Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Sem saber como ficam as coisas amanhã – o dia já começou “quente” no câmbio – o “mercado” vai abandonando o discurso otimista que “vendeu” á opinião pública desde o gole que levou Michel Temer ao poder.
O Valor dá manchete naquilo que já chamamos aqui de “retomada Porcina, a que não foi sem nunca ter sido“:
“Depois dos maus resultados da indústria e do comércio no terceiro trimestre, alguns indicadores de outubro reforçaram a avaliação de que a economia brasileira vai encolher também nos últimos três meses do ano. Nesse cenário difícil, marcado pela queda na produção de veículos e de cimento no mês passado, bancos e e consultorias revisam para baixo as estimativas para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e 2017.”
Em números, o Valor fala em queda de 3,5% no PIB de 2006 e previsão de perto de 1% em 2017. Previsão, aliás, que para certos bancos é de zero.
A comemoradíssima “queda” da inflação é essencialmente o expurgo dos reajustes cavalares nos preços públicos decretada por Joaquim Levy e tem diante de si a ameaça da reelevação do dólar e a sazonalidade mais que previsível do verão no preço dos alimentos, tradicional e previsível.
Mas o governo federal e o BC farão de tudo para “cumprir a meta” inflacionária, ainda que isso acelere a agonia retracionista da economia.
Os juros seguirão lá em cima, talvez com um “descontinho” insignificante, porque brandem a espada da “fuga de capitais”, além da “maldita” inflação, que é tratada no Brasil apenas como uma doença e não um dos instrumentos de política monetária.
No mesmo Valor, diz-se que “a herança estatística (o “carry over’) de 2016 para 2017 será pior, caindo de -0,2% para -0,8%. Isso significa que, se o PIB do ano que vem não crescer nada em relação ao nível do fim deste ano, a economia encolherá 0,8% em 2017.”
E o desemprego, em meados de 2017, indo a 13%.
Para tudo, porém, já temos um candidato para substituir Dilma como responsável pela crise… o Trump!
Sem saber como ficam as coisas amanhã – o dia já começou “quente” no câmbio – o “mercado” vai abandonando o discurso otimista que “vendeu” á opinião pública desde o gole que levou Michel Temer ao poder.
O Valor dá manchete naquilo que já chamamos aqui de “retomada Porcina, a que não foi sem nunca ter sido“:
“Depois dos maus resultados da indústria e do comércio no terceiro trimestre, alguns indicadores de outubro reforçaram a avaliação de que a economia brasileira vai encolher também nos últimos três meses do ano. Nesse cenário difícil, marcado pela queda na produção de veículos e de cimento no mês passado, bancos e e consultorias revisam para baixo as estimativas para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e 2017.”
Em números, o Valor fala em queda de 3,5% no PIB de 2006 e previsão de perto de 1% em 2017. Previsão, aliás, que para certos bancos é de zero.
A comemoradíssima “queda” da inflação é essencialmente o expurgo dos reajustes cavalares nos preços públicos decretada por Joaquim Levy e tem diante de si a ameaça da reelevação do dólar e a sazonalidade mais que previsível do verão no preço dos alimentos, tradicional e previsível.
Mas o governo federal e o BC farão de tudo para “cumprir a meta” inflacionária, ainda que isso acelere a agonia retracionista da economia.
Os juros seguirão lá em cima, talvez com um “descontinho” insignificante, porque brandem a espada da “fuga de capitais”, além da “maldita” inflação, que é tratada no Brasil apenas como uma doença e não um dos instrumentos de política monetária.
No mesmo Valor, diz-se que “a herança estatística (o “carry over’) de 2016 para 2017 será pior, caindo de -0,2% para -0,8%. Isso significa que, se o PIB do ano que vem não crescer nada em relação ao nível do fim deste ano, a economia encolherá 0,8% em 2017.”
E o desemprego, em meados de 2017, indo a 13%.
Para tudo, porém, já temos um candidato para substituir Dilma como responsável pela crise… o Trump!
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