Editorial do site Vermelho:
É difícil encontrar na história da República um governo tão desmoralizado quanto o chefiado por Michel Temer.
Desmoralização que ficou exposta, mais uma vez, nos últimos dias, quando o presidente usurpador tentou em vão demonstrar controle sobre a grave crise que sua própria política irresponsável de preços, praticada pela Petrobras, provocou e colocou o país à beira do colapso.
A raiz dessa desmoralização é a evidente falta de legitimidade do presidente golpista, abandonado inclusive por setores da classe dominante que conspiraram pelo assalto ao poder, em 2016. Setores empresariais aturdidos pela grave crise econômica causada pela política de favorecimento exclusivo aos especuladores financeiros e aos patrões estrangeiros do golpe de 2016, principalmente os Estados Unidos, que abocanham sofregamente parcelas cada vez maiores do patrimônio público, como a Petrobras, e das riquezas brasileiras, como o pré-sal.
No fundo do poço de sua insignificância, que é medida pelos meros 4% de apoio ao seu desgoverno, registrados pelas pesquisas de opinião, o presidente se esforça para manter um discurso de aparente normalidade. Age como alguém que, preso nas chamas de um incêndio que provocou, acende um cigarro e tenta demonstrar tranquilidade.
Não faltam exemplos de governos ilegítimos na história da República. Os mais candentes talvez sejam os governos dos generais após o golpe de 1964. Que basearam sua tentativa de legitimação na força das armas, como admitiu no Ato Institucional nº 2: “Em nome da revolução vitoriosa”.
Bravatas são se traduzem em legitimidade. Os governos dos generais duraram muito tempo – 21 anos –, até que a ilegitimidade daqueles governos antinacionais e antipopulares ganhasse as massas e varresse a ditadura do cenário político brasileiro. Com o atual inquilino do Palácio do Planalto a história foi mais rápida e, no curso da greve dos caminhoneiros, proliferam noticias sombrias de transformação da crise social e econômica em grave crise política, havendo inclusive aqueles que, no campo antidemocrático, tentam pescar em águas turvas, e sonham em cancelar a eleição presidencial de outubro de 2018.
Não existe a possibilidade de uma saída aventureira para a crise que resultou do golpe de 2016. Qualquer saída à margem da legalidade e da institucionalidade vai acrescentar maiores camadas de ilegitimidade a qualquer governo que surja dela. O caminho para o fim da crise é o respeito à legalidade, a volta do crescimento econômico, com empregos e distribuição de renda que beneficie o conjunto da nação. É o urgente restabelecimento da soberania nacional e a devolução do patrimônio brasileiro e das riquezas nacionais a seus verdadeiros donos – os brasileiros que só nas urnas, e apenas através delas, podem decidir os rumos que o país vai trilhar.
O governo ilegítimo de Michel Temer surgiu, em desrespeito à lei e à democracia, da conspiração golpista dos setores mais reacionários e direitistas. A crise que o país vive nesta semana de verdadeira desorganização da vida nacional, é consequência direta das medidas antidemocráticas, antipopulares e antinacionais impostas pelo governo golpista, que paralisou a economia e impôs seu pesado custo (traduzido entre outras coisas nos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel) ao povo e aos trabalhadores. Esta é a história de uma crise anunciada, desde as primeiras horas deste governo que favorece apenas ao grande capital, brasileiro e estrangeiro.
O reverso desta crise é o amplo e pleno restabelecimento da lei, da democracia e do respeito aos direitos sociais, políticos e democráticos dos brasileiros.
É difícil encontrar na história da República um governo tão desmoralizado quanto o chefiado por Michel Temer.
Desmoralização que ficou exposta, mais uma vez, nos últimos dias, quando o presidente usurpador tentou em vão demonstrar controle sobre a grave crise que sua própria política irresponsável de preços, praticada pela Petrobras, provocou e colocou o país à beira do colapso.
A raiz dessa desmoralização é a evidente falta de legitimidade do presidente golpista, abandonado inclusive por setores da classe dominante que conspiraram pelo assalto ao poder, em 2016. Setores empresariais aturdidos pela grave crise econômica causada pela política de favorecimento exclusivo aos especuladores financeiros e aos patrões estrangeiros do golpe de 2016, principalmente os Estados Unidos, que abocanham sofregamente parcelas cada vez maiores do patrimônio público, como a Petrobras, e das riquezas brasileiras, como o pré-sal.
No fundo do poço de sua insignificância, que é medida pelos meros 4% de apoio ao seu desgoverno, registrados pelas pesquisas de opinião, o presidente se esforça para manter um discurso de aparente normalidade. Age como alguém que, preso nas chamas de um incêndio que provocou, acende um cigarro e tenta demonstrar tranquilidade.
Não faltam exemplos de governos ilegítimos na história da República. Os mais candentes talvez sejam os governos dos generais após o golpe de 1964. Que basearam sua tentativa de legitimação na força das armas, como admitiu no Ato Institucional nº 2: “Em nome da revolução vitoriosa”.
Bravatas são se traduzem em legitimidade. Os governos dos generais duraram muito tempo – 21 anos –, até que a ilegitimidade daqueles governos antinacionais e antipopulares ganhasse as massas e varresse a ditadura do cenário político brasileiro. Com o atual inquilino do Palácio do Planalto a história foi mais rápida e, no curso da greve dos caminhoneiros, proliferam noticias sombrias de transformação da crise social e econômica em grave crise política, havendo inclusive aqueles que, no campo antidemocrático, tentam pescar em águas turvas, e sonham em cancelar a eleição presidencial de outubro de 2018.
Não existe a possibilidade de uma saída aventureira para a crise que resultou do golpe de 2016. Qualquer saída à margem da legalidade e da institucionalidade vai acrescentar maiores camadas de ilegitimidade a qualquer governo que surja dela. O caminho para o fim da crise é o respeito à legalidade, a volta do crescimento econômico, com empregos e distribuição de renda que beneficie o conjunto da nação. É o urgente restabelecimento da soberania nacional e a devolução do patrimônio brasileiro e das riquezas nacionais a seus verdadeiros donos – os brasileiros que só nas urnas, e apenas através delas, podem decidir os rumos que o país vai trilhar.
O governo ilegítimo de Michel Temer surgiu, em desrespeito à lei e à democracia, da conspiração golpista dos setores mais reacionários e direitistas. A crise que o país vive nesta semana de verdadeira desorganização da vida nacional, é consequência direta das medidas antidemocráticas, antipopulares e antinacionais impostas pelo governo golpista, que paralisou a economia e impôs seu pesado custo (traduzido entre outras coisas nos preços do gás de cozinha, da gasolina e do diesel) ao povo e aos trabalhadores. Esta é a história de uma crise anunciada, desde as primeiras horas deste governo que favorece apenas ao grande capital, brasileiro e estrangeiro.
O reverso desta crise é o amplo e pleno restabelecimento da lei, da democracia e do respeito aos direitos sociais, políticos e democráticos dos brasileiros.
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