Por Tita Carneiro, no jornal Brasil de Fato:
Enquanto isso, a participação das mulheres entre os trabalhadores com níveis mais baixos de instrução, desde o analfabetismo ao ensino médio apresentou uma redução ao longo da década, já que o índice de mulheres analfabetas teve queda de 27,8% para 18,7%. Já entre 2004 e 2011, uma pesquisa do IBGE revelou que a ocupação de mulheres com carteira assinada teve um aumento de 9 para 13 milhões e houve o decréscimo do número de trabalhadoras não-remuneradas – de 3 para um 1.8 milhões de mulheres.
Com a eleição de Bolsonaro, viveremos momentos de grande retrocesso econômico de forma articulada a um avanço do conservadorismo. Alguns destes indícios podem ser percebidos com o fim do Ministério do Trabalho e Emprego, assim como o convite à pastora evangélica Damares Alves para chefiar o novo Ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres, que recentemente declarou que “hoje, a mulher tem estado muito fora de casa. Costumo brincar como eu gostaria de estar em casa toda a tarde, numa rede, e meu marido ralando muito, muito, muito para me sustentar e me encher de joias e presentes. Esse seria o padrão ideal da sociedade.”
Uma moral conservadora tenta esconder o precipício a que estamos colocados, pois desde 2016 têm crescido o aumento da mortalidade infantil, desemprego, miséria, número de transtornos mentais e suicídios, número de pessoas vivendo de forma indigna nas ruas das grandes cidades, aumento da prostituição, tráfico de drogas, assassinatos de pessoas marginalizadas. Um governo que exige que seu povo retroceda ao perder direitos, que tenta jogar no lixo a história de um povo tão batalhador e as suas conquistas, não está preocupado em construir uma nação que melhore a vida das famílias brasileiras. Não é possível acreditarmos, portanto, que seu partido seja o Brasil.
Tem sido comum a afirmação de que estamos vivendo um momento de retrocesso dos direitos do povo brasileiro. Mas é disso que se trata. Desde a década de 70, a realidade das brasileiras no mercado era de uma crescente de inserção nas mais variadas profissões. Os anos seguintes se destacaram devido ao crescimento da população economicamente ativa feminina em 111,5%.
Enquanto isso, a participação das mulheres entre os trabalhadores com níveis mais baixos de instrução, desde o analfabetismo ao ensino médio apresentou uma redução ao longo da década, já que o índice de mulheres analfabetas teve queda de 27,8% para 18,7%. Já entre 2004 e 2011, uma pesquisa do IBGE revelou que a ocupação de mulheres com carteira assinada teve um aumento de 9 para 13 milhões e houve o decréscimo do número de trabalhadoras não-remuneradas – de 3 para um 1.8 milhões de mulheres.
Com a eleição de Bolsonaro, viveremos momentos de grande retrocesso econômico de forma articulada a um avanço do conservadorismo. Alguns destes indícios podem ser percebidos com o fim do Ministério do Trabalho e Emprego, assim como o convite à pastora evangélica Damares Alves para chefiar o novo Ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres, que recentemente declarou que “hoje, a mulher tem estado muito fora de casa. Costumo brincar como eu gostaria de estar em casa toda a tarde, numa rede, e meu marido ralando muito, muito, muito para me sustentar e me encher de joias e presentes. Esse seria o padrão ideal da sociedade.”
Uma moral conservadora tenta esconder o precipício a que estamos colocados, pois desde 2016 têm crescido o aumento da mortalidade infantil, desemprego, miséria, número de transtornos mentais e suicídios, número de pessoas vivendo de forma indigna nas ruas das grandes cidades, aumento da prostituição, tráfico de drogas, assassinatos de pessoas marginalizadas. Um governo que exige que seu povo retroceda ao perder direitos, que tenta jogar no lixo a história de um povo tão batalhador e as suas conquistas, não está preocupado em construir uma nação que melhore a vida das famílias brasileiras. Não é possível acreditarmos, portanto, que seu partido seja o Brasil.
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