Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Se a pesquisa nacional do Ibope já trouxe más notícias para o tucano Geraldo Alckmin, cada vez mais longe do segundo turno, os números de São Paulo, estado que ele governou por quatro mandatos, são ainda piores.
Enquanto Jair Bolsonaro subiu de 23% para 30% em relação à pesquisa anterior, Alckmin caiu de 18% para 13%, agora empatado com Fernando Haddad, que tinha apenas 7% na semana passada.
Para completar, na mesma pesquisa, o candidato do PSDB a governador, João Doria, está atrás do empresário Paulo Skaf, do MDB de Temer, nos dois turnos.
No segundo turno, Skaf derrotaria Doria por 38% a 34%.
Rejeitado por 32% dos eleitores, depois de abandonar a prefeitura de São Paulo com apenas 15 meses de mandato, Doria centrou sua campanha contra Skaf acusando-o de ser o candidato de Temer, mas o presidente campeão mundial de rejeição revidou, lembrando o verão passado:
“Você, inúmeras vezes, elogiou meu governo e já veio pedir meu auxílio”.
De fato, na última entrevista que fiz com Doria, no Jornal da Record News, o então prefeito, que já estava se lançando para presidente, quando lhe perguntei qual seria seu programa econômico, respondeu que seria o mesmo de Temer.
O desmanche de Geraldo Alckmin em São Paulo lembra o que aconteceu em 2014 com Aécio Neves, que perdeu a eleição presidencial em Minas Gerais, onde tomou uma surra de Dilma no Estado que governou por oito anos.
Em São Paulo, estado governado pelo PSDB há 24 anos, Bolsonaro abriu uma dianteira de 17 pontos sobre Alckmin, o que praticamente inviabiliza sua reação na campanha presidencial.
Se não consegue ganhar nem em São Paulo, uma capitania hereditária também conhecida como Tucanistão, onde o partido controla os três poderes com mão de ferro, como Alckmin vai tirar votos de Bolsonaro nos outros estados?
Na campanha da TV, o candidato tucano centrou a propaganda nas suas obras em São Paulo, prometendo repetir o modelo no resto do país, mas parece que isso mais lhe tirou do que deu votos nacionais.
Será este o triste fim do Tucanistão, principal reduto do antipetismo no país, onde o partido de Lula jamais derrotou o PSDB nas eleições para governador?
Que fase!
Vida que segue.
Enquanto Jair Bolsonaro subiu de 23% para 30% em relação à pesquisa anterior, Alckmin caiu de 18% para 13%, agora empatado com Fernando Haddad, que tinha apenas 7% na semana passada.
Para completar, na mesma pesquisa, o candidato do PSDB a governador, João Doria, está atrás do empresário Paulo Skaf, do MDB de Temer, nos dois turnos.
No segundo turno, Skaf derrotaria Doria por 38% a 34%.
Rejeitado por 32% dos eleitores, depois de abandonar a prefeitura de São Paulo com apenas 15 meses de mandato, Doria centrou sua campanha contra Skaf acusando-o de ser o candidato de Temer, mas o presidente campeão mundial de rejeição revidou, lembrando o verão passado:
“Você, inúmeras vezes, elogiou meu governo e já veio pedir meu auxílio”.
De fato, na última entrevista que fiz com Doria, no Jornal da Record News, o então prefeito, que já estava se lançando para presidente, quando lhe perguntei qual seria seu programa econômico, respondeu que seria o mesmo de Temer.
O desmanche de Geraldo Alckmin em São Paulo lembra o que aconteceu em 2014 com Aécio Neves, que perdeu a eleição presidencial em Minas Gerais, onde tomou uma surra de Dilma no Estado que governou por oito anos.
Em São Paulo, estado governado pelo PSDB há 24 anos, Bolsonaro abriu uma dianteira de 17 pontos sobre Alckmin, o que praticamente inviabiliza sua reação na campanha presidencial.
Se não consegue ganhar nem em São Paulo, uma capitania hereditária também conhecida como Tucanistão, onde o partido controla os três poderes com mão de ferro, como Alckmin vai tirar votos de Bolsonaro nos outros estados?
Na campanha da TV, o candidato tucano centrou a propaganda nas suas obras em São Paulo, prometendo repetir o modelo no resto do país, mas parece que isso mais lhe tirou do que deu votos nacionais.
Será este o triste fim do Tucanistão, principal reduto do antipetismo no país, onde o partido de Lula jamais derrotou o PSDB nas eleições para governador?
Que fase!
Vida que segue.
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