Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Hamílton Mourão atira onde pode e como pode.
Fazer “graça” com a astrologia de Olavo de Carvalho seria uma saída pela tangente aceitável em outros casos, mas o caso é mais encima, agora, que Jair Bolsonaro mandou endossar nas suas redes sociais o vídeo em que, embora sem ter o nome citado, Mourão é ridicularizado pelo guru do clã presidencial, Olavo e pelo guri Carlos.
É evidente que o “Mito” está esticando a corda com seu vice.
Não por um embate ideológico, apenas político, pois afastadas as grosserias e as carolices de Olavo, o fundo ideológico é o mesmo: conservador e entreguista, embora o do guru seja mais comparável ao “golden shower” norte-americano.
Ocorre que Olavo a ferramenta ideal para enfrentar a linha de “alternativa viável” da qual Mourão – não se sabe se só ou com quanto apoio da “ala militar” do governo – resolveu vestir-se.
Moro e Guedes, os outros “comandantes de destacamento” do governismo, ambos fugiram a este confronto, certamente não sem alguma repugnância ao papel de bajuladores do “bruxo”.
Mourão, desafiado, topou e, agora, é nome maldito para a base social do bolsonarismo.
Por isso disse que atira onde pode e como pode. Não pode atirar em Bolsonaro e não tem como disparar calibre maior que ironias ou escafeder-se em um “não vou discutir com este sujeito”.
Só pode fugir ao combate e esperar que o chefe se desgaste.
E isso lhe custa, caro: custa o papel de “durão” que construiu em toda a carreira.
Hamílton Mourão atira onde pode e como pode.
Fazer “graça” com a astrologia de Olavo de Carvalho seria uma saída pela tangente aceitável em outros casos, mas o caso é mais encima, agora, que Jair Bolsonaro mandou endossar nas suas redes sociais o vídeo em que, embora sem ter o nome citado, Mourão é ridicularizado pelo guru do clã presidencial, Olavo e pelo guri Carlos.
É evidente que o “Mito” está esticando a corda com seu vice.
Não por um embate ideológico, apenas político, pois afastadas as grosserias e as carolices de Olavo, o fundo ideológico é o mesmo: conservador e entreguista, embora o do guru seja mais comparável ao “golden shower” norte-americano.
Ocorre que Olavo a ferramenta ideal para enfrentar a linha de “alternativa viável” da qual Mourão – não se sabe se só ou com quanto apoio da “ala militar” do governo – resolveu vestir-se.
Moro e Guedes, os outros “comandantes de destacamento” do governismo, ambos fugiram a este confronto, certamente não sem alguma repugnância ao papel de bajuladores do “bruxo”.
Mourão, desafiado, topou e, agora, é nome maldito para a base social do bolsonarismo.
Por isso disse que atira onde pode e como pode. Não pode atirar em Bolsonaro e não tem como disparar calibre maior que ironias ou escafeder-se em um “não vou discutir com este sujeito”.
Só pode fugir ao combate e esperar que o chefe se desgaste.
E isso lhe custa, caro: custa o papel de “durão” que construiu em toda a carreira.
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