Por Altamiro Borges
O jornalista Guilherme Amado, da revista Época, foi um dos primeiros a alertar para o clima de balbúrdia que cresce no laranjal do “capetão” – e não nas universidades, como alardeia o “sinistro” babaca da Educação. Ele postou na noite de sexta-feira (16): “A crise vivida entre Jair Bolsonaro e a cúpula da Polícia Federal é inédita na história recente do país. A direção da Polícia Federal ameaçou fazer uma renúncia coletiva caso Bolsonaro insistisse em interferir na nomeação do superintendente no Rio de Janeiro... Diante do recuo presidencial, o clima acalmou”. Mas não se sabe até quando.
A balbúrdia no laranjal é estridente e fedorenta. Ela foi deflagrada a partir do escândalo envolvendo Fabrício Queiroz, o ex-assessor do filho 01 do presidente, o atual senador Flávio Bolsonaro. Como relembra a Folha, “a investigação sobre a natureza dos supostos elos entre milícias do Rio de Janeiro e a família do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o chamado caso Queiroz, teve papel de destaque no surpreendente anúncio da demissão do superintendente da PF no estado, delegado Ricardo Saadi. Jair Bolsonaro vinha se queixando a interlocutores havia meses de que não confiava na atuação de Saadi”.
Sob seu comando, a PF identificou gastos irregulares nas contas de Fabrício Queiroz, o ex-soldado da PM que chefiava o gabinete do então vereador. A investigação também descobriu que o poderoso aspone empregou parentes de milicianos na Câmara Municipal, inclusive a mulher e a mãe de um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). Em abril, Flávio Bolsonaro teve seus sigilos quebrados pela Justiça, o que irritou o “capetão”. Em julho, Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a quebra de sigilo porque ela se baseava em dados do Coaf solicitados sem autorização judicial prévia.
A decisão, porém, parece que não tranquilizou o atual senador e seu paizão fascista. O clã Bolsonaro passou a tratar o delegado do Rio de Janeiro como inimigo mortal. “O desgaste interno levou à decisão da chefia da PF de colocar Saadi, que assumiu em fevereiro do ano passado, na rotação natural de cargos da corporação. O processo vinha sendo conduzido com tranquilidade até que Bolsonaro interveio nesta quinta (15) e anunciou que o superintendente estava fora. Para piorar o atrito, o presidente também disse que não aceitaria o substituto indicado para o cargo, o superintendente em Pernambuco, Carlos Henrique Oliveira, e que gostaria de ver no Rio o delegado Alexandre Saraiva, chefe da PF no Amazonas”.
A Polícia Federal, que ganhou exagerados poderes nos últimos tempos e se acha acima de qualquer autoridade, não gostou da interferência e fez vazar a ideia da “renúncia coletiva”. Aparentemente, a situação agora “entrou em banho-maria”, segundo garante a Folha. A conferir! O clima em Brasília é cada dia mais tenso. Tudo pode ocorrer, inclusive a renúncia do ex-todo-poderoso ministro da Justiça, Sergio Moro – o “marreco de Maringá” que tem sido depenado e humilhado pelo implacável “capetão”.
O jornalista Guilherme Amado, da revista Época, foi um dos primeiros a alertar para o clima de balbúrdia que cresce no laranjal do “capetão” – e não nas universidades, como alardeia o “sinistro” babaca da Educação. Ele postou na noite de sexta-feira (16): “A crise vivida entre Jair Bolsonaro e a cúpula da Polícia Federal é inédita na história recente do país. A direção da Polícia Federal ameaçou fazer uma renúncia coletiva caso Bolsonaro insistisse em interferir na nomeação do superintendente no Rio de Janeiro... Diante do recuo presidencial, o clima acalmou”. Mas não se sabe até quando.
A balbúrdia no laranjal é estridente e fedorenta. Ela foi deflagrada a partir do escândalo envolvendo Fabrício Queiroz, o ex-assessor do filho 01 do presidente, o atual senador Flávio Bolsonaro. Como relembra a Folha, “a investigação sobre a natureza dos supostos elos entre milícias do Rio de Janeiro e a família do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o chamado caso Queiroz, teve papel de destaque no surpreendente anúncio da demissão do superintendente da PF no estado, delegado Ricardo Saadi. Jair Bolsonaro vinha se queixando a interlocutores havia meses de que não confiava na atuação de Saadi”.
Sob seu comando, a PF identificou gastos irregulares nas contas de Fabrício Queiroz, o ex-soldado da PM que chefiava o gabinete do então vereador. A investigação também descobriu que o poderoso aspone empregou parentes de milicianos na Câmara Municipal, inclusive a mulher e a mãe de um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). Em abril, Flávio Bolsonaro teve seus sigilos quebrados pela Justiça, o que irritou o “capetão”. Em julho, Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a quebra de sigilo porque ela se baseava em dados do Coaf solicitados sem autorização judicial prévia.
A decisão, porém, parece que não tranquilizou o atual senador e seu paizão fascista. O clã Bolsonaro passou a tratar o delegado do Rio de Janeiro como inimigo mortal. “O desgaste interno levou à decisão da chefia da PF de colocar Saadi, que assumiu em fevereiro do ano passado, na rotação natural de cargos da corporação. O processo vinha sendo conduzido com tranquilidade até que Bolsonaro interveio nesta quinta (15) e anunciou que o superintendente estava fora. Para piorar o atrito, o presidente também disse que não aceitaria o substituto indicado para o cargo, o superintendente em Pernambuco, Carlos Henrique Oliveira, e que gostaria de ver no Rio o delegado Alexandre Saraiva, chefe da PF no Amazonas”.
A Polícia Federal, que ganhou exagerados poderes nos últimos tempos e se acha acima de qualquer autoridade, não gostou da interferência e fez vazar a ideia da “renúncia coletiva”. Aparentemente, a situação agora “entrou em banho-maria”, segundo garante a Folha. A conferir! O clima em Brasília é cada dia mais tenso. Tudo pode ocorrer, inclusive a renúncia do ex-todo-poderoso ministro da Justiça, Sergio Moro – o “marreco de Maringá” que tem sido depenado e humilhado pelo implacável “capetão”.
0 comentários:
Postar um comentário