Por Renata Mielli, no site Vermelho:
E lá vamos nós de perdas em perdas, acumulando luto, tristeza e tendo que respirar fundo e seguir. Nem consigo imaginar como vamos continuar daqui para frente sem o seu comentário afiado, sem a sua sagacidade, suas sutilezas nem sempre tão sutis.
Paulo Henrique Amorim não foi apenas um dos maiores jornalistas do nosso país, ele foi um dos poucos jornalistas no exercício da sua profissão que não se acomodou na indústria dos mass media.
O Paulo sabia, talvez mais do que a maioria esmagadora de nós, como a notícia era fabricada dentro das emissoras de televisão. Como ela era conduzida para atingir objetivos.
Ele sabia e não se conformou. E não se calou.
Quando as brechas digitais surgiram, quando um governo democrático e popular surgiu, quando a pressão e luta social por mais diversidade e pluralidade nos meios de comunicação ficou mais forte, ele não titubeou em se colocar como ativista dessa luta.
Por isso o PHA criou o Conversa Afiada, seu espaço de liberdade. Era sua trincheira de luta jornalística, porque jornalismo pode ser luta também.
Mas não só. O PHA era um inquieto. E quando blogueiros, jornalistas, ativistas começaram a se organizar para construir um movimento que se somasse à luta por uma comunicação democrática ele foi um dos protagonistas.
Fórum de Mídia Livre, Confecom, Barão, FNDC, entidades do movimento social, sindical, ele sempre estava lá.
E o Barão..... O Paulo foi um entusiasta da ideia do Barão. Ele esteve conosco desde os primeiros contornos sobre o que a gente ia ser, na escolha do nome. O Paulo era o nosso presidente de honra. Eu só consigo agora lembrar do seu sorriso afiado e do seu carinho com todos nós, do Barão de Itararé.
E me dá uma raiva enorme ele ter partido agora.
E fico pensando que ele também estaria, neste momento, soltando uns palavrões, espumando de raiva se fosse qualquer outro de nós que estivesse nos deixando.
Que tempos duros.
Paulo Henrique Amorim não foi apenas um dos maiores jornalistas do nosso país, ele foi um dos poucos jornalistas no exercício da sua profissão que não se acomodou na indústria dos mass media.
O Paulo sabia, talvez mais do que a maioria esmagadora de nós, como a notícia era fabricada dentro das emissoras de televisão. Como ela era conduzida para atingir objetivos.
Ele sabia e não se conformou. E não se calou.
Quando as brechas digitais surgiram, quando um governo democrático e popular surgiu, quando a pressão e luta social por mais diversidade e pluralidade nos meios de comunicação ficou mais forte, ele não titubeou em se colocar como ativista dessa luta.
Por isso o PHA criou o Conversa Afiada, seu espaço de liberdade. Era sua trincheira de luta jornalística, porque jornalismo pode ser luta também.
Mas não só. O PHA era um inquieto. E quando blogueiros, jornalistas, ativistas começaram a se organizar para construir um movimento que se somasse à luta por uma comunicação democrática ele foi um dos protagonistas.
Fórum de Mídia Livre, Confecom, Barão, FNDC, entidades do movimento social, sindical, ele sempre estava lá.
E o Barão..... O Paulo foi um entusiasta da ideia do Barão. Ele esteve conosco desde os primeiros contornos sobre o que a gente ia ser, na escolha do nome. O Paulo era o nosso presidente de honra. Eu só consigo agora lembrar do seu sorriso afiado e do seu carinho com todos nós, do Barão de Itararé.
E me dá uma raiva enorme ele ter partido agora.
E fico pensando que ele também estaria, neste momento, soltando uns palavrões, espumando de raiva se fosse qualquer outro de nós que estivesse nos deixando.
Que tempos duros.
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