Por Jeferson Miola, em seu blog:
A reportagem do Jornal Nacional que noticiou a cirurgia para reparação da fratura do 5º metatarso do dedinho do pé direito do jogador Neymar é o retrato fiel da sociedade mercantilista, que celebriza e espetaculariza o fútil e aliena o povo em relação aos seus problemas reais.
Antes de um ser humano, Neymar é tratado como uma imagem [certas religiões também cultuam e exploram as imagens de seus ícones] que gera negócios que movimentam milhões e milhões de dólares no mercado esportivo e publicitário mundial.
A cobertura de toda a imprensa – não só a Globo, mas inclusive a mídia internacional – é a homenagem a uma visão de mundo ridícula, elitista, esvaziada de conteúdo da vida real.
Enquanto vertiam os 2 minutos e 23 segundos do Jornal Nacional de sábado 3 de março na reportagem sobre a glamorosa cirurgia do 5º metatarso do dedinho do pé direito do Neymar, o Brasil separava aproximadamente R$ 4,2 milhões do seu orçamento público – em apenas 2 minutos e 23 segundos – para pagar juros e amortizar a dívida indecente, que compromete 43% do orçamento brasileiro e impede que milhões de brasileiros recebam atendimento básico pelo SUS.
O Brasil não precisa de serviços padrão-FIFA, como pediam cinicamente os coxinhas nas controvertidas jornadas de 2013.
O Brasil precisa enfrentar seus reais problemas. E o maior deles, que consome 43% dos impostos arrecadados, é o pornográfico sistema da dívida pública, que propiciou lucro líquido de R$ 24,9 bilhões só ao Itaú em 2017 e que, para assegurar a ganância dos banqueiros, levou centenas de milhares de brasileiros à dor e ao sofrimento por falta do mesmo acesso que o Neymar tem aos serviços de saúde para consertar o 5º metatarso do dedinho do pé direito.
Todo ser humano que tem o 5º metatarso do dedinho do pé direito tem o mesmo direito ao atendimento digno e humanizado.
A reportagem do Jornal Nacional que noticiou a cirurgia para reparação da fratura do 5º metatarso do dedinho do pé direito do jogador Neymar é o retrato fiel da sociedade mercantilista, que celebriza e espetaculariza o fútil e aliena o povo em relação aos seus problemas reais.
Antes de um ser humano, Neymar é tratado como uma imagem [certas religiões também cultuam e exploram as imagens de seus ícones] que gera negócios que movimentam milhões e milhões de dólares no mercado esportivo e publicitário mundial.
A cobertura de toda a imprensa – não só a Globo, mas inclusive a mídia internacional – é a homenagem a uma visão de mundo ridícula, elitista, esvaziada de conteúdo da vida real.
Enquanto vertiam os 2 minutos e 23 segundos do Jornal Nacional de sábado 3 de março na reportagem sobre a glamorosa cirurgia do 5º metatarso do dedinho do pé direito do Neymar, o Brasil separava aproximadamente R$ 4,2 milhões do seu orçamento público – em apenas 2 minutos e 23 segundos – para pagar juros e amortizar a dívida indecente, que compromete 43% do orçamento brasileiro e impede que milhões de brasileiros recebam atendimento básico pelo SUS.
O Brasil não precisa de serviços padrão-FIFA, como pediam cinicamente os coxinhas nas controvertidas jornadas de 2013.
O Brasil precisa enfrentar seus reais problemas. E o maior deles, que consome 43% dos impostos arrecadados, é o pornográfico sistema da dívida pública, que propiciou lucro líquido de R$ 24,9 bilhões só ao Itaú em 2017 e que, para assegurar a ganância dos banqueiros, levou centenas de milhares de brasileiros à dor e ao sofrimento por falta do mesmo acesso que o Neymar tem aos serviços de saúde para consertar o 5º metatarso do dedinho do pé direito.
Todo ser humano que tem o 5º metatarso do dedinho do pé direito tem o mesmo direito ao atendimento digno e humanizado.
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