Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Devastadora.
Não há nenhuma outra qualificação adequada, do ponto de vista da direita, para a pesquisa Datafolha publicada hoje sobre as intenções de voto presidencial em 2018.
Tanto que seu mais sincero e grosseiro porta-voz, o site de Diogo Mainardi, diz com todas as letras: “É preciso impedir a candidatura de Lula em 2018.”
Porque, mesmo depois de todo o carnaval de delações, o que surge, cristalino, é o aumento das preferências pelo voto no ex-presidente.
Nos cenários com Aécio e Alckmin concorrendo pelos tucanos, Lula sobre 4 ou 5 pontos, chegando a 30%. Seus adversários afundam, perdendo mais dois e três pontos sobre os resultados já terríveis do último levantamento, feito em dezembro passado, quando tinham 11 e 8%, respectivamente.
Como o Datafolha, à espera do “milagre Doria”, absteve-se de publicar resultados de pesquisas durante mais de 4 meses, não é possível saber se Lula até possa ter tido algum prejuízo, . Ou melhor, reduzido em parte seu crescimento.
Aliás, a ” grande esperança branca”, João Doria Junior, aparece com pífios 9%, nada para quem é apontado como “fenômeno” e conta, há quatro meses, com uma onipresença espalhafatosa em toda a mídia nacional. De Sérgio Moro, com o mesmo percentual, pode-se dizer o mesmo, embora o tempo de endeusamento pela mídia supere em muito o do falso rapaz paulistano.
Pior ainda porque, viu-se, não tomou os votos, cada vez mais sólidos, do pensamento selvagem representado por Jair Bolsonaro, que, embora politicamente seja seu pitbull, não lhes serve eleitoralmente, porque é a garantia de repugnar a maioria.
Sobre Marina Silva, nenhuma novidade. Segue, para usar uma palavra fora de moda, desmilinguindo-se. Por si mesma e pelo e, perdão pelo paradoxo, pela ausência que marca sua presença.
Temer, claro, dispensa comentários. Sua maior influência é negativa, sobre os tucanos que a ele se agarraram. Só serve, mesmo, como advertência para quem acha que vale a pena grudar-se com ele na votação da reforma previdenciária.
Lula passou por mais um sessão de sova e, como pão-de-ló, cresceu.
Ao ler a Folha, hoje, não serão poucos os conservadores não-transtornados de ódio que pararão para pensar que ele pode não ser um problema, mas uma alternativa para terminar-se a crise infinda do Brasil.
Está claro para quem quiser entender que só ele tem raízes profundas na alma brasileira e, por isso, sobrevive ao massacre de proporções nucleares a que o submeteram.
Devastadora.
Não há nenhuma outra qualificação adequada, do ponto de vista da direita, para a pesquisa Datafolha publicada hoje sobre as intenções de voto presidencial em 2018.
Tanto que seu mais sincero e grosseiro porta-voz, o site de Diogo Mainardi, diz com todas as letras: “É preciso impedir a candidatura de Lula em 2018.”
Porque, mesmo depois de todo o carnaval de delações, o que surge, cristalino, é o aumento das preferências pelo voto no ex-presidente.
Nos cenários com Aécio e Alckmin concorrendo pelos tucanos, Lula sobre 4 ou 5 pontos, chegando a 30%. Seus adversários afundam, perdendo mais dois e três pontos sobre os resultados já terríveis do último levantamento, feito em dezembro passado, quando tinham 11 e 8%, respectivamente.
Como o Datafolha, à espera do “milagre Doria”, absteve-se de publicar resultados de pesquisas durante mais de 4 meses, não é possível saber se Lula até possa ter tido algum prejuízo, . Ou melhor, reduzido em parte seu crescimento.
Aliás, a ” grande esperança branca”, João Doria Junior, aparece com pífios 9%, nada para quem é apontado como “fenômeno” e conta, há quatro meses, com uma onipresença espalhafatosa em toda a mídia nacional. De Sérgio Moro, com o mesmo percentual, pode-se dizer o mesmo, embora o tempo de endeusamento pela mídia supere em muito o do falso rapaz paulistano.
Pior ainda porque, viu-se, não tomou os votos, cada vez mais sólidos, do pensamento selvagem representado por Jair Bolsonaro, que, embora politicamente seja seu pitbull, não lhes serve eleitoralmente, porque é a garantia de repugnar a maioria.
Sobre Marina Silva, nenhuma novidade. Segue, para usar uma palavra fora de moda, desmilinguindo-se. Por si mesma e pelo e, perdão pelo paradoxo, pela ausência que marca sua presença.
Temer, claro, dispensa comentários. Sua maior influência é negativa, sobre os tucanos que a ele se agarraram. Só serve, mesmo, como advertência para quem acha que vale a pena grudar-se com ele na votação da reforma previdenciária.
Lula passou por mais um sessão de sova e, como pão-de-ló, cresceu.
Ao ler a Folha, hoje, não serão poucos os conservadores não-transtornados de ódio que pararão para pensar que ele pode não ser um problema, mas uma alternativa para terminar-se a crise infinda do Brasil.
Está claro para quem quiser entender que só ele tem raízes profundas na alma brasileira e, por isso, sobrevive ao massacre de proporções nucleares a que o submeteram.
0 comentários:
Postar um comentário