Por Altamiro Borges
Na edição desta semana, a revista Veja divulgou mais um áudio das obscenas conversas do diretor da JBS, Ricardo Saud, com seus comparsas no mundo do crime. É mais um petardo contra o cambaleante Aécio Neves – que já está morto politicamente, não pode mais curtir suas baladas noturnas e corre o risco de ser expurgado pelo próprio PSDB, o antro que ainda preside. Mas o áudio não atinge apenas o grão-tucano. De quebra, ele também deixa em apuros o site ultradireitista “O Antagonista”. Um de seus editores, o fascistoide Diogo Mainardi – que também trabalha na GloboNews –, talvez até peça prorrogação no seu autoexílio na aprazível Veneza.
No áudio “obtido com exclusividade” – uma cena que se repete no conluio entre Judiciário e mídia –, “Ricardo Saud conversa com Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo do senador afastado Aécio Neves, sobre as preocupações do grupo empresarial com pagamentos de caixa dois eleitoral realizados ao marqueteiro Paulo Vasconcelos, que comandou a campanha do tucano à Presidência da República em 2014. Segundo Saud, a JBS, uma das empresas do grupo J&F, pagou 12,3 milhões de reais ao marqueteiro. Apesar de Paulo Vasconcelos ter emitido notas fiscais em favor da JBS, nenhum serviço teria sido prestado, o que preocupava Saud”. O diálogo é descarado e devastador:
“Tem uma coisa que está me preocupando demais. O Paulo Vasconcelos vai sair chamuscado, você sabe, né? Eu paguei 12,3 milhões para ele de nota. Eu não tenho nenhum serviço desse cara. Não tem nada, zero”, afirma o lobista ao primo de Aécio Neves. Diante do relato, Fred, que foi um dos chefes de campanha do grão-tucano, não esconde seu medo. “Isso é grave. Tem que resolver isso”. Em outro trecho, Ricardo Saud expressa seu temor de que a Polícia Federal encontre os blocos de notas fiscais frias emitidas por Paulo Vasconcelos. “Semana que vem tem jeito de a gente encontrar o Paulo e a Andrea [irmã de Aécio]? Se derem uma batida lá e forem no talão de nota, vão pegar 12,3 milhões da JBS na data da campanha do Aécio sem nenhum serviço pra nóis [sic]. O que você acha que vai ser?”, afirma o executivo da empresa.
Na sequência, Ricardo Saud sugere uma mutreta para esquentar as notas, simulando a prestação de serviços do marqueteiro para a JBS. “Se ele quiser, eu dou pronto pra ele um vídeo ou um catálogo, produção interna nossa, e ele assina, faz de conta que ele fez... Por que ele não faz um contrato comigo? Vai ter que fazer retroativo dentro desse mês. Tem que resolver dentro desse mês”, afirma. O primo de Aécio Neves, que mais se parece um gaito, apoia o trambique: “Pode deixar”, diz Fred. Este novo áudio abala de vez a carreira do grão-tucano, que virou pó e não aspira mais nada. Mas também pode complicar a vida dos mercenários do "Antagonista", um site conhecido por suas posições de extrema-direita e que ainda posa de moralista.
Como revelou o Blog da Cidadania, editado pelo atento Eduardo Guimarães, uma das empresas de marketing de Paulo Vasconcelos, a Webcitizen, é uma das principais parceiras do Antagonista. Em abril de 2015, uma anta do site – talvez até o próprio Diogo Mainardi – confirmou a relação sinistra: “Prezados leitores. Não conseguimos distribuir a nossa newsletter. A Webcitizen, parceira do Antagonista, está tentando resolver o problema. Pedimos desculpas. Obrigado”. Será que os editores deste site fascista também terão que pedir desculpas pela grana ilegal recebida do publicitário de Aécio Neves? A conferir!
*****
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Na edição desta semana, a revista Veja divulgou mais um áudio das obscenas conversas do diretor da JBS, Ricardo Saud, com seus comparsas no mundo do crime. É mais um petardo contra o cambaleante Aécio Neves – que já está morto politicamente, não pode mais curtir suas baladas noturnas e corre o risco de ser expurgado pelo próprio PSDB, o antro que ainda preside. Mas o áudio não atinge apenas o grão-tucano. De quebra, ele também deixa em apuros o site ultradireitista “O Antagonista”. Um de seus editores, o fascistoide Diogo Mainardi – que também trabalha na GloboNews –, talvez até peça prorrogação no seu autoexílio na aprazível Veneza.
No áudio “obtido com exclusividade” – uma cena que se repete no conluio entre Judiciário e mídia –, “Ricardo Saud conversa com Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo do senador afastado Aécio Neves, sobre as preocupações do grupo empresarial com pagamentos de caixa dois eleitoral realizados ao marqueteiro Paulo Vasconcelos, que comandou a campanha do tucano à Presidência da República em 2014. Segundo Saud, a JBS, uma das empresas do grupo J&F, pagou 12,3 milhões de reais ao marqueteiro. Apesar de Paulo Vasconcelos ter emitido notas fiscais em favor da JBS, nenhum serviço teria sido prestado, o que preocupava Saud”. O diálogo é descarado e devastador:
“Tem uma coisa que está me preocupando demais. O Paulo Vasconcelos vai sair chamuscado, você sabe, né? Eu paguei 12,3 milhões para ele de nota. Eu não tenho nenhum serviço desse cara. Não tem nada, zero”, afirma o lobista ao primo de Aécio Neves. Diante do relato, Fred, que foi um dos chefes de campanha do grão-tucano, não esconde seu medo. “Isso é grave. Tem que resolver isso”. Em outro trecho, Ricardo Saud expressa seu temor de que a Polícia Federal encontre os blocos de notas fiscais frias emitidas por Paulo Vasconcelos. “Semana que vem tem jeito de a gente encontrar o Paulo e a Andrea [irmã de Aécio]? Se derem uma batida lá e forem no talão de nota, vão pegar 12,3 milhões da JBS na data da campanha do Aécio sem nenhum serviço pra nóis [sic]. O que você acha que vai ser?”, afirma o executivo da empresa.
Na sequência, Ricardo Saud sugere uma mutreta para esquentar as notas, simulando a prestação de serviços do marqueteiro para a JBS. “Se ele quiser, eu dou pronto pra ele um vídeo ou um catálogo, produção interna nossa, e ele assina, faz de conta que ele fez... Por que ele não faz um contrato comigo? Vai ter que fazer retroativo dentro desse mês. Tem que resolver dentro desse mês”, afirma. O primo de Aécio Neves, que mais se parece um gaito, apoia o trambique: “Pode deixar”, diz Fred. Este novo áudio abala de vez a carreira do grão-tucano, que virou pó e não aspira mais nada. Mas também pode complicar a vida dos mercenários do "Antagonista", um site conhecido por suas posições de extrema-direita e que ainda posa de moralista.
Como revelou o Blog da Cidadania, editado pelo atento Eduardo Guimarães, uma das empresas de marketing de Paulo Vasconcelos, a Webcitizen, é uma das principais parceiras do Antagonista. Em abril de 2015, uma anta do site – talvez até o próprio Diogo Mainardi – confirmou a relação sinistra: “Prezados leitores. Não conseguimos distribuir a nossa newsletter. A Webcitizen, parceira do Antagonista, está tentando resolver o problema. Pedimos desculpas. Obrigado”. Será que os editores deste site fascista também terão que pedir desculpas pela grana ilegal recebida do publicitário de Aécio Neves? A conferir!
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- Mainardi fugiu, sim, para atacar impunemente
1 comentários:
Todos golpistas corruptos grampeados. Mil provas contra os golpistas corruptos e o congresso ignoram, a "justiça" atrás dos pedalinhos e aluguéis do Lula! Grampo do Lula, "STF acovardado" e chamar Dilma de querida.
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