Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Saiu no PiG cheiroso:
Meirelles anuncia mais abertura e interesse do país em aderir à OCDE
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles enfatizou no G-20 que o Brasil está se movendo para uma maior abertura comercial e revelou que o país examinará a adesão à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico (OCDE), numa reviravolta na postura brasileira até recentemente.
Em contraste com os EUA no grupo das maiores nações desenvolvidas e emergentes, Meirelles disse que o Brasil é favorável à abertura comercial, com base na experiência de que o protecionismo foi negativo para o país.
Argumentou que setores que tiveram abertura maior no passado progrediram, porque puderam se modernizar e se tornar competidores internacionais de ponta.
O ministro destacou uma recente "medida unilateral importantíssima" de abertura do mercado brasileiro: a diminuição da exigência do percentual de conteúdo local, de 90% para 20% na média. "Vamos continuar discutindo - no contexto dos trabalhos intensos de reformas - a adoção de outras medidas, que [ainda] não foram decididas, para um maior fluxo de comércio exterior". Repetiu que mais importação gera mais exportação.
Indagado pelo Valor sobre eventuais cortes de tarifas de importação, Meirelles retrucou: "Estamos discutindo avançar inclusive nisso". Informou também que a Fazenda fará, no decorrer do ano, análise de todos os programas de isenções e subsídios na medida em que forem vencendo. Mas deixou claro que as decisões vão ser tomadas com calma, sem mudanças abruptas na economia. (...)
No Governo Lula, o Brasil entrou para o G-20.
As reuniões do G-20 serviam para exibir a nova musculatura do Brasil, com a política externa independente e altiva, sob a batuta do incomparável Celso Amorim.
Agora, o Meirelles, do BankBoston e presidente do Conselho (sic) do banco da Friboi, foi ao G-20 tirar os sapatos.
Com a ajuda do vendedor de seguros.
E do slogan:
Brasil com S! Crescimento, Justiça e Soberania
Saiu no PiG cheiroso:
Meirelles anuncia mais abertura e interesse do país em aderir à OCDE
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles enfatizou no G-20 que o Brasil está se movendo para uma maior abertura comercial e revelou que o país examinará a adesão à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico (OCDE), numa reviravolta na postura brasileira até recentemente.
Em contraste com os EUA no grupo das maiores nações desenvolvidas e emergentes, Meirelles disse que o Brasil é favorável à abertura comercial, com base na experiência de que o protecionismo foi negativo para o país.
Argumentou que setores que tiveram abertura maior no passado progrediram, porque puderam se modernizar e se tornar competidores internacionais de ponta.
O ministro destacou uma recente "medida unilateral importantíssima" de abertura do mercado brasileiro: a diminuição da exigência do percentual de conteúdo local, de 90% para 20% na média. "Vamos continuar discutindo - no contexto dos trabalhos intensos de reformas - a adoção de outras medidas, que [ainda] não foram decididas, para um maior fluxo de comércio exterior". Repetiu que mais importação gera mais exportação.
Indagado pelo Valor sobre eventuais cortes de tarifas de importação, Meirelles retrucou: "Estamos discutindo avançar inclusive nisso". Informou também que a Fazenda fará, no decorrer do ano, análise de todos os programas de isenções e subsídios na medida em que forem vencendo. Mas deixou claro que as decisões vão ser tomadas com calma, sem mudanças abruptas na economia. (...)
*****
Navalha
No Governo Lula, o Brasil entrou para o G-20.
As reuniões do G-20 serviam para exibir a nova musculatura do Brasil, com a política externa independente e altiva, sob a batuta do incomparável Celso Amorim.
Agora, o Meirelles, do BankBoston e presidente do Conselho (sic) do banco da Friboi, foi ao G-20 tirar os sapatos.
E pediu desculpas por ficar de costas.
Entregou a economia brasileira, "na contra-mão da História", como diziam os neolibelistas para atacar o Lula e a Dilma.
A mão da História, hoje, é a do Trump - queira ou não.
A do nacionalismo econômico, associado ao nacionalismo xenófobo e racista.
E o açougueiro do neolibelismo, o "vendedor de seguros" - é como, dizem, o Delfim Netto define o Meirelles - vai ao G-20 para:
- reduzir o conteúdo local de 90% para "20% na média"!
(Ah, quando havia a Fiesp, havia industriais brasileiros! Havia a Abimaq! Que saudades do Antônio Ermírio de Moraes!)
- e reduzir drasticamente as tarifas de importação.
Meirelles quer ser o FHC Brasif e está com saudades do Gustavo Franco.
Como se sabe, os dois, FHC Brasif e Gustavo Franco foram os melhores cabos eleitorais do Lula em 2002!
Mais eficientes que o Duda Mendonça!
Como disse o Lula em Monteiro, neste domingo 19/III, "se eu for candidato é para ganhar".
Ele já é candidato...
Entregou a economia brasileira, "na contra-mão da História", como diziam os neolibelistas para atacar o Lula e a Dilma.
A mão da História, hoje, é a do Trump - queira ou não.
A do nacionalismo econômico, associado ao nacionalismo xenófobo e racista.
E o açougueiro do neolibelismo, o "vendedor de seguros" - é como, dizem, o Delfim Netto define o Meirelles - vai ao G-20 para:
- reduzir o conteúdo local de 90% para "20% na média"!
(Ah, quando havia a Fiesp, havia industriais brasileiros! Havia a Abimaq! Que saudades do Antônio Ermírio de Moraes!)
- e reduzir drasticamente as tarifas de importação.
Meirelles quer ser o FHC Brasif e está com saudades do Gustavo Franco.
Como se sabe, os dois, FHC Brasif e Gustavo Franco foram os melhores cabos eleitorais do Lula em 2002!
Mais eficientes que o Duda Mendonça!
Como disse o Lula em Monteiro, neste domingo 19/III, "se eu for candidato é para ganhar".
Ele já é candidato...
Com a ajuda do vendedor de seguros.
E do slogan:
Brasil com S! Crescimento, Justiça e Soberania
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