Curitiba, 01/5/18. Foto: Ricardo Stuckert |
A tarefa mais importante deste 1º de Maio é estragar o festim diabólico e preparar a derrota dos inimigos da democracia, da nação e do povo – foi assim que a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, descreveu a comemoração do Dia Internacional do Trabalhador neste ano.
Foi uma comemoração memorável, marcada pela denúncia dos malefícios da contrarreforma trabalhista imposta pelo governo golpista de Michel Temer, pelo corte dos direitos duramente conquistados pelos trabalhadores. Foi marcado pela lembrança dos 75 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), completados nesta data, legislação progressista rasgada pelo governo antipopular. E pela exigência da libertação e respeito aos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba, desde o dia 7 de abril.
Estas duas bandeiras principais – a denúncia da reacionária contrarreforma trabalhista, e a exigência de Lula Livre –, estiveram nas bocas e nos corações dos milhares brasileiros que saíram às ruas neste 1º de Maio, em todas as capitais e em centenas de cidades brasileiras. Manifestação sintetizada em Curitiba que, nesta terça-feira de festa e de luta, se transformou na capital brasileira da resistência democrática. Um dia de tristeza e também de esperança, como disse o ex-presidente Lula na mensagem aos brasileiros com que respondeu ao “bom dia” que os 40 mil manifestantes de Curitiba lhe endereçaram.
Esperança reforçada pela unidade do movimento sindical, do conjunto dos movimentos sociais, da esquerda e das forças progressistas e avançadas em todo o país.
Foi a primeira vez desde o fim da ditadura, em 1985, que as sete maiores centrais sindicais se uniram em torno de reivindicações específicas dos trabalhadores e de uma bandeira política de grande significado, a defesa da democracia, neste 1º de Maio que foi “fruto da maturidade política” dos trabalhadores, dos democratas e progressistas.
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