Por Altamiro Borges
Quinto ministro defenestrado do covil golpista, Marcelo Calero saiu atirando e pode causar dores de cabeça ao Judas Michel Temer. Ele acusou o troglodita Geddel Vieira, braço direito do usurpador, de ter pressionado o Ministério da Cultura a produzir um parecer técnico favorável aos seus negócios imobiliários na Bahia. Em entrevista à Folha, neste sábado, “Calero disse que o articulador político do governo Temer o procurou pelo menos cinco vezes – por telefone e pessoalmente – para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse o projeto imobiliário La Vue Ladeira da Barra, nos arredores de uma área tombada em Salvador”.
Logo na sequência, em entrevista ao novo Diário Oficial da União, o telejornal da Globonews, Geddel Vieira afirmou a Gerson Camarotti que realmente procurou o ex-ministro da Cultura para tratar da liberação do prédio de luxo em uma área considerada patrimônio histórico. Mas ele negou qualquer pressão e justificou a sua “desinteressada” iniciativa: “Em tempos de crise, é preciso estimular investimentos para animar a economia”. Ele só não disse – nem lhe foi perguntado pelo repórter do DOU – se não estaria cometendo crime ao advogar em causa própria, já que possuí um imóvel no local. Pelo artigo 321 do Código Penal, este crime pode resultar em pena de três meses a um ano de cadeia.
Segundo afirma Marcelo Calero, a investida do braço direito de Michel Temer se deu pouco após a concretização do golpe do impeachment de Dilma. “Foi logo que tomei posse, não demorou mais do que um mês. Depois desse recurso não tomei mais conhecimento. Até que, no dia 28 de outubro, uma sexta-feira, por volta de 20h30, recebo ligação do ministro Geddel dizendo que o Iphan estava demorando muito a homologar a decisão do Iphan da Bahia. Ele pede minha interferência para que isso acontecesse, não só por conta da segurança jurídica, mas também porque ele tem um apartamento naquele empreendimento. Ele disse: 'E aí, como é que eu fico nessa história?'".
O capacho Roberto Freire
Diante deste novo escândalo, o Judas Michel Temer confirmou a saída de Marcelo Calero e nomeou de imediato para o seu lugar o capacho Roberto Freire, o eterno chefão do PPS. A indicação tende a desagradar a própria base fisiológica do governo, já que a legenda contemplada tem apenas sete deputados e passa agora a contar com dois ministros. Ela foi mais uma retribuição aos serviços prestados por Roberto Freire, um dos líderes do “golpe dos corruptos” – que inclusive apoiou a proposta inicial dos usurpadores do poder de extinção do Ministério da Cultura. O novo ministro, porém, pode não durar muito tempo na função. Seu nome já apareceu na temida lista de propina da Odebrecht.
Mas este risco não é o que causa dores de cabeça ao Judas Michel Temer. O problema maior se chama Geddel Vieira – um político “agressivo e assertivo”, segundo o ex-ministro da Cultura. Com a denúncia sobre os seus “interesses imobiliários” na Bahia, a queda do “homem forte” do usurpador já é tida como inevitável até pelos “calunistas” da mídia chapa-branca. O político baiano é famoso por não levar desaforo para casa. Ele é conhecido por seus dossiês corrosivos e pelos vazamentos ácidos. Se for defecado do covil golpista, ele poderá sair atirando. A conferir!
Quinto ministro defenestrado do covil golpista, Marcelo Calero saiu atirando e pode causar dores de cabeça ao Judas Michel Temer. Ele acusou o troglodita Geddel Vieira, braço direito do usurpador, de ter pressionado o Ministério da Cultura a produzir um parecer técnico favorável aos seus negócios imobiliários na Bahia. Em entrevista à Folha, neste sábado, “Calero disse que o articulador político do governo Temer o procurou pelo menos cinco vezes – por telefone e pessoalmente – para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse o projeto imobiliário La Vue Ladeira da Barra, nos arredores de uma área tombada em Salvador”.
Logo na sequência, em entrevista ao novo Diário Oficial da União, o telejornal da Globonews, Geddel Vieira afirmou a Gerson Camarotti que realmente procurou o ex-ministro da Cultura para tratar da liberação do prédio de luxo em uma área considerada patrimônio histórico. Mas ele negou qualquer pressão e justificou a sua “desinteressada” iniciativa: “Em tempos de crise, é preciso estimular investimentos para animar a economia”. Ele só não disse – nem lhe foi perguntado pelo repórter do DOU – se não estaria cometendo crime ao advogar em causa própria, já que possuí um imóvel no local. Pelo artigo 321 do Código Penal, este crime pode resultar em pena de três meses a um ano de cadeia.
Segundo afirma Marcelo Calero, a investida do braço direito de Michel Temer se deu pouco após a concretização do golpe do impeachment de Dilma. “Foi logo que tomei posse, não demorou mais do que um mês. Depois desse recurso não tomei mais conhecimento. Até que, no dia 28 de outubro, uma sexta-feira, por volta de 20h30, recebo ligação do ministro Geddel dizendo que o Iphan estava demorando muito a homologar a decisão do Iphan da Bahia. Ele pede minha interferência para que isso acontecesse, não só por conta da segurança jurídica, mas também porque ele tem um apartamento naquele empreendimento. Ele disse: 'E aí, como é que eu fico nessa história?'".
O capacho Roberto Freire
Diante deste novo escândalo, o Judas Michel Temer confirmou a saída de Marcelo Calero e nomeou de imediato para o seu lugar o capacho Roberto Freire, o eterno chefão do PPS. A indicação tende a desagradar a própria base fisiológica do governo, já que a legenda contemplada tem apenas sete deputados e passa agora a contar com dois ministros. Ela foi mais uma retribuição aos serviços prestados por Roberto Freire, um dos líderes do “golpe dos corruptos” – que inclusive apoiou a proposta inicial dos usurpadores do poder de extinção do Ministério da Cultura. O novo ministro, porém, pode não durar muito tempo na função. Seu nome já apareceu na temida lista de propina da Odebrecht.
Mas este risco não é o que causa dores de cabeça ao Judas Michel Temer. O problema maior se chama Geddel Vieira – um político “agressivo e assertivo”, segundo o ex-ministro da Cultura. Com a denúncia sobre os seus “interesses imobiliários” na Bahia, a queda do “homem forte” do usurpador já é tida como inevitável até pelos “calunistas” da mídia chapa-branca. O político baiano é famoso por não levar desaforo para casa. Ele é conhecido por seus dossiês corrosivos e pelos vazamentos ácidos. Se for defecado do covil golpista, ele poderá sair atirando. A conferir!
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