Por Jeferson Miola, em seu blog:
Comissário de Polícia era o cargo da autoridade policial designada pelos então intendentes do império português no Brasil no início do século 19, em seguida ao desembarque da família imperial em solo brasileiro.
Além das funções policiais e de polícia judiciária, o Comissário de Polícia gozava de enorme autoridade política e grande prestígio social, derivado do poder intimidatório e discricionário que detinha.
Com o tempo, o cargo passou a ser designado como Delegado de Polícia. Apesar da “modernização” do nome, o Comissário, enquanto figura policial dotada de poder político na sociedade, continuou exercendo influente poder político até meados do século passado.
O Comissário era uma espécie de capataz do intendente, do governador, do presidente e da autoridade constituída.
Era alguém sempre pronto a assegurar os interesses do governante que o nomeava, mesmo que indecentes e obscuros, corrupção, homicídios e crimes de qualquer índole. E era, também, quem executava a perseguição política e policial a adversários e opositores do governo ao qual servia.
O Comissário de Polícia era um personagem, enfim, compatível com aquele Brasil arcaico que existe ainda hoje, porque é da constituição atávica da oligarquia que manda e desmanda no país há 5 séculos.
Com a decisão de arquivar o inquérito que investiga a corrupção de longa data do usurpador Michel Temer no porto de Santos, o Comissário Fernando Segóvia confirma que a Polícia Federal [ou Comissariado] está em total sintonia com o espírito deste período de golpe de Estado e de ditadura jurídico-midiática, que fez o Brasil retroceder 2 séculos em menos de 2 anos.
Os encontros secretos e fora da agenda que Fernando Segóvia manteve com Michel Temer sem o acompanhamento do ministro da justiça, a quem o Comissário se subordina funcionalmente, é um fato inédito na história da república.
Temer seguiu direitinho a instrução de Aécio Neves. Flagrado em conversas telefônicas, o tucano defendia que o governo deveria nomear delegados da PF “amigos” para melar os inquéritos policiais que envolvem os integrantes da camarilha.
Temer, um corrupto que, embora medíocre, vil e ridículo, é bastante precavido; criou um Comissário de Polícia “para chamar de seu”.
Comissário de Polícia era o cargo da autoridade policial designada pelos então intendentes do império português no Brasil no início do século 19, em seguida ao desembarque da família imperial em solo brasileiro.
Além das funções policiais e de polícia judiciária, o Comissário de Polícia gozava de enorme autoridade política e grande prestígio social, derivado do poder intimidatório e discricionário que detinha.
Com o tempo, o cargo passou a ser designado como Delegado de Polícia. Apesar da “modernização” do nome, o Comissário, enquanto figura policial dotada de poder político na sociedade, continuou exercendo influente poder político até meados do século passado.
O Comissário era uma espécie de capataz do intendente, do governador, do presidente e da autoridade constituída.
Era alguém sempre pronto a assegurar os interesses do governante que o nomeava, mesmo que indecentes e obscuros, corrupção, homicídios e crimes de qualquer índole. E era, também, quem executava a perseguição política e policial a adversários e opositores do governo ao qual servia.
O Comissário de Polícia era um personagem, enfim, compatível com aquele Brasil arcaico que existe ainda hoje, porque é da constituição atávica da oligarquia que manda e desmanda no país há 5 séculos.
Com a decisão de arquivar o inquérito que investiga a corrupção de longa data do usurpador Michel Temer no porto de Santos, o Comissário Fernando Segóvia confirma que a Polícia Federal [ou Comissariado] está em total sintonia com o espírito deste período de golpe de Estado e de ditadura jurídico-midiática, que fez o Brasil retroceder 2 séculos em menos de 2 anos.
Os encontros secretos e fora da agenda que Fernando Segóvia manteve com Michel Temer sem o acompanhamento do ministro da justiça, a quem o Comissário se subordina funcionalmente, é um fato inédito na história da república.
Temer seguiu direitinho a instrução de Aécio Neves. Flagrado em conversas telefônicas, o tucano defendia que o governo deveria nomear delegados da PF “amigos” para melar os inquéritos policiais que envolvem os integrantes da camarilha.
Temer, um corrupto que, embora medíocre, vil e ridículo, é bastante precavido; criou um Comissário de Polícia “para chamar de seu”.
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