Por Altamiro Borges
Com forte exposição midiática e muita grana e ostentação, alguns atletas têm se arriscado no mundo da política, geralmente com posições de direita. Nas eleições de 2014, por exemplo, o “fenômeno” Ronaldo – o “Ronalducho”, segundo o apelido cunhado pelo corrosivo José Simão – foi o destaque. Ele apoiou ativamente o cambaleante Aécio Neves. Após a carreira do tucano ter virado pó, o ex-craque da seleção brasileira se disse decepcionado e sumiu de campo. Quem o substituiu no pleito deste ano foi Ronaldinho Gaúcho, que chegou a anunciar sua candidatura ao Senado e o apoio a Jair Bolsonaro. Na véspera da eleição, o jogador postou nas redes sociais uma foto vestindo a camiseta amarela da “ética” CBF com o número 17 em alusão ao postulante neofascista.
Ele até poderia estar comemorando a vitória do seu candidato. Poderia, inclusive, almejar um carguinho no novo governo. Talvez o de ministro do Esporte. Mas ele parece que não anda com muita sorte. Em primeiro lugar, porque Jair Bolsonaro não dá qualquer importância ao setor. Tanto que já decidiu extinguir o Ministério do Esporte. Atletas que fizeram campanha para o fascistoide, como Ronaldinho Gaúcho e vários jogadores da seleção de vôlei, devem estar se sentindo traídos. Além disso, o ex-craque perdeu prestígio com a sua opção política. Até o Barcelona, que projetou o atleta no mundo, criticou o seu oportunismo.
Conforme noticiou o jornal espanhol Sport, “o FC Barcelona fez uma declaração institucional, através do seu porta-voz, Josep Vives, sobre o apoio que Ronaldinho, embaixador do clube, deu ao candidato ultradireitista à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro – um militar da reserva que fez do racismo, da misoginia e da homofobia suas bandeiras. ‘Nossos valores democráticos não coincidem com as palavras que temos escutado desse candidato’, sentenciou Vives... O porta-voz do time catalão, porém, não descartou a possibilidade de punição do ex-jogador – com a perda do seu posto de embaixador. Vives deixou no ar se o Barcelona tomará alguma decisão drástica sobre Ronaldinho: ‘Não tomamos uma decisão a respeito. Veremos mais adiante’”.
Para estragar ainda mais sua festança eleitoral e bagunçar suas ambições políticas, na semana passada o ex-craque voltou a ter complicações com a Justiça – o que já virou rotina. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul pediu a apreensão do passaporte de Ronaldinho Gaúcho e do seu irmão e empresário, Roberto Assis Moreira. A decisão do TJ-RS decorre do não pagamento de uma dívida por dano ambiental em Porto Alegre. Em 2015, os irmãos foram condenados por construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na orla do Lago Guaíba, em área de preservação permanente, sem licenciamento ambiental. A sentença transitou em julgado em fevereiro de 2015. Como não foram localizados, eles foram intimados em 2017. O valor das multas e da indenização é de R$ 8,5 milhões. Mas Ronaldinho Gaúcho, sempre em viagens bilionárias, jura que não tem grana!
Com forte exposição midiática e muita grana e ostentação, alguns atletas têm se arriscado no mundo da política, geralmente com posições de direita. Nas eleições de 2014, por exemplo, o “fenômeno” Ronaldo – o “Ronalducho”, segundo o apelido cunhado pelo corrosivo José Simão – foi o destaque. Ele apoiou ativamente o cambaleante Aécio Neves. Após a carreira do tucano ter virado pó, o ex-craque da seleção brasileira se disse decepcionado e sumiu de campo. Quem o substituiu no pleito deste ano foi Ronaldinho Gaúcho, que chegou a anunciar sua candidatura ao Senado e o apoio a Jair Bolsonaro. Na véspera da eleição, o jogador postou nas redes sociais uma foto vestindo a camiseta amarela da “ética” CBF com o número 17 em alusão ao postulante neofascista.
Ele até poderia estar comemorando a vitória do seu candidato. Poderia, inclusive, almejar um carguinho no novo governo. Talvez o de ministro do Esporte. Mas ele parece que não anda com muita sorte. Em primeiro lugar, porque Jair Bolsonaro não dá qualquer importância ao setor. Tanto que já decidiu extinguir o Ministério do Esporte. Atletas que fizeram campanha para o fascistoide, como Ronaldinho Gaúcho e vários jogadores da seleção de vôlei, devem estar se sentindo traídos. Além disso, o ex-craque perdeu prestígio com a sua opção política. Até o Barcelona, que projetou o atleta no mundo, criticou o seu oportunismo.
Conforme noticiou o jornal espanhol Sport, “o FC Barcelona fez uma declaração institucional, através do seu porta-voz, Josep Vives, sobre o apoio que Ronaldinho, embaixador do clube, deu ao candidato ultradireitista à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro – um militar da reserva que fez do racismo, da misoginia e da homofobia suas bandeiras. ‘Nossos valores democráticos não coincidem com as palavras que temos escutado desse candidato’, sentenciou Vives... O porta-voz do time catalão, porém, não descartou a possibilidade de punição do ex-jogador – com a perda do seu posto de embaixador. Vives deixou no ar se o Barcelona tomará alguma decisão drástica sobre Ronaldinho: ‘Não tomamos uma decisão a respeito. Veremos mais adiante’”.
Para estragar ainda mais sua festança eleitoral e bagunçar suas ambições políticas, na semana passada o ex-craque voltou a ter complicações com a Justiça – o que já virou rotina. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul pediu a apreensão do passaporte de Ronaldinho Gaúcho e do seu irmão e empresário, Roberto Assis Moreira. A decisão do TJ-RS decorre do não pagamento de uma dívida por dano ambiental em Porto Alegre. Em 2015, os irmãos foram condenados por construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na orla do Lago Guaíba, em área de preservação permanente, sem licenciamento ambiental. A sentença transitou em julgado em fevereiro de 2015. Como não foram localizados, eles foram intimados em 2017. O valor das multas e da indenização é de R$ 8,5 milhões. Mas Ronaldinho Gaúcho, sempre em viagens bilionárias, jura que não tem grana!
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