O povo jamais despertará espontaneamente. Revoltas populares sem orientação programática, isso certamente pode vir a acontecer. Para que essas quase certas revoltas futuras, e que estão sendo semeadas no presente por políticas antissociais jamais vistas, não sejam espontaneistas, é necessário que os militantes da esquerda compreendam essa incapacidade de o cidadão comum alcançar, por si só, a consciência política que pode ser resumida na pergunta enfática do PHA "onde está o povão?". Os 90% de apoio ao Lula referidos por ele, PHA, na verdade eram apenas pedaços de percepções políticas longe de terem a consistência política de quem compreende a diferença entre o programa neoliberal e um programa desenvolvimentista que se disputam na sociedade. Por isso mesmo, trata-se de uma consciência fugaz, efêmera, que pode ser sustentada pela concepção economicista que sustentou os governos do PT e, em seguida, desaparecer: uma política economicista só consegue se sustentar em momentos de crescimento econômico, quando existem "restos do orçamento a distribuir". Afinal de contas, a joia da coroa das políticas sociais dos governos petistas, o Bosa Família, consumia recursos ínfimos para poderem ser considerados, de fato, um elemento integrante de uma política efetiva de distribuição de renda e, sobretudo, de desconcentração de renda em um país contado entre aqueles que mais exibe contrastes sociais marcantes. Voltando a questão central, a militância precisa, ela mesma que gosta de se considerar mais consciente que o povo, adquirir a consciência de que o povo só será despertado para uma luta consciente contra a plutocracia que intenta políticas de super exploração contra ele, povo, se a militância o ajudar nessa tarefa. Os militantes precisam urgentemente sair dessa bolha de masturbação intelectual em que se transformaram as redes sociais, para passar a integrar um plano organizado e pensado pelas Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo (sugerimos o convite a outras entidades como a CNBB) de educação política das grandes massas do povo, envolvendo ações culturais, manifestações, protestos, etc, mas sempre com o propósito de mobilizar, organizar e concientizar os trabalhadores e o povo. Esse deveria ser o eixo da luta de resistência contra a direita golpista. Aonde essa militância deve ser feita? Sugiro que procure no mapa a localização de Igrejas neopentecostais e pentecostais como um bom indicador de eficiência.
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O povo jamais despertará espontaneamente. Revoltas populares sem orientação programática, isso certamente pode vir a acontecer. Para que essas quase certas revoltas futuras, e que estão sendo semeadas no presente por políticas antissociais jamais vistas, não sejam espontaneistas, é necessário que os militantes da esquerda compreendam essa incapacidade de o cidadão comum alcançar, por si só, a consciência política que pode ser resumida na pergunta enfática do PHA "onde está o povão?". Os 90% de apoio ao Lula referidos por ele, PHA, na verdade eram apenas pedaços de percepções políticas longe de terem a consistência política de quem compreende a diferença entre o programa neoliberal e um programa desenvolvimentista que se disputam na sociedade. Por isso mesmo, trata-se de uma consciência fugaz, efêmera, que pode ser sustentada pela concepção economicista que sustentou os governos do PT e, em seguida, desaparecer: uma política economicista só consegue se sustentar em momentos de crescimento econômico, quando existem "restos do orçamento a distribuir". Afinal de contas, a joia da coroa das políticas sociais dos governos petistas, o Bosa Família, consumia recursos ínfimos para poderem ser considerados, de fato, um elemento integrante de uma política efetiva de distribuição de renda e, sobretudo, de desconcentração de renda em um país contado entre aqueles que mais exibe contrastes sociais marcantes. Voltando a questão central, a militância precisa, ela mesma que gosta de se considerar mais consciente que o povo, adquirir a consciência de que o povo só será despertado para uma luta consciente contra a plutocracia que intenta políticas de super exploração contra ele, povo, se a militância o ajudar nessa tarefa. Os militantes precisam urgentemente sair dessa bolha de masturbação intelectual em que se transformaram as redes sociais, para passar a integrar um plano organizado e pensado pelas Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo (sugerimos o convite a outras entidades como a CNBB) de educação política das grandes massas do povo, envolvendo ações culturais, manifestações, protestos, etc, mas sempre com o propósito de mobilizar, organizar e concientizar os trabalhadores e o povo. Esse deveria ser o eixo da luta de resistência contra a direita golpista. Aonde essa militância deve ser feita? Sugiro que procure no mapa a localização de Igrejas neopentecostais e pentecostais como um bom indicador de eficiência.
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