Por Altamiro Borges
A jornalista Andréia Sadi, que conhece bem a famiglia tucana, informou nessa sexta-feira (16) no site G1, do Grupo Globo, que o PSDB deverá abrir um processo de expulsão contra o deputado mineiro Aécio Neves, ex-presidente da sigla e um dos responsáveis pelo recente estupro da democracia brasileira – que resultou no golpe do impeachment de Dilma Rousseff, na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer e na ascensão do fascismo no país, com a vitória eleitoral do miliciano Jair Messias Bolsonaro em outubro do ano passado.
“Lideranças do PSDB procuraram o deputado federal Aécio Neves nos últimos dias para que ele pedisse uma licença do partido até sexta-feira, prazo limite dado pela legenda. O objetivo do prazo era evitar uma ‘saída traumática’, como a expulsão do tucano... No entanto, segundo lideranças do PSDB, ele não aceitou o prazo – e, agora, ‘muito provavelmente’, nas palavras de um cacique tucano, será aberto um processo de expulsão. A cúpula do partido admite o processo de expulsão e defende que já comece na semana que vem, e siga rito sumário. Além disso, diretórios do PSDB, antes mesmo da expulsão, vão cobrar a saída de Aécio da legenda”.
Ainda segundo a jornalista, a ofensiva para defenestrar o ex-chefão da legenda parte do governador de São Paulo. “Doria nega publicamente, mas já pavimenta candidatura à sucessão presidencial em 2022. Por isso, seu grupo trabalha para afastar políticos investigados do partido, numa tentativa de ‘blindar’ a sigla. Aécio é réu por corrupção e obstrução à Justiça, acusado de tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava-Jato. O empresário Joesley Batista afirma ter pago propina de R$ 2 milhões ao deputado e sua irmã em 2017”.
Nos bastidores, aliados do político mineiro dizem que há um processo de “caça às bruxas” no PSDB e acusam João Doria de usar métodos autoritários. Lembram que o novato no ninho é um fascista disfarçado de tucano que já traiu o seu próprio criador, Geraldo Alckmin, ao fazer campanha para Jair Bolsonaro – criando a chapa informal BolsoDoria. A reação ao processo de “caça às bruxas” tem envolvido até fundadores da sigla, como FHC. Em julho, ele utilizou as redes sociais para rechaçar a expulsão. “Jogar filiados às feras, principalmente quem dele foi presidente, sem esperar decisão da Justiça, é oportunismo sem grandeza”, disparou.
Mas o expurgo de Aécio Neves parece inexorável. E não tem nada de ético. Como aponta Mônica Bergamo em matéria na Folha, a motivação é puramente eleitoreira. “A radicalização dos tucanos de São Paulo em relação à proposta de expulsão do deputado Aécio Neves do PSDB tem explicação: pesquisas qualitativas vêm mostrando que, mesmo no estado, a legenda é reconhecida como ‘o partido do Aécio’. A associação explicaria, na visão dos tucanos paulistas, o relativo fracasso nas eleições de 2018: pela primeira vez em décadas, a legenda não conseguiu eleger nem mesmo um deputado federal da capital paulista... O PSDB precisaria hoje se firmar como a ponta antipetista do espectro político, fechando caminho para grupos bolsonaristas no estado. Para isso, precisaria reforçar o discurso de combate à corrupção, o que se torna impossível com Aécio no partido”.
A jornalista Andréia Sadi, que conhece bem a famiglia tucana, informou nessa sexta-feira (16) no site G1, do Grupo Globo, que o PSDB deverá abrir um processo de expulsão contra o deputado mineiro Aécio Neves, ex-presidente da sigla e um dos responsáveis pelo recente estupro da democracia brasileira – que resultou no golpe do impeachment de Dilma Rousseff, na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer e na ascensão do fascismo no país, com a vitória eleitoral do miliciano Jair Messias Bolsonaro em outubro do ano passado.
“Lideranças do PSDB procuraram o deputado federal Aécio Neves nos últimos dias para que ele pedisse uma licença do partido até sexta-feira, prazo limite dado pela legenda. O objetivo do prazo era evitar uma ‘saída traumática’, como a expulsão do tucano... No entanto, segundo lideranças do PSDB, ele não aceitou o prazo – e, agora, ‘muito provavelmente’, nas palavras de um cacique tucano, será aberto um processo de expulsão. A cúpula do partido admite o processo de expulsão e defende que já comece na semana que vem, e siga rito sumário. Além disso, diretórios do PSDB, antes mesmo da expulsão, vão cobrar a saída de Aécio da legenda”.
Ainda segundo a jornalista, a ofensiva para defenestrar o ex-chefão da legenda parte do governador de São Paulo. “Doria nega publicamente, mas já pavimenta candidatura à sucessão presidencial em 2022. Por isso, seu grupo trabalha para afastar políticos investigados do partido, numa tentativa de ‘blindar’ a sigla. Aécio é réu por corrupção e obstrução à Justiça, acusado de tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava-Jato. O empresário Joesley Batista afirma ter pago propina de R$ 2 milhões ao deputado e sua irmã em 2017”.
Nos bastidores, aliados do político mineiro dizem que há um processo de “caça às bruxas” no PSDB e acusam João Doria de usar métodos autoritários. Lembram que o novato no ninho é um fascista disfarçado de tucano que já traiu o seu próprio criador, Geraldo Alckmin, ao fazer campanha para Jair Bolsonaro – criando a chapa informal BolsoDoria. A reação ao processo de “caça às bruxas” tem envolvido até fundadores da sigla, como FHC. Em julho, ele utilizou as redes sociais para rechaçar a expulsão. “Jogar filiados às feras, principalmente quem dele foi presidente, sem esperar decisão da Justiça, é oportunismo sem grandeza”, disparou.
Mas o expurgo de Aécio Neves parece inexorável. E não tem nada de ético. Como aponta Mônica Bergamo em matéria na Folha, a motivação é puramente eleitoreira. “A radicalização dos tucanos de São Paulo em relação à proposta de expulsão do deputado Aécio Neves do PSDB tem explicação: pesquisas qualitativas vêm mostrando que, mesmo no estado, a legenda é reconhecida como ‘o partido do Aécio’. A associação explicaria, na visão dos tucanos paulistas, o relativo fracasso nas eleições de 2018: pela primeira vez em décadas, a legenda não conseguiu eleger nem mesmo um deputado federal da capital paulista... O PSDB precisaria hoje se firmar como a ponta antipetista do espectro político, fechando caminho para grupos bolsonaristas no estado. Para isso, precisaria reforçar o discurso de combate à corrupção, o que se torna impossível com Aécio no partido”.
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