Do blog Nocaute:
As negociações para privatizar o Aquífero Guarani avançam. A segunda maior reserva de água doce do mundo se estende pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O governo Temer e transnacionais, como a Coca-Cola e a Nestlé, estariam discutindo uma forma que garanta aos conglomerados o direito exclusivo ao aquífero e à venda da água.
A movimentação chamou especial atenção no Fórum Econômico Mundial de Davos deste ano, no qual teriam ocorrido conversas privadas entre Michel Temer e um grupo de executivos interessados no aquífero, incluindo o CEO da Nestle Paul Bulcke, o CEO da Anheuser-Busch InBen (um braço da AmBev, controlada pelo brasileiro Jorge Paulo Lemann) Carlos Brito, o CEO da Coca-Cola James Quincy e o CEO da Dow Chemical Andrew Leveris.
Segundo matéria de Franklin Frederick, publicada pelo Brasil de Fato, essas empresas fazem parte do 2030WRG (2030 Water Resources Group), um consórcio transacional que pretende privatizar a água de países em desenvolvimento.
De acordo com reportagem do Correio do Brasil, as negociações entre o governo brasileiro e as empresas para privatizar o aquífero começaram antes mesmo do impeachment da ex-presidenta Dilma. Segundo um funcionário da Agência Nacional de Água, uma audiência pública sobre o assunto foi adiada no mesmo dia em que o processo de impeachment começou, para esperar Temer tomar posse.
Segundo matéria do MPN News, os governos da Argentina e do Paraguai concordaram em ceder a exploração da reserva a empresas por 100 anos – o Uruguai foi o único país a negar a permissão.
A pressão para privatizar o aquífero acontece em meio à crescente presença do Pentágono na região.
Em maio de 2016, o governo do presidente argentino, Mauricio Macri, permitiu que as Forças Armadas dos EUA construíssem uma base na região da tríplice fronteira, onde Argentina, Brasil e Paraguai se encontram, que fica em cima da reserva. Os EUA sempre alegaram que a área é estratégica para o combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo – algo visto por muitos como um pretexto para construírem uma base militar no local e controlar a água.
As negociações para privatizar o Aquífero Guarani avançam. A segunda maior reserva de água doce do mundo se estende pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O governo Temer e transnacionais, como a Coca-Cola e a Nestlé, estariam discutindo uma forma que garanta aos conglomerados o direito exclusivo ao aquífero e à venda da água.
A movimentação chamou especial atenção no Fórum Econômico Mundial de Davos deste ano, no qual teriam ocorrido conversas privadas entre Michel Temer e um grupo de executivos interessados no aquífero, incluindo o CEO da Nestle Paul Bulcke, o CEO da Anheuser-Busch InBen (um braço da AmBev, controlada pelo brasileiro Jorge Paulo Lemann) Carlos Brito, o CEO da Coca-Cola James Quincy e o CEO da Dow Chemical Andrew Leveris.
Segundo matéria de Franklin Frederick, publicada pelo Brasil de Fato, essas empresas fazem parte do 2030WRG (2030 Water Resources Group), um consórcio transacional que pretende privatizar a água de países em desenvolvimento.
De acordo com reportagem do Correio do Brasil, as negociações entre o governo brasileiro e as empresas para privatizar o aquífero começaram antes mesmo do impeachment da ex-presidenta Dilma. Segundo um funcionário da Agência Nacional de Água, uma audiência pública sobre o assunto foi adiada no mesmo dia em que o processo de impeachment começou, para esperar Temer tomar posse.
Segundo matéria do MPN News, os governos da Argentina e do Paraguai concordaram em ceder a exploração da reserva a empresas por 100 anos – o Uruguai foi o único país a negar a permissão.
A pressão para privatizar o aquífero acontece em meio à crescente presença do Pentágono na região.
Em maio de 2016, o governo do presidente argentino, Mauricio Macri, permitiu que as Forças Armadas dos EUA construíssem uma base na região da tríplice fronteira, onde Argentina, Brasil e Paraguai se encontram, que fica em cima da reserva. Os EUA sempre alegaram que a área é estratégica para o combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo – algo visto por muitos como um pretexto para construírem uma base militar no local e controlar a água.
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