Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
A “República de Curitiba”, expressão que os ignorantes procuradores passaram a adotar com orgulho, sem entender que é uma sarcástica referência à “república do Galeão”, núcleo da conspiração lacerdista que levou Vargas ao suicídio, conseguiu mais uma proeza: assumiu o controle político do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Não foi tão difícil. A Lava Jato despejou, assim como Trump fez agora na Síria, um monte de mísseis sobre o TSE, na forma de delatores devidamente “preparados”, ou seja, previamente torturados, aterrorizados, e plenamente conscientes de quais histórias precisam contar para fugir às masmorras eternas de Sergio Moro.
Agora entende-se melhor, aliás, porque o TSE adiou o julgamento: é porque “the show must go on”. O show precisa continuar. E o julgamento do TSE tem de cozinhar a opinião pública por mais tempo, usando o processo para prejudicar o PT, com reflexos naturalmente para 2018. Quanto mais perto de 2018 acontecer o julgamento do TSE, melhor.
A Lava Jato transplantou-se para o TSE com todo o seu know-how de delações secretas, vazadas oportunamente à grande mídia, e com seu histórico de “pegadinhas” contra os alvos dos processos, aos quais se deixam, ou no escuro, sem saber do que estão sendo acusados, ou aos quais se dão apenas algumas horas ou dias para se defender.
A presença de João Santana no centro do espetáculo que a Lava jato agora encena no TSE é muito óbvia: ela subsidia a narrativa do golpe com a lenda de que Dilma não ganhou as eleições por causa de suas propostas, mas apenas pelo “marketing”.
É, mais uma vez, uma acusação surreal, porque todo o marketing do grande capital já tinha se aliado contra Dilma em 2014. E Dilma pode ser acusada de tudo, menos de “marketing”. Ao contrário: foi a presidenta que menos investiu em comunicação e marketing na história do mundo.
Ela ganhou as eleições em 2014 porque teve votos, não por causa de João Santana, cujo única missão era mostrar na TV as obras que Dilma tinha realizado ao longo de seu primeiro mandato e que, misteriosamente, jamais tinha informado à população.
A nova ofensiva midiática da Lava Jato, agora dentro do TSE, comprova duas coisas: que o núcleo do golpe está mesmo na Lava Jato, e que ele depende, essencialmente, do controle da narrativa.
A imprensa ainda vem fazer campanha contra a “pós-verdade” e “fake news”…
O que é efetivamente repugnante é a explícita tortura a que a Lava Jato impõe ao casal Santana, buscando, naturalmente, obter delações que ajudem a subsidiar a narrativa do golpe.
Nenhum marketeiro político jamais foi submetido a ameaça judicial tão brutal, de prisão em regime fechado, como as que pairam sobre o casal.
Nenhum marketeiro, em nenhum lugar do mundo, jamais teve que pagar uma fiança tão elevada, como aquela imposta à João Santana.
Sergio Moro quebrou o sigilo do casal e impôs uma fiança correspondente a praticamente tudo que o casal havia acumulado em décadas de trabalho.
*****
Do site da Dilma
Defesa de Dilma pede acesso às delações
Advogados querem ver o conteúdo dos depoimentos de João Santana, Monica Moura e André Santana antes de serem ouvidos em audiência pelo relator do caso
Os advogados da presidenta eleita Dilma Rousseff entraram com petição na noite de quinta-feira, 6, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir acesso às delações do jornalista João Santana, responsável pelo marketing da campanha de 2014, além de outros dois delatores, convocados a depor como testemunhas no processo que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer.
Os depoimentos devem ser tomados, provavelmente, na próxima semana. O relator do processo no TSE, ministro Herman Benjamin, ainda não marcou as audiências. A defesa quer tomar ciência do teor das delações de João Santana, Monica Moura e André Santana, homologadas esta semana pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribuna Federal, ministro Edson Fachin. Até agora, os depoimentos de Santana, a mulher e o funcionário de ambos não vieram a público e estão sob sigilo.
A defesa de Dilma invocou a Súmula Vinculante nº 14, do Supremo Tribunal Federal, para garantir o acesso prévio às delações de João Santana, Monica Moura e André Santana, ao menos 48 horas antes das audiências serem realizadas. Os advogados citam que, em inúmeros casos julgados pelo STF, foi garantido o acesso a depoimentos de delatores.
Os advogados citam, por exemplo, um processo em que o ministro Gilmar Mendes, atendendo a pedido do deputado estadual Fernando Capez, e de Celso de Mello (PET 5700), ao acolher pedido do atual chanceler Aloisio Nunes Ferreira. Ambos concederam acesso ao conteúdo das delações aos dois políticos.
ASSESSORIA DE IMPRENSA - DILMA ROUSSEFF
A “República de Curitiba”, expressão que os ignorantes procuradores passaram a adotar com orgulho, sem entender que é uma sarcástica referência à “república do Galeão”, núcleo da conspiração lacerdista que levou Vargas ao suicídio, conseguiu mais uma proeza: assumiu o controle político do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Não foi tão difícil. A Lava Jato despejou, assim como Trump fez agora na Síria, um monte de mísseis sobre o TSE, na forma de delatores devidamente “preparados”, ou seja, previamente torturados, aterrorizados, e plenamente conscientes de quais histórias precisam contar para fugir às masmorras eternas de Sergio Moro.
Agora entende-se melhor, aliás, porque o TSE adiou o julgamento: é porque “the show must go on”. O show precisa continuar. E o julgamento do TSE tem de cozinhar a opinião pública por mais tempo, usando o processo para prejudicar o PT, com reflexos naturalmente para 2018. Quanto mais perto de 2018 acontecer o julgamento do TSE, melhor.
A Lava Jato transplantou-se para o TSE com todo o seu know-how de delações secretas, vazadas oportunamente à grande mídia, e com seu histórico de “pegadinhas” contra os alvos dos processos, aos quais se deixam, ou no escuro, sem saber do que estão sendo acusados, ou aos quais se dão apenas algumas horas ou dias para se defender.
A presença de João Santana no centro do espetáculo que a Lava jato agora encena no TSE é muito óbvia: ela subsidia a narrativa do golpe com a lenda de que Dilma não ganhou as eleições por causa de suas propostas, mas apenas pelo “marketing”.
É, mais uma vez, uma acusação surreal, porque todo o marketing do grande capital já tinha se aliado contra Dilma em 2014. E Dilma pode ser acusada de tudo, menos de “marketing”. Ao contrário: foi a presidenta que menos investiu em comunicação e marketing na história do mundo.
Ela ganhou as eleições em 2014 porque teve votos, não por causa de João Santana, cujo única missão era mostrar na TV as obras que Dilma tinha realizado ao longo de seu primeiro mandato e que, misteriosamente, jamais tinha informado à população.
A nova ofensiva midiática da Lava Jato, agora dentro do TSE, comprova duas coisas: que o núcleo do golpe está mesmo na Lava Jato, e que ele depende, essencialmente, do controle da narrativa.
A imprensa ainda vem fazer campanha contra a “pós-verdade” e “fake news”…
O que é efetivamente repugnante é a explícita tortura a que a Lava Jato impõe ao casal Santana, buscando, naturalmente, obter delações que ajudem a subsidiar a narrativa do golpe.
Nenhum marketeiro político jamais foi submetido a ameaça judicial tão brutal, de prisão em regime fechado, como as que pairam sobre o casal.
Nenhum marketeiro, em nenhum lugar do mundo, jamais teve que pagar uma fiança tão elevada, como aquela imposta à João Santana.
Sergio Moro quebrou o sigilo do casal e impôs uma fiança correspondente a praticamente tudo que o casal havia acumulado em décadas de trabalho.
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Do site da Dilma
Defesa de Dilma pede acesso às delações
Advogados querem ver o conteúdo dos depoimentos de João Santana, Monica Moura e André Santana antes de serem ouvidos em audiência pelo relator do caso
Os advogados da presidenta eleita Dilma Rousseff entraram com petição na noite de quinta-feira, 6, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir acesso às delações do jornalista João Santana, responsável pelo marketing da campanha de 2014, além de outros dois delatores, convocados a depor como testemunhas no processo que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer.
Os depoimentos devem ser tomados, provavelmente, na próxima semana. O relator do processo no TSE, ministro Herman Benjamin, ainda não marcou as audiências. A defesa quer tomar ciência do teor das delações de João Santana, Monica Moura e André Santana, homologadas esta semana pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribuna Federal, ministro Edson Fachin. Até agora, os depoimentos de Santana, a mulher e o funcionário de ambos não vieram a público e estão sob sigilo.
A defesa de Dilma invocou a Súmula Vinculante nº 14, do Supremo Tribunal Federal, para garantir o acesso prévio às delações de João Santana, Monica Moura e André Santana, ao menos 48 horas antes das audiências serem realizadas. Os advogados citam que, em inúmeros casos julgados pelo STF, foi garantido o acesso a depoimentos de delatores.
Os advogados citam, por exemplo, um processo em que o ministro Gilmar Mendes, atendendo a pedido do deputado estadual Fernando Capez, e de Celso de Mello (PET 5700), ao acolher pedido do atual chanceler Aloisio Nunes Ferreira. Ambos concederam acesso ao conteúdo das delações aos dois políticos.
ASSESSORIA DE IMPRENSA - DILMA ROUSSEFF
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