Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
A seletividade e o partidarismo do ex-juiz Sergio Moro fica cada dia mais evidente à medida em que avançam as investigações da Lava Jato sobre o PSDB.
Não por coincidência: o muro de proteção dos tucanões de estimação está caindo depois que Moro deixou a República de Curitiba para ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
Beto Richa, ex-governador tucano do Paraná, está preso, acusado de vários crimes de corrupção.
Paulo Preto, o célebre operador dos tucanos graúdos de São Paulo, também está preso.
Aloyzio Nunes Ferreira, ex-chanceler tucano, foi alvo de buscas e apreensão em seus domicílios, e também está sendo investigado.
Em todas as notícias sobre as novas investigações da Lava Jato envolvendo tucanos, aparece lateralmente o nome do ex-governador José Serra.
Em jogo estão R$ 100 milhões em propinas que Paulo Preto teria guardado num apartamento em São Paulo e outros US$ 100 milhões em contas na Suíça.
Não é pouca coisa. Perto da arca tucana, as reformas do triplex e do sítio que não são de Lula, e o levaram à prisão, não passam de dinheiro de gorjeta.
Implacável com o PT, agora Sergio Moro já mudou de ideia até sobre o caixa 2, que não seria tão grave assim como no tempo em que ele era juiz.
Em Paris, onde foi participar de uma reunião sobre combate a crimes financeiros, o ex-juiz tentou se explicar:
“Houve uma má interpretação da imprensa. O que eu disse no passado foi que, quando o dinheiro da propina era dirigida ao financiamento ilegal de campanha, era pior do que quando gera enriquecimento ilícito. Caixa dois não é corrupção, é outro crime. Ambos são graves”.
Que maravilha… É só trocar de chapéu que muda completamente o entendimento do herói nacional que está virando suco em Brasília.
Obrigado a fatiar o seu pacote anticrime em três, ele agora vai passar o resto da vida se explicando.
Por falar nisso: será que ele tem notícias do motorista Queiroz e das investigações do Coaf, agora sob o abrigo do Ministério da Justiça?.
O país vive uma crise de cinismo sem precedentes em que as palavras perderam o sentido. Não vale mais o escrito nem o falado.
O que não é fake news agora é crazy news, tudo a mesma sopa.
Nem Gilmar Mendes está mais segurando a barra. Os tucanos que se cuidem.
Vida que segue.
Não por coincidência: o muro de proteção dos tucanões de estimação está caindo depois que Moro deixou a República de Curitiba para ser ministro da Justiça de Jair Bolsonaro.
Beto Richa, ex-governador tucano do Paraná, está preso, acusado de vários crimes de corrupção.
Paulo Preto, o célebre operador dos tucanos graúdos de São Paulo, também está preso.
Aloyzio Nunes Ferreira, ex-chanceler tucano, foi alvo de buscas e apreensão em seus domicílios, e também está sendo investigado.
Em todas as notícias sobre as novas investigações da Lava Jato envolvendo tucanos, aparece lateralmente o nome do ex-governador José Serra.
Em jogo estão R$ 100 milhões em propinas que Paulo Preto teria guardado num apartamento em São Paulo e outros US$ 100 milhões em contas na Suíça.
Não é pouca coisa. Perto da arca tucana, as reformas do triplex e do sítio que não são de Lula, e o levaram à prisão, não passam de dinheiro de gorjeta.
Implacável com o PT, agora Sergio Moro já mudou de ideia até sobre o caixa 2, que não seria tão grave assim como no tempo em que ele era juiz.
Em Paris, onde foi participar de uma reunião sobre combate a crimes financeiros, o ex-juiz tentou se explicar:
“Houve uma má interpretação da imprensa. O que eu disse no passado foi que, quando o dinheiro da propina era dirigida ao financiamento ilegal de campanha, era pior do que quando gera enriquecimento ilícito. Caixa dois não é corrupção, é outro crime. Ambos são graves”.
Que maravilha… É só trocar de chapéu que muda completamente o entendimento do herói nacional que está virando suco em Brasília.
Obrigado a fatiar o seu pacote anticrime em três, ele agora vai passar o resto da vida se explicando.
Por falar nisso: será que ele tem notícias do motorista Queiroz e das investigações do Coaf, agora sob o abrigo do Ministério da Justiça?.
O país vive uma crise de cinismo sem precedentes em que as palavras perderam o sentido. Não vale mais o escrito nem o falado.
O que não é fake news agora é crazy news, tudo a mesma sopa.
Nem Gilmar Mendes está mais segurando a barra. Os tucanos que se cuidem.
Vida que segue.
0 comentários:
Postar um comentário