Por Renato Rovai, em seu blog:
Em política, como na vida, os mais experientes não abusam da sorte quando tudo parece estar dando certo. Porque sabem, em primeiro lugar, que o vento muda. Que as coisas são mais complexas do que parecem. E que aquilo que você gasta ou de capital econômico ou político nos tempos gordos, pode fazer falta nas vacas magras.
Como estamos num momento muito cristão da sociedade, vou recorrer à bíblia. Mais precisamente ao velho testamento.
Quem conhece a história de José, no Egito, e o sonho do Faraó sabe do que estou falando.
Perguntado pelo Faraó o que representava o sonho que tinha tido com sete vacas magras e sete gordas, José afirmou que as gordas representavam sete anos de bonança, enquanto que as sete vacas magras representavam sete anos de fome e miséria para o país.
O Faraó pediu a sua ajuda e José preparou a nação para os sete anos de escassez que viriam a seguir.
O deslumbre dos Bolsonaros não lida com a escassez. Com os tempos de vacas magras que certamente virão. E a dança de Queiroz e a sua resposta estapafúrdia com o dorso sem camisa e embaixo de um lençol com uma santa no criado-mudo, na tarde de ontem, são a mais bem acabada demonstração disso.
Queiroz é o resumo do capitão e de seus primeiros dias de governo. É um mentiroso doentio (não é o mesmo que doente), que não consegue perceber o ridículo de seus gestos e atos.
É um Homer Simpson, que talvez seja o personagem que melhor caracterize tanto boa parte dos eleitores do Bozo quanto a maioria do primeiro escalão do governo.
Ele não se deu conta de que sua situação é de um futuro réu. E que quando a maré baixar não será o seu peito que estará à mostra, mas o seu bumbum.
Hoje, essa dança do Queiroz pode parecer algo de menor importância, mas ela memetizou. E está guardada no quartinho de despejo da memória de muita gente. Já no Carnaval vai viralizar com força, mas se tornará uma tsunami quando a primeira crise real chegar. E aí, eles que são tão cristãos, vão lembrar de José.
PS: Quem também pode pagar caro pela forma como está lidando com todo o escárnio do Queiroz é o Einstein. A falta de transparência e o silêncio do hospital acerca desses últimos fatos comprometem sua credibilidade e reputação.
Em política, como na vida, os mais experientes não abusam da sorte quando tudo parece estar dando certo. Porque sabem, em primeiro lugar, que o vento muda. Que as coisas são mais complexas do que parecem. E que aquilo que você gasta ou de capital econômico ou político nos tempos gordos, pode fazer falta nas vacas magras.
Como estamos num momento muito cristão da sociedade, vou recorrer à bíblia. Mais precisamente ao velho testamento.
Quem conhece a história de José, no Egito, e o sonho do Faraó sabe do que estou falando.
Perguntado pelo Faraó o que representava o sonho que tinha tido com sete vacas magras e sete gordas, José afirmou que as gordas representavam sete anos de bonança, enquanto que as sete vacas magras representavam sete anos de fome e miséria para o país.
O Faraó pediu a sua ajuda e José preparou a nação para os sete anos de escassez que viriam a seguir.
O deslumbre dos Bolsonaros não lida com a escassez. Com os tempos de vacas magras que certamente virão. E a dança de Queiroz e a sua resposta estapafúrdia com o dorso sem camisa e embaixo de um lençol com uma santa no criado-mudo, na tarde de ontem, são a mais bem acabada demonstração disso.
Queiroz é o resumo do capitão e de seus primeiros dias de governo. É um mentiroso doentio (não é o mesmo que doente), que não consegue perceber o ridículo de seus gestos e atos.
É um Homer Simpson, que talvez seja o personagem que melhor caracterize tanto boa parte dos eleitores do Bozo quanto a maioria do primeiro escalão do governo.
Ele não se deu conta de que sua situação é de um futuro réu. E que quando a maré baixar não será o seu peito que estará à mostra, mas o seu bumbum.
Hoje, essa dança do Queiroz pode parecer algo de menor importância, mas ela memetizou. E está guardada no quartinho de despejo da memória de muita gente. Já no Carnaval vai viralizar com força, mas se tornará uma tsunami quando a primeira crise real chegar. E aí, eles que são tão cristãos, vão lembrar de José.
PS: Quem também pode pagar caro pela forma como está lidando com todo o escárnio do Queiroz é o Einstein. A falta de transparência e o silêncio do hospital acerca desses últimos fatos comprometem sua credibilidade e reputação.
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