Cenas do estado de exceção defendido pelo Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF):
1- A Polícia Federal arma uma investigação contra o chefe de gabinete do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina porque, em um evento em protesto com a invasão do campus pela PF, ele deu uma entrevista tendo ao fundo um cartaz de críticas à operação.
2- PF da Força Tarefa da Lava Jato montam uma industria da indenização. Qualquer crítica respondem com um processo, julgado por um juiz federal de Curitiba que invariavelmente termina em condenações pecuniárias do crítico.
3- Um procurador Estadual do Ministério Público do Rio de Janeiro entra no presídio, sem comunicação prévia, vai à cela do ex-governador Sérgio Cabral e dá uma carteirada gratuita, meramente para mostrar poder. O ex-governador reage e é enviado para uma solitária.
4- Um delegado da PF aparece no Fantástico com a suspeita de ter denunciado uma faxineira por roubo de chocolate. O G1 solta uma matéria informativa. Alguns blogs repetem, Explodem condenações para os blogs indicarem o delegado em quantias superiores a R$ 10 mil.
5- No interior, espoucam notícias de promotores se comportando como autoridades maiores e promovendo perseguições políticas, como é o caso de São João da Boa Vista.
Este é o mundo novo preconizado por Barroso.
Mas, como ele disse em palestra recente para a Globo: “O retrato atual é ruim, mas o futuro é promissor”.
Promissor para a República de Vichi que se instalou no Supremo.
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