Da Rede Brasil Atual:
A prisão de Paulo Vieira de Souza, suposto operador de propinas do PSDB conhecido como Paulo Preto, ameaça políticos do PSDB. Suspeito de operar propinas da empreiteira Odebrecht, ele foi preso preventivamente na última terça-feira (19). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), teria movimentado ao menos R$ 130 milhões, entre 2007 e 2017, em contas na Suíça.
Em delação premiada, o doleiro Adir Assad, que operava o dinheiro ilegal movimentado pela empreiteira, acusa Paulo Preto de manter outros R$ 100 milhões em uma casa e em um apartamento em São Paulo.
O primeiro tucano atingido foi o ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira. Ele teria recebido um cartão de crédito de Paulo Preto para movimentar o dinheiro. Nunes, que ocupava a presidência da agência estadual Invest SP, entregou sua carta de demissão ao governador João Doria no mesmo dia em que Paulo Preto foi preso, em ação da Operação Lava Jato.
Paulo Preto foi diretor do Dersa nas gestões dos governadores tucanos Geraldo Alckmin e José Serra. Ele é suspeito de receber propinas de empreiteiras contratadas para a construção do Rodoanel, em São Paulo, quando comandava o setor de obras do órgão responsável pelas estradas estaduais.
Em 2018, quando ficou preso preventivamente por pouco mais de um mês, Paulo Preto fez circular a informação dando conta que os milhões encontrado na Suíça não seriam só dele, mas fariam parte de uma "conta ônibus" que atendia a todas as principais figuras do PSDB, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (21).
Paulo Preto é figura conhecida do noticiário político-policial desde 2010, quando apareceram as primeiras denúncias de desvios no Rodoanel. Em resposta ao então candidato presidencial tucano, José Serra, que afirmou não conhecê-lo, avisou que "não se abandona um líder ferido na estrada", cobrando solidariedade dos chefes tucanos.
Suíça
Documentação do Ministério Público da Suíça enviada a autoridades brasileiras apontou ligação de Paulo Vieira de Souza com a facção criminosa PCC.
Ofício enviado ainda em 2017 ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do Ministério da Justiça, em Brasília, pela procuradora suíça Graziella de Falco Haldeman, revela quatro contas em um banco, em Genebra, que seriam utilizadas por Paulo Preto para esconder dinheiro pago por empreiteiras contratadas pelo governo de São Paulo em obras do Rodoanel.
No documento, a procuradora diz que "Paulo Vieira de Souza teria pago comissões ocultas a pessoas vinculadas com uma organização chamada 'Primeiro Comando da Capital'", conforme reportagem publicada pelo site Buzzfeed nesta semana. Os investigadores da Lava Jato dizem não haver elementos concretos ou qualquer indício de ligação entre o operador de propinas do PSDB. "A organização criminosa dele é outra", ironizou um dos ouvidos pela reportagem.
Em delação premiada, o doleiro Adir Assad, que operava o dinheiro ilegal movimentado pela empreiteira, acusa Paulo Preto de manter outros R$ 100 milhões em uma casa e em um apartamento em São Paulo.
O primeiro tucano atingido foi o ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira. Ele teria recebido um cartão de crédito de Paulo Preto para movimentar o dinheiro. Nunes, que ocupava a presidência da agência estadual Invest SP, entregou sua carta de demissão ao governador João Doria no mesmo dia em que Paulo Preto foi preso, em ação da Operação Lava Jato.
Paulo Preto foi diretor do Dersa nas gestões dos governadores tucanos Geraldo Alckmin e José Serra. Ele é suspeito de receber propinas de empreiteiras contratadas para a construção do Rodoanel, em São Paulo, quando comandava o setor de obras do órgão responsável pelas estradas estaduais.
Em 2018, quando ficou preso preventivamente por pouco mais de um mês, Paulo Preto fez circular a informação dando conta que os milhões encontrado na Suíça não seriam só dele, mas fariam parte de uma "conta ônibus" que atendia a todas as principais figuras do PSDB, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (21).
Paulo Preto é figura conhecida do noticiário político-policial desde 2010, quando apareceram as primeiras denúncias de desvios no Rodoanel. Em resposta ao então candidato presidencial tucano, José Serra, que afirmou não conhecê-lo, avisou que "não se abandona um líder ferido na estrada", cobrando solidariedade dos chefes tucanos.
Suíça
Documentação do Ministério Público da Suíça enviada a autoridades brasileiras apontou ligação de Paulo Vieira de Souza com a facção criminosa PCC.
Ofício enviado ainda em 2017 ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional do Ministério da Justiça, em Brasília, pela procuradora suíça Graziella de Falco Haldeman, revela quatro contas em um banco, em Genebra, que seriam utilizadas por Paulo Preto para esconder dinheiro pago por empreiteiras contratadas pelo governo de São Paulo em obras do Rodoanel.
No documento, a procuradora diz que "Paulo Vieira de Souza teria pago comissões ocultas a pessoas vinculadas com uma organização chamada 'Primeiro Comando da Capital'", conforme reportagem publicada pelo site Buzzfeed nesta semana. Os investigadores da Lava Jato dizem não haver elementos concretos ou qualquer indício de ligação entre o operador de propinas do PSDB. "A organização criminosa dele é outra", ironizou um dos ouvidos pela reportagem.
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