Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:
O ex-juiz Sérgio Moro já começa a perder popularidade nas pesquisas com as revelações do The Intercept Brasil sobre a sua atuação junto com o procurador Deltan Dellagnol para manipular a operação Lava Jato com o objetivo de prejudicar o ex-presidente Lula.
A Pesquisa Atlas Político deste mês, realizada on line, entre os dias 10 e 12 de junho, com duas mil pessoas de todo o país, equilibrada por sexo, idade e estratos sociais, já detecta queda de dez pontos percentuais na imagem do ministro. Em maio, Moro tinha imagem positiva para 60% dos entrevistados e, na rodada de junho, 50,4% dos entrevistados mantiveram essa avaliação. Sua avaliação negativa cresceu de 31,8%, em maio, para 38,4% em junho.
A pesquisa também mostra que mesmo há poucos dias da revelação e com a resistência do principal veículo (Rede Globo) em divulgá-la, 73,4% tomaram conhecimento das conversas entre Moro e Dallagnol publicadas pelo The Intercept Brasil no último domingo (09), e 58% dos que souberam consideram o aconselhamento de um juiz a um membro da equipe de acusação em um processo uma prática incorreta. Somente 23,4% admitem esse comportamento.
A opinião se divide quanto a abusos na condução do processo por parte de Moro: 41,9% dos entrevistados acreditam que houve abusos e 40,8%, consideram que não. Embora cerca de metade dos entrevistados (49,4%) ainda seja favorável à prisão do ex-presidente Lula, essa opinião também caiu em relação ao mês passado, que era de 57,9%. Após as revelações subiu para 38,4% os que são contrários à pena de prisão do ex-presidente Lula, taxa que era de 33,1% em maio.
A pesquisa também detecta que a avaliação do governo Bolsonaro permanece estável, com avaliação negativa superando a positiva. Para 37,4% dos entrevistados o governo é ruim e péssimo (em maio era 36,2%) e 30,4% avalia como bom e ótimo (era 28,6% no mês passado). Outros 29,8% consideram sua gestão regular.
O potencial das revelações do jornal The Intercept Brasil parece ser avassalador para o governo e a Operação Lava Jato, desmistifica o ministro da Justiça, Sergio Moro, e coloca em dúvida sua atuação como magistrado, revelando que investiu em uma ação política. A tendência é a perda de boa parte de sua popularidade e capital político, uma vez que as revelações não foram desmentidas e ainda estão no início, podendo vir uma avalanche de notícias que comprometam ainda mais sua permanência no cargo, uma vez que o comportamento revelado nas reportagens fere princípios constitucionais e do Código Penal Brasileiro.
A pesquisa já aponta para uma virada na opinião pública brasileira, que, pela primeira vez, impacta negativamente a imagem de Sérgio Moro e favorece a do ex-presidente Lula, que sempre disse que a Operação Lava Jato era uma farsa e sua prisão injusta. Dessa vez não se trata apenas de convicções, há provas, que dia a dia estão sendo reveladas, de que Moro e a Lava Jato são parte de um golpe contra as forças populares e democráticas do país.
O ex-juiz Sérgio Moro já começa a perder popularidade nas pesquisas com as revelações do The Intercept Brasil sobre a sua atuação junto com o procurador Deltan Dellagnol para manipular a operação Lava Jato com o objetivo de prejudicar o ex-presidente Lula.
A Pesquisa Atlas Político deste mês, realizada on line, entre os dias 10 e 12 de junho, com duas mil pessoas de todo o país, equilibrada por sexo, idade e estratos sociais, já detecta queda de dez pontos percentuais na imagem do ministro. Em maio, Moro tinha imagem positiva para 60% dos entrevistados e, na rodada de junho, 50,4% dos entrevistados mantiveram essa avaliação. Sua avaliação negativa cresceu de 31,8%, em maio, para 38,4% em junho.
A pesquisa também mostra que mesmo há poucos dias da revelação e com a resistência do principal veículo (Rede Globo) em divulgá-la, 73,4% tomaram conhecimento das conversas entre Moro e Dallagnol publicadas pelo The Intercept Brasil no último domingo (09), e 58% dos que souberam consideram o aconselhamento de um juiz a um membro da equipe de acusação em um processo uma prática incorreta. Somente 23,4% admitem esse comportamento.
A opinião se divide quanto a abusos na condução do processo por parte de Moro: 41,9% dos entrevistados acreditam que houve abusos e 40,8%, consideram que não. Embora cerca de metade dos entrevistados (49,4%) ainda seja favorável à prisão do ex-presidente Lula, essa opinião também caiu em relação ao mês passado, que era de 57,9%. Após as revelações subiu para 38,4% os que são contrários à pena de prisão do ex-presidente Lula, taxa que era de 33,1% em maio.
A pesquisa também detecta que a avaliação do governo Bolsonaro permanece estável, com avaliação negativa superando a positiva. Para 37,4% dos entrevistados o governo é ruim e péssimo (em maio era 36,2%) e 30,4% avalia como bom e ótimo (era 28,6% no mês passado). Outros 29,8% consideram sua gestão regular.
O potencial das revelações do jornal The Intercept Brasil parece ser avassalador para o governo e a Operação Lava Jato, desmistifica o ministro da Justiça, Sergio Moro, e coloca em dúvida sua atuação como magistrado, revelando que investiu em uma ação política. A tendência é a perda de boa parte de sua popularidade e capital político, uma vez que as revelações não foram desmentidas e ainda estão no início, podendo vir uma avalanche de notícias que comprometam ainda mais sua permanência no cargo, uma vez que o comportamento revelado nas reportagens fere princípios constitucionais e do Código Penal Brasileiro.
A pesquisa já aponta para uma virada na opinião pública brasileira, que, pela primeira vez, impacta negativamente a imagem de Sérgio Moro e favorece a do ex-presidente Lula, que sempre disse que a Operação Lava Jato era uma farsa e sua prisão injusta. Dessa vez não se trata apenas de convicções, há provas, que dia a dia estão sendo reveladas, de que Moro e a Lava Jato são parte de um golpe contra as forças populares e democráticas do país.
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