Do site Brasil Debate:
Um servidor público deve pensar duas vezes antes de votar em Jair Bolsonaro. O candidato à Presidência pelo PSL, em meio a tantas declarações polêmicas, já defendeu a exoneração em massa de funcionários públicos. Em entrevista para o The New York Times no começo dos anos 1990, dizia que admirava o governo de Alberto Fujimori, declarando que “a Fujimorização é a saída para o Brasil”.
Referia-se à demissão de 400 mil funcionários públicos e outras políticas do governo peruano que promoveu o chamado “autogolpe”, quando dissolveu o Congresso e enquadrou o Poder Judiciário, o Ministério Público em colaboração com as Forças Armadas.
Recentemente, o candidato fez referência a colocar um“ponto final em todo ativismo no Brasil” e ainda disse que a questão ideológica é tão ou mais grave que a corrupção, o que pode sinalizar para perseguições políticas de servidores públicos e exonerações.Essa perseguição política pode não afetar diretamente a todos, mas certamente vai contaminar o ambiente de trabalho dos servidores.
Além disso, nesse segundo turno já afirmou que o funcionalismo público é o grande problema da Previdência e propôs “acabar com as incorporações (gratificações entre outros)” .
Os ataques ao funcionalismo público não param por aí. As privatizações dos serviços públicos, das universidades e das empresas estatais são centrais no seu projeto econômico, defendido pelo economista ultraliberal Paulo Guedes, e acarretaria enormes perdas de direito trabalhista entre os servidores públicos e do atendimento à população como um todo.
As tentativas do candidato de amenizar o discurso não apagam o histórico de afirmações que devem pelo menos, acender um sinal de alerta.
Um servidor público deve pensar duas vezes antes de votar em Jair Bolsonaro. O candidato à Presidência pelo PSL, em meio a tantas declarações polêmicas, já defendeu a exoneração em massa de funcionários públicos. Em entrevista para o The New York Times no começo dos anos 1990, dizia que admirava o governo de Alberto Fujimori, declarando que “a Fujimorização é a saída para o Brasil”.
Referia-se à demissão de 400 mil funcionários públicos e outras políticas do governo peruano que promoveu o chamado “autogolpe”, quando dissolveu o Congresso e enquadrou o Poder Judiciário, o Ministério Público em colaboração com as Forças Armadas.
Recentemente, o candidato fez referência a colocar um“ponto final em todo ativismo no Brasil” e ainda disse que a questão ideológica é tão ou mais grave que a corrupção, o que pode sinalizar para perseguições políticas de servidores públicos e exonerações.Essa perseguição política pode não afetar diretamente a todos, mas certamente vai contaminar o ambiente de trabalho dos servidores.
Além disso, nesse segundo turno já afirmou que o funcionalismo público é o grande problema da Previdência e propôs “acabar com as incorporações (gratificações entre outros)” .
Os ataques ao funcionalismo público não param por aí. As privatizações dos serviços públicos, das universidades e das empresas estatais são centrais no seu projeto econômico, defendido pelo economista ultraliberal Paulo Guedes, e acarretaria enormes perdas de direito trabalhista entre os servidores públicos e do atendimento à população como um todo.
As tentativas do candidato de amenizar o discurso não apagam o histórico de afirmações que devem pelo menos, acender um sinal de alerta.
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