na Bolívia, onde trabalhou no setor consular. De volta a Washington, continuou trabalhando com temas latino-americanos, como pesquisador e analista de inteligência com foco em El Salvador e Cuba. Em seguida foi chefe do departamento que cuida de Angola e Namíbia e depois assistente especial para a África”.
O intrigante é que Liliana Ayalde foi escolhida para o posto logo após as convulsões que o país atravessou em Junho de 2013 e agora se afasta após o golpe em curso ter avançando até um ponto “aparentemente” irreversível. Aparentemente porque as ruas tem dado respostas firmes contra o governo golpista o que torna incerto o destino da manobra ilegítima da direita brasileira.
A chegada da diplomata, em Junho de 2013, era motivada por um clima absolutamente negativo para Dilma Rousseff e o projeto em curso no país naquele momento. A presidenta, que até a metade daquele ano detinha grandes margens de aprovação popular, viu sua aceitação despencar após a bem aproveitada mídia, que transformou manifestações legítimas contra o aumento nos transportes de São Paulo em grandes atos antipartidos, agregando o que temos de mais conservador na classe média local. Não sem contribuição de uma grande número de indivíduos ingênuos dentro do próprio campo progressista. A grande mídia conseguiu pautar as manifestações e logo depois o início da operação Lava Jato transformam completamente o cenário político no país.
Teria Liliana cumprido sua missão e agora baterá continência em outro país (sul-americano?) em vias de uma “troca” de poder? (Venezuela?)
A influência dos Estados Unidos no golpe em curso no país tem sido alertada por especialistas no assunto. Liliana trabalhou na Usaid durante 24 anos, agência que é apontada como um dos principais braços da CIA. O presidente boliviano Evo Morales inclusive expulsou agentes da Usaid da Bolívia no ano passado.
Os interesses imperialistas seriam, dentro desse cenário proposto, mudar a regra do Pré-Sal para colocar as mãos na riqueza brasileira e desviar o caminho da atual política externa do país, que trabalhou pela integração do continente sul-americano e na construção dos Brics.
Se não podemos apontar com clareza qual o papel jogado pelos EUA no golpe de 2016, além das evidências apresentadas pelo Wikileaks, não seria também teoria da conspiração supor as garras do governo norte-americano e mais esse golpe em nosso continente.
As próximas jogadas diplomáticas dos norte americanos deixarão mais transparentes essas suposições e a história certamente, como em 64, nos desvendará com o tempo quem realmente está por trás do golpe em curso no Brasil.
Os Estados Unidos anunciaram na última semana a troca da embaixadora no Brasil. Sai Liliana Ayalde, que esteve por trás dos golpes em Honduras e no Paraguai (e agora no Brasil) e entra Peter McKinley, que é filho de venezuelanos.
Segundo o jornal Folha de S.P.: “McKinley é considerado no Departamento de Estado um diplomata experiente e talentoso – e, segundo várias fontes, uma escolha de peso. O fato de ter sido embaixador no Afeganistão, um país em guerra, é citado como prova de competência… Seu primeiro posto no exterior foi na Bolívia, onde trabalhou no setor consular. De volta a Washington, continuou trabalhando com temas latino-americanos, como pesquisador e analista de inteligência com foco em El Salvador e Cuba. Em seguida foi chefe do departamento que cuida de Angola e Namíbia e depois assistente especial para a África”.
O intrigante é que Liliana Ayalde foi escolhida para o posto logo após as convulsões que o país atravessou em Junho de 2013 e agora se afasta após o golpe em curso ter avançando até um ponto “aparentemente” irreversível. Aparentemente porque as ruas tem dado respostas firmes contra o governo golpista o que torna incerto o destino da manobra ilegítima da direita brasileira.
A chegada da diplomata, em Junho de 2013, era motivada por um clima absolutamente negativo para Dilma Rousseff e o projeto em curso no país naquele momento. A presidenta, que até a metade daquele ano detinha grandes margens de aprovação popular, viu sua aceitação despencar após a bem aproveitada mídia, que transformou manifestações legítimas contra o aumento nos transportes de São Paulo em grandes atos antipartidos, agregando o que temos de mais conservador na classe média local. Não sem contribuição de uma grande número de indivíduos ingênuos dentro do próprio campo progressista. A grande mídia conseguiu pautar as manifestações e logo depois o início da operação Lava Jato transformam completamente o cenário político no país.
Teria Liliana cumprido sua missão e agora baterá continência em outro país (sul-americano?) em vias de uma “troca” de poder? (Venezuela?)
A influência dos Estados Unidos no golpe em curso no país tem sido alertada por especialistas no assunto. Liliana trabalhou na Usaid durante 24 anos, agência que é apontada como um dos principais braços da CIA. O presidente boliviano Evo Morales inclusive expulsou agentes da Usaid da Bolívia no ano passado.
Os interesses imperialistas seriam, dentro desse cenário proposto, mudar a regra do Pré-Sal para colocar as mãos na riqueza brasileira e desviar o caminho da atual política externa do país, que trabalhou pela integração do continente sul-americano e na construção dos Brics.
Se não podemos apontar com clareza qual o papel jogado pelos EUA no golpe de 2016, além das evidências apresentadas pelo Wikileaks, não seria também teoria da conspiração supor as garras do governo norte-americano e mais esse golpe em nosso continente.
As próximas jogadas diplomáticas dos norte americanos deixarão mais transparentes essas suposições e a história certamente, como em 64, nos desvendará com o tempo quem realmente está por trás do golpe em curso no Brasil.
3 comentários:
Olá! Boa noite a todos... Uma "pequena" dica: ...É só ligar os ¨pontos¨...
- Quem esteve por trás do Golpe em Honduras...
- Quem esteve por trás do Golpe no Paraguai...
- Quem esteve por trás do Golpe na Síria...
- Quem esteve por trás do Golpe na Ucrânia...
- Quem esteve por trás do Golpe no Iraque...
- Quem esteve por trás do Golpe na Líbia...
- Quem esteve por trás do golpe...
- Quem esteve por trás...
- Quem esteve...
- Quem...
- Quem...
- Quem...
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Advogada, irmã de “favorita da PF” quer “medidas coercitivas” contra jornalista e sigilo em processo
POR FERNANDO BRITO · 31/05/2016
A advogada Márcia Eveline Mialik Marena pediu hoje à juíza Vanessa Bassani “ações coercitivas” contra o jornalista Marcelo Auler por noticiado a decisão dela determinando a suspensão de oito reportagens e a proibição de “divulgar novas matérias em seu blog com conteúdo capaz de suscetibilizar o delegado Maurício Moscardi Grillo, seu cliente.
Márcia é irmã de Éricka Marena, que também processa Auler e acaba de se tornar a principal indicada para assumir a chefia da Polícia Federal, em lista tríplice que pretende fazer com que o presidente interino conceda autodireção aos policiais federais.
Para ela, noticiar o processo e a decisão liminar da juíza seriam “um ato de rebelião“.
(...)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.tijolaco.com.br/blog/advogada-irma-de-favorita-da-pf-quer-medidas-coercitivas-contra-jornalista-e-sigilo-em-processo/
A coordenadora dos "hit-men" saiu, esse cara vem organizar os chacais? (ver: confessions of an economic hit-man)
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