Por Patrus Ananias
Ansiosos por atender o mais depressa possível seus patrocinadores, os serviçais dos donos do dinheiro se articulam e mobilizam para ferir a soberania nacional liberando, de qualquer maneira, a venda de terras, das águas e das riquezas minerais para os estrangeiros.
A sanha dos mercadores de terras, dos vendilhões e dos entreguistas é antiga, mas ganhou impulso no ano passado, quando golpearam a democracia e se apossaram do governo. Em 2016, ambicionaram aprovar na Câmara o projeto 4059, de 2012, que propõe acabar com qualquer limite para que estrangeiros comprem ou arrendem terras no Brasil. Não conseguiram. Agora, cogitam até de editar Medida Provisória, que tem força de lei e vigência imediata, para acelerar a entrega de nossas terras e de todas as demais riquezas que elas guardam.
Mais de 20 movimentos e entidades já assinaram manifesto denunciando que “a venda das terras vai beneficiar somente o grande capital nacional e internacional” e não resultará em “nenhum benefício para a agricultura do país, para a produção de alimentos saudáveis, para a preservação dos recursos naturais ou para a nossa economia”.
O Brasil rural foi alvo de uma invasão estrangeira entre 1994 e 2010. Hoje, ninguém sabe qual parcela do território brasileiro já está nas mãos do capital externo, sobretudo do capital financeiro. Mas é certo que os estrangeiros empreenderam uma corrida às terras da América Latina e da África nos últimos 10 anos. E, segundo o BIRD, já tomaram mais de 65 milhões de hectares nos países do hemisfério sul.
As ameaças dessa invasão ao Brasil são notórias e incluem, entre outras, o avanço da agricultura em áreas de proteção ambiental, o aumento da especulação imobiliária, o crescimento da venda ilegal de terras públicas, a lavagem de dinheiro, o aumento da grilagem de terras, a proliferação de “laranjas” na compra de terras e o aumento da biopirataria na Amazônia.
Então, resistir à ofensiva entreguista não é só uma exigência do interesse coletivo e do bem-comum. É uma exigência da soberania do Brasil.
* Patrus Ananias é deputado federal do PT-MG.
Ansiosos por atender o mais depressa possível seus patrocinadores, os serviçais dos donos do dinheiro se articulam e mobilizam para ferir a soberania nacional liberando, de qualquer maneira, a venda de terras, das águas e das riquezas minerais para os estrangeiros.
A sanha dos mercadores de terras, dos vendilhões e dos entreguistas é antiga, mas ganhou impulso no ano passado, quando golpearam a democracia e se apossaram do governo. Em 2016, ambicionaram aprovar na Câmara o projeto 4059, de 2012, que propõe acabar com qualquer limite para que estrangeiros comprem ou arrendem terras no Brasil. Não conseguiram. Agora, cogitam até de editar Medida Provisória, que tem força de lei e vigência imediata, para acelerar a entrega de nossas terras e de todas as demais riquezas que elas guardam.
Mais de 20 movimentos e entidades já assinaram manifesto denunciando que “a venda das terras vai beneficiar somente o grande capital nacional e internacional” e não resultará em “nenhum benefício para a agricultura do país, para a produção de alimentos saudáveis, para a preservação dos recursos naturais ou para a nossa economia”.
O Brasil rural foi alvo de uma invasão estrangeira entre 1994 e 2010. Hoje, ninguém sabe qual parcela do território brasileiro já está nas mãos do capital externo, sobretudo do capital financeiro. Mas é certo que os estrangeiros empreenderam uma corrida às terras da América Latina e da África nos últimos 10 anos. E, segundo o BIRD, já tomaram mais de 65 milhões de hectares nos países do hemisfério sul.
As ameaças dessa invasão ao Brasil são notórias e incluem, entre outras, o avanço da agricultura em áreas de proteção ambiental, o aumento da especulação imobiliária, o crescimento da venda ilegal de terras públicas, a lavagem de dinheiro, o aumento da grilagem de terras, a proliferação de “laranjas” na compra de terras e o aumento da biopirataria na Amazônia.
Então, resistir à ofensiva entreguista não é só uma exigência do interesse coletivo e do bem-comum. É uma exigência da soberania do Brasil.
* Patrus Ananias é deputado federal do PT-MG.
6 comentários:
Prezado General Villas Bôas, junte-se aos brasileiros democratas e NACIONALISTAS e ajude a:
ANULAR este IMPEDIMENTO FAJUTO !!!
... aprovado pelos brasileiros americanizados, corruptos e ENTREGUISTAS !!!
A nossa SOBERANIA já era ...
Concordo com o comentário de Anônimo, acima. Acrescento uma súplica ao Gen. Villas Bôas para se inspirar no nacionalismo do saudoso Marechal LOTT. Lembro que quando da disputa eleitoral para a presidência do Brasil entre JÂNIO QUADROS e LOTT, numa das musicas da campanha de LOTT a letra tinha um trecho que dizia assim: ...titio não ponha a mão na minha PETROBRAS.
GENERAL! É importante lembrar do final do juramento à BANDEIRA: ...CUJA HONRA, INTEGRIDADE E INSTITUÍÇÕES DEFENDEREI COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA. Os golpistas, agora, estão pretendendo lotear nossas terras.
Temos todos que reagir a sanha entreguista e antinacionalista destes golpistas que assola este pais!
Noslivramos de um deles o José serra,entrgou sua carta de demissão, alegou estar doente (desde q se submeteu a uma cirurgia na coluna), mas tem enfrentado muitas tempestades com sua forma autoritaria de conduzir seu ministério, la era a diplomacia ele é um político carrerista acostumado a agir nas sombras, nos bastidores.
Acaba de ser nomeado p pasta Osmar serralio do pmdb,mas nao da pra esperar muito deste governo oportunista
Boa tarde, Altamiro.
Gostaria de ter acesso a um artigo seu: O grande desafio do agronegócio no Brasil.
Mas não estou encontrando-o.
Você poderia me encaminhar um link para acesso?
Obrigado.
Marcelo Catharin.
Oi, Marcelo
Não escrevi este artigo.
Abraços
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