Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O cancelamento da viagem de Jair Bolsonaro a Nova York, para receber o prêmio – mambembíssimo – de “Homem do Ano” da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, afinal uma reunião de homens que querem negócios mais fáceis com os EUA, mostra mais que um constrangimento do atual presidente do Brasil.
Quatro meses após sua posse, Jair Bolsonaro se tornou um estigma – fora dos meios financeiros, de quem sabemos o que provoca-lhes o amor – pelo mundo afora.
Em nota oficial, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rego Barros, passou recibo:
“Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade”
É claro que é ideológico, como tudo no mundo é. Mas também é mercadológico.
Se empresas cancelaram o patrocínio a esta homenagem, certamente não foi por “ideologia”, foi pelo prejuízo comercial que ela poderia render.
O jornal Financial Times, a companhia aérea Delta Air Lines e a consultoria Bain & Company, que cancelaram seus patrocínios ao evento não são “ideologicamente opositores” de Jair Bolsonaro, ao contrário.
Mas certamente não estão dispostos a pagar para grudar em si um estigma de selvagens, que é a marca que Jair Bolsonaro tem a lhes oferecer.
É, para tristeza dos “mercadistas” uma questão de mercado. Jair Bolsonaro dá mais prejuízo do que lucro.
Inclusive ao Banco do Brasil, que patrocinará o jantar de milionários ao qual o presidente não comparecerá e no qual há dúvidas se será representado pelo chanceler Ernesto Araújo ou pelo astrólogo Olavo de Carvalho.
O país que tinha “o cara” como símbolo, agora tem “o pária”.
Quatro meses após sua posse, Jair Bolsonaro se tornou um estigma – fora dos meios financeiros, de quem sabemos o que provoca-lhes o amor – pelo mundo afora.
Em nota oficial, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rego Barros, passou recibo:
“Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade”
É claro que é ideológico, como tudo no mundo é. Mas também é mercadológico.
Se empresas cancelaram o patrocínio a esta homenagem, certamente não foi por “ideologia”, foi pelo prejuízo comercial que ela poderia render.
O jornal Financial Times, a companhia aérea Delta Air Lines e a consultoria Bain & Company, que cancelaram seus patrocínios ao evento não são “ideologicamente opositores” de Jair Bolsonaro, ao contrário.
Mas certamente não estão dispostos a pagar para grudar em si um estigma de selvagens, que é a marca que Jair Bolsonaro tem a lhes oferecer.
É, para tristeza dos “mercadistas” uma questão de mercado. Jair Bolsonaro dá mais prejuízo do que lucro.
Inclusive ao Banco do Brasil, que patrocinará o jantar de milionários ao qual o presidente não comparecerá e no qual há dúvidas se será representado pelo chanceler Ernesto Araújo ou pelo astrólogo Olavo de Carvalho.
O país que tinha “o cara” como símbolo, agora tem “o pária”.
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