Bárbara com Eduardo Cunha. Foto: Instagram /Reprodução |
Em maio passado, o jornal carioca Extra, pertencente ao Grupo Globo, publicou uma matéria de fofocas sobre a vida de luxo da filha do presidiário Eduardo Cunha e da jornalista Cláudia Cruz. O justiceiro Sergio Moro, com a sua obsessão doentia contra o ex-presidente Lula, talvez não tenha tido tempo para ler a reportagem. Até hoje, ele garantiu um tratamento especial à família do ex-presidente da Câmara Federal – responsável por aquela “sessão de horrores” que deu a largada ao processo de impeachment de Dilma Rousseff. Cláudia Cruz e seus filhos seguem gozando dos prazeres da vida, sem qualquer pressão do chefe da midiática Lava-Jato – talvez para evitar que Eduardo Cunha acelere a sua delação premiada. Vale conferir alguns trechos da reportagem do jornal Extra:
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Aos 19 anos, Bárbara Cruz da Cunha, filha de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e da jornalista Cláudia Cruz segue normalmente sua vida de luxo apesar da prisão do pai e do envolvimento da mãe na Lava Jato (ela foi absolvida apenas num dos processos). Em seu perfil no Instagram, a estudante de Publicidade e Propaganda compartilha fotos de looks e viagens, além de visitas a restaurantes sofisticados do Rio.
Com quase 30 mil seguidores na rede social, Bárbara ou Babu, seu apelido, diferentemente dos três irmãos do primeiro casamento de Cunha mantém seu perfil aberto e faz questão de compartilhar inúmeros momentos com o namorado, o publicitário Pedro Annecchini Bleuler, sócio de quatro empresas do ramo de engenharia. A mãe coruja sempre comenta as publicações românticas da filha com corações e aplausos.
Formada pela British School, Bárbara gasta seu inglês pelo mundo e nas legendas das fotos, mesmo quando come um mero sanduíche. Uma das viagens inesquecíveis da moça foi sua visita a Barbados, em 2015. Foi no Caribe que ela e a mãe encontraram paz, três meses após a citação de Cunha na Lava-Jato, em janeiro de 2015, e dele ir à CPI da Petrobras dizer que era inocente. A jovem sequer fica em cima do muro ao demonstrar orgulho do pai: “Homem da minha vida”.
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Sergio Moro, que foi tão implacável com os pedalinhos e o barco de latão do ex-presidente Lula e que agora tenta asfixiá-lo financeiramente, parece não se incomodar com a ostentação do clã Eduardo Cunha. Diferentemente do tratamento desumano dado à falecida Marisa Letícia, ele foi só gentilizas com a jornalista Cláudia Cruz, esposa do correntista suíço e ex-apresentadora da TV Globo. Durante vários meses, ele alegou não ter achado o endereço da ricaça para intimá-la a depor – uma desculpa bem esfarrapada. Na sequência, mesmo com o pedido dos procuradores para que ela fosse condenada “a cumprir pena em regime fechado” por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, o juiz Sergio Moro garantiu a sua liberdade.
Em documento protocolado na 13ª Vara Criminal da Justiça Federal do Paraná, em abril passado, o Ministério Público Federal sustentou que Cláudia Cruz foi beneficiária do esquema de corrupção da Petrobras ao manter conta no exterior abastecida com dinheiro de propina. Também alegou que a jornalista usou os valores para comprar artigos de luxo nos Estados Unidos, nos Emirados Árabes e na Europa, além de pagar as despesas familiares. “É claro que Cláudia Cruz, pessoa bem esclarecida, sempre teve conhecimento de que o salário de Eduardo Cunha, como servidor público, jamais seria capaz de manter o elevado padrão de vida por eles mantido”, afirmou o documento dos procuradores enviado ao “implacável” Sergio Moro.
Na ocasião, o MPF sustentou que “Cláudia Cruz não foi simples usuária dos valores, mas coautora de Eduardo Cunha em lavar os ativos mediante a manutenção de conta oculta com os valores espúrios, cuja abertura foi assinada por ela, bem como por converter os ativos criminosos em bens e serviços de altíssimo padrão”. Além de solicitar a sua imediata condenação, “em regime fechado”, o órgão estipulou uma multa de aproximadamente US$ 2 milhões para a esposa do presidiário. Diante deste risco, Eduardo Cunha ameaçou fazer a delação premiada e insinuou que contaria todos os podres da quadrilha que assaltou o poder. Mas o “juiz” garantiu a liberdade dos seus familiares, Michel Temer continua destruindo o país e a filha do correntista suíço segue curtindo a vida de luxo.
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Com quase 30 mil seguidores na rede social, Bárbara ou Babu, seu apelido, diferentemente dos três irmãos do primeiro casamento de Cunha mantém seu perfil aberto e faz questão de compartilhar inúmeros momentos com o namorado, o publicitário Pedro Annecchini Bleuler, sócio de quatro empresas do ramo de engenharia. A mãe coruja sempre comenta as publicações românticas da filha com corações e aplausos.
Formada pela British School, Bárbara gasta seu inglês pelo mundo e nas legendas das fotos, mesmo quando come um mero sanduíche. Uma das viagens inesquecíveis da moça foi sua visita a Barbados, em 2015. Foi no Caribe que ela e a mãe encontraram paz, três meses após a citação de Cunha na Lava-Jato, em janeiro de 2015, e dele ir à CPI da Petrobras dizer que era inocente. A jovem sequer fica em cima do muro ao demonstrar orgulho do pai: “Homem da minha vida”.
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Sergio Moro, que foi tão implacável com os pedalinhos e o barco de latão do ex-presidente Lula e que agora tenta asfixiá-lo financeiramente, parece não se incomodar com a ostentação do clã Eduardo Cunha. Diferentemente do tratamento desumano dado à falecida Marisa Letícia, ele foi só gentilizas com a jornalista Cláudia Cruz, esposa do correntista suíço e ex-apresentadora da TV Globo. Durante vários meses, ele alegou não ter achado o endereço da ricaça para intimá-la a depor – uma desculpa bem esfarrapada. Na sequência, mesmo com o pedido dos procuradores para que ela fosse condenada “a cumprir pena em regime fechado” por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, o juiz Sergio Moro garantiu a sua liberdade.
Em documento protocolado na 13ª Vara Criminal da Justiça Federal do Paraná, em abril passado, o Ministério Público Federal sustentou que Cláudia Cruz foi beneficiária do esquema de corrupção da Petrobras ao manter conta no exterior abastecida com dinheiro de propina. Também alegou que a jornalista usou os valores para comprar artigos de luxo nos Estados Unidos, nos Emirados Árabes e na Europa, além de pagar as despesas familiares. “É claro que Cláudia Cruz, pessoa bem esclarecida, sempre teve conhecimento de que o salário de Eduardo Cunha, como servidor público, jamais seria capaz de manter o elevado padrão de vida por eles mantido”, afirmou o documento dos procuradores enviado ao “implacável” Sergio Moro.
Na ocasião, o MPF sustentou que “Cláudia Cruz não foi simples usuária dos valores, mas coautora de Eduardo Cunha em lavar os ativos mediante a manutenção de conta oculta com os valores espúrios, cuja abertura foi assinada por ela, bem como por converter os ativos criminosos em bens e serviços de altíssimo padrão”. Além de solicitar a sua imediata condenação, “em regime fechado”, o órgão estipulou uma multa de aproximadamente US$ 2 milhões para a esposa do presidiário. Diante deste risco, Eduardo Cunha ameaçou fazer a delação premiada e insinuou que contaria todos os podres da quadrilha que assaltou o poder. Mas o “juiz” garantiu a liberdade dos seus familiares, Michel Temer continua destruindo o país e a filha do correntista suíço segue curtindo a vida de luxo.
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1 comentários:
Juiz auxiliar do Min. Félix Fischer, Genro de Paulo Medina (ainda não julgado pela venda de liminares - 6ª Vara Federal do RJ), assim comentou o Deputado Cunha (nada tendo feito o CNJ, já que entrou, por fraude ainda não apurada pelo MP, na magistratura do Paraná em 2007):
"...Vc Deputado, é um dos principais causadores desta crise politica que se passou em 2014. Vc Deputado, lobista dos interesses americanos e midiáticos do Brasil, vai pagar por tudo isso que esta causando a nação brasileira. Chegou sua hora Deputado.Vamos ver quem e mais forte agora, banda podre da politica! "
Utilizou a última frase em analogia à Operação Furacão, na qual muito se utilizou em relação à justiça e ai envolvimento do seu sogro que fora aposentado compulsoriamente pelo cnj.
https://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/procuradoria-pode-pedir-que-eduardo-cunha-seja-investigado-1.969796
p.s.: o site mineiro só admite que se comente com cadastro de rg e cpf nos termos lá publicados, confirmando a autoria.
Vale aprofundar.
https://encontrofortuito.blogspot.com/2018/08/serendipity-republic.html
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