Por Bepe Damasco, em seu blog:
Com a desmoralização completa do poder Judiciário, inteiramente degradado depois de assumir de vez a condição de correia de transmissão dos interesses da elite mais retrógrada e antipovo do planeta, resta à esquerda a radicalização.
Não existe democracia com um Judiciário capaz de condenar sem provas e sem crime a maior liderança popular do país. Não é possível seguir respeitando as regras do jogo de uma democracia que já virou pó.
Além de confirmar a absurda e politizada sentença do juiz de piso Sérgio Moro, os militantes de direita travestidos de desembargadores do TRF-4 avançaram mais algumas casas na campanha sórdida contra Lula e aumentaram sua pena.
Em nenhum país democrático do planeta um processo repleto de falhas e arranjos velhacos feito sob medida para incriminar um réu prosperaria. Centenas de juristas do Brasil e do mundo inteiro têm essa opinião.
O editorial do New York Times deste 24 de janeiro sintetiza a repulsa mundial às atrocidades cometidas pelo sistema de justiça do Brasil com o apoio da cartel da mídia.
Chegamos em um ponto de não retorno no Brasil em que as instituições apodreceram e, pelo menos com a configuração de hoje, precisam ser expelidas. Não estou propondo que os partidos de esquerda, movimentos sociais e lutadores pela igualdade, inclusão e democracia abandonem as disputas eleitorais.
Mas é hora de debater com o povo e mobilizá-lo para novas formas de luta, algumas ainda não testadas no Brasil, como a desobediência civil. Lembro, por exemplo, com fonte de inspiração, da revolta popular que derrubou o Xá Reza Pahlavi, do Irã ,em 1979. A cada dia mais pessoas ocuparam as ruas de Teerã até que os pilares do governo autoritário ruíram.
No Brasil, existe capital político e massa crítica sobre a falência dos poderes do Estado suficientes para uma mudança de patamar nas lutas contra a espoliação da senzala pela Casa Grande. Aqui em Porto Alegre testemunhei uma alvissareira mudança de conjuntura, com gente do povo se somando às vanguardas sociais e políticas.
Agora é preciso combinar o esticamento da corda da candidatura de Lula até às últimas consequências com formas radicalizadas e inovadoras de luta. Mãos à obra!
Com a desmoralização completa do poder Judiciário, inteiramente degradado depois de assumir de vez a condição de correia de transmissão dos interesses da elite mais retrógrada e antipovo do planeta, resta à esquerda a radicalização.
Não existe democracia com um Judiciário capaz de condenar sem provas e sem crime a maior liderança popular do país. Não é possível seguir respeitando as regras do jogo de uma democracia que já virou pó.
Além de confirmar a absurda e politizada sentença do juiz de piso Sérgio Moro, os militantes de direita travestidos de desembargadores do TRF-4 avançaram mais algumas casas na campanha sórdida contra Lula e aumentaram sua pena.
Em nenhum país democrático do planeta um processo repleto de falhas e arranjos velhacos feito sob medida para incriminar um réu prosperaria. Centenas de juristas do Brasil e do mundo inteiro têm essa opinião.
O editorial do New York Times deste 24 de janeiro sintetiza a repulsa mundial às atrocidades cometidas pelo sistema de justiça do Brasil com o apoio da cartel da mídia.
Chegamos em um ponto de não retorno no Brasil em que as instituições apodreceram e, pelo menos com a configuração de hoje, precisam ser expelidas. Não estou propondo que os partidos de esquerda, movimentos sociais e lutadores pela igualdade, inclusão e democracia abandonem as disputas eleitorais.
Mas é hora de debater com o povo e mobilizá-lo para novas formas de luta, algumas ainda não testadas no Brasil, como a desobediência civil. Lembro, por exemplo, com fonte de inspiração, da revolta popular que derrubou o Xá Reza Pahlavi, do Irã ,em 1979. A cada dia mais pessoas ocuparam as ruas de Teerã até que os pilares do governo autoritário ruíram.
No Brasil, existe capital político e massa crítica sobre a falência dos poderes do Estado suficientes para uma mudança de patamar nas lutas contra a espoliação da senzala pela Casa Grande. Aqui em Porto Alegre testemunhei uma alvissareira mudança de conjuntura, com gente do povo se somando às vanguardas sociais e políticas.
Agora é preciso combinar o esticamento da corda da candidatura de Lula até às últimas consequências com formas radicalizadas e inovadoras de luta. Mãos à obra!
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