Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Os primeiros 100 dias de governo Bolsonaro foram catastróficos para o setor da educação. A pasta vive estado de caos, com troca de ministros que competem em termos de ideias absurdas e intolerantes. Para piorar, governos estaduais estão respondendo à falta de investimento, ao déficit de professores e às obras inacabadas nas escolas com uma solução que vem sendo muito criticada pela sociedade civil organizada, por juristas, sindicatos e parlamentares: a militarização.
Em Goiás, já são mais de 45 escolas nas quais os alunos estudam sob vigilância de militares, em um processo que vem de alguns anos para cá. O Distrito Federal também aderiu à militarização: mais de 7 mil alunos começaram o ano letivo de 2019 sob disciplina militar: além de usar farda e cantar o hino nacional diariamente, há diversas regras, como a proibição de meninos usarem cabelo comprido ou brinco, ou a exigência de que as meninas prendam os cabelos com coque. Isso tudo sem contar projetos como o Escola Sem Partido e a decisão do Ministério da Educação (MEC), anunciada nesta segunda-feira (15), de colocar um delegado da Polícia Federal como responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Não há dúvida que o cenário sinaliza graves retrocessos na Educação e, para entender melhor o tema, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate, na terça-feira (23), às 19h, na sede da entidade em São Paulo (Rua Rego Freitas, 454, sala 83, próximo ao metrô República). A atividade contará com nomes de peso do setor: Marianna Dias (presidenta da União Nacional dos Estudantes - UNE), Daniel Cara (coordenador-geral da Campanha pelo Direito à Educação), Gilson Reis (presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino - Contee) e Gilmar Ferreira Soares (dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE).
Inscrições
A atividade é uma oportunidade para fomentar o debate nas mídias alternativas, nos blogs e nas redes sociais. A entrada é livre, mas as vagas são limitadas. Para participar, basta garantir a sua vaga preenchendo o formulário de inscrições aqui: https://doity.com.br/debate-educacao.
Para quem não puder comparecer, haverá transmissão ao vivo, na página do Barão no Facebook.
Os primeiros 100 dias de governo Bolsonaro foram catastróficos para o setor da educação. A pasta vive estado de caos, com troca de ministros que competem em termos de ideias absurdas e intolerantes. Para piorar, governos estaduais estão respondendo à falta de investimento, ao déficit de professores e às obras inacabadas nas escolas com uma solução que vem sendo muito criticada pela sociedade civil organizada, por juristas, sindicatos e parlamentares: a militarização.
Em Goiás, já são mais de 45 escolas nas quais os alunos estudam sob vigilância de militares, em um processo que vem de alguns anos para cá. O Distrito Federal também aderiu à militarização: mais de 7 mil alunos começaram o ano letivo de 2019 sob disciplina militar: além de usar farda e cantar o hino nacional diariamente, há diversas regras, como a proibição de meninos usarem cabelo comprido ou brinco, ou a exigência de que as meninas prendam os cabelos com coque. Isso tudo sem contar projetos como o Escola Sem Partido e a decisão do Ministério da Educação (MEC), anunciada nesta segunda-feira (15), de colocar um delegado da Polícia Federal como responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Não há dúvida que o cenário sinaliza graves retrocessos na Educação e, para entender melhor o tema, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate, na terça-feira (23), às 19h, na sede da entidade em São Paulo (Rua Rego Freitas, 454, sala 83, próximo ao metrô República). A atividade contará com nomes de peso do setor: Marianna Dias (presidenta da União Nacional dos Estudantes - UNE), Daniel Cara (coordenador-geral da Campanha pelo Direito à Educação), Gilson Reis (presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino - Contee) e Gilmar Ferreira Soares (dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE).
Inscrições
A atividade é uma oportunidade para fomentar o debate nas mídias alternativas, nos blogs e nas redes sociais. A entrada é livre, mas as vagas são limitadas. Para participar, basta garantir a sua vaga preenchendo o formulário de inscrições aqui: https://doity.com.br/debate-educacao.
Para quem não puder comparecer, haverá transmissão ao vivo, na página do Barão no Facebook.
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