Por Renato Rovai, em seu blog:
O golpista Michel Temer desafiou a ruas e as manifestações de hoje em todo o Brasil foram imensas. A de São Paulo, segundo relatos dos colegas que lá estiveram, contou com mais de 100 mil pessoas.
Saiu da Avenida Paulista, desceu a Rebouças e foi terminar no Largo da Batata. A GloboNews não cobriu nada do protestos. Deu imagens sempre controladas, mostrando espaços vazios, fachadas de prédios e num dado momento concentrou as cenas num caixão, que segundo o repórter, era o de Temer.
Nada de muita gente, nada de planos abertos, nenhuma entrada com mais de 1 minuto.
De repente, próximo das 21h, soa o toque do Plantão GloboNews. Começava então a verdadeira cobertura, um show de horrores, que ficou no ar por longos e longos minutos.
As primeiras imagens já eram de um pelotão formado para o ataque. E aí, um tal de Gabriel Prado começa a conduzir a narrativa.
Ele caminha por ruas vazias, com alguns sacos de lixos revirados, alguns focos de fogo, que foram produzidos provavelmente pelos ataques da PM, e vai falando que os manifestantes vandalizaram comércios, realizaram uma série de depredações e que a polícia teve de agir pra controlar a baderna.
Ou seja, Gabriel Prado vai construindo uma narrativa criminosa da manifestação. A história de vândalos que não aceitam a democracia.
Os jornalistas da Globo, com raríssimas exceções, estão se tornando tão golpistas quanto a empresa para a qual trabalham.
Um dos blogueiros de O Globo, Lauro Jardim, por exemplo, divulgou nesses dias o novo endereço da presidenta Dilma Rousseff. Algo execrável. Mas que ele tratou como jornalismo.
Será que acharia o mesmo se o seu endereço e o do seu chefe Ali Kamel fossem divulgados num dos blogues que eles consideram sujos?
O fato é que a cobertura da GloboNews de hoje à noite foi apenas mais uma pequena amostra grátis do que estamos vivendo. E que faz com que o jornalismo da mídia tradicional acabe produzindo o seu próprio velório.
Mas se isso é verdade, também o é que há profissionais que não se importam de fazer parte desse show de horrores. Acabam levando tão a sério a farsa para a qual são escalados, que às vezes se tornam tão ou mais ridículos do que a cobertura em si.
Foi o que aconteceu hoje com tal Gabriel Prado. E dias desses com Lauro Jardim, o cagueta de endereços alheios.
O golpista Michel Temer desafiou a ruas e as manifestações de hoje em todo o Brasil foram imensas. A de São Paulo, segundo relatos dos colegas que lá estiveram, contou com mais de 100 mil pessoas.
Saiu da Avenida Paulista, desceu a Rebouças e foi terminar no Largo da Batata. A GloboNews não cobriu nada do protestos. Deu imagens sempre controladas, mostrando espaços vazios, fachadas de prédios e num dado momento concentrou as cenas num caixão, que segundo o repórter, era o de Temer.
Nada de muita gente, nada de planos abertos, nenhuma entrada com mais de 1 minuto.
De repente, próximo das 21h, soa o toque do Plantão GloboNews. Começava então a verdadeira cobertura, um show de horrores, que ficou no ar por longos e longos minutos.
As primeiras imagens já eram de um pelotão formado para o ataque. E aí, um tal de Gabriel Prado começa a conduzir a narrativa.
Ele caminha por ruas vazias, com alguns sacos de lixos revirados, alguns focos de fogo, que foram produzidos provavelmente pelos ataques da PM, e vai falando que os manifestantes vandalizaram comércios, realizaram uma série de depredações e que a polícia teve de agir pra controlar a baderna.
Ou seja, Gabriel Prado vai construindo uma narrativa criminosa da manifestação. A história de vândalos que não aceitam a democracia.
Os jornalistas da Globo, com raríssimas exceções, estão se tornando tão golpistas quanto a empresa para a qual trabalham.
Um dos blogueiros de O Globo, Lauro Jardim, por exemplo, divulgou nesses dias o novo endereço da presidenta Dilma Rousseff. Algo execrável. Mas que ele tratou como jornalismo.
Será que acharia o mesmo se o seu endereço e o do seu chefe Ali Kamel fossem divulgados num dos blogues que eles consideram sujos?
O fato é que a cobertura da GloboNews de hoje à noite foi apenas mais uma pequena amostra grátis do que estamos vivendo. E que faz com que o jornalismo da mídia tradicional acabe produzindo o seu próprio velório.
Mas se isso é verdade, também o é que há profissionais que não se importam de fazer parte desse show de horrores. Acabam levando tão a sério a farsa para a qual são escalados, que às vezes se tornam tão ou mais ridículos do que a cobertura em si.
Foi o que aconteceu hoje com tal Gabriel Prado. E dias desses com Lauro Jardim, o cagueta de endereços alheios.
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