Por Altamiro Borges
Enquanto o “topa tudo por dinheiro” do SBT bajula o fascistoide Jair Bolsonaro em busca por mais grana, os profissionais da sua corporação empresarial vivem momentos de angústia. Nos próximos dias, o Grupo Silvio Santos deve demitir cerca de 150 funcionários – incluindo jornalistas do Sistema Bolsonarista de Televisão (SBT). O motivo alegado para o facão é a piora da crise econômica, apesar do noticiário da emissora ludibriar seus telespectadores midiotas com a bravata de que o Brasil ruma celeremente para o paraíso.
De acordo com Ricardo Feltrin, em matéria no UOL, as demissões devem atingir todas as empresas do grupo. Além do SBT, “Jequiti Cosméticos, Hotel Jequitimar e Liderança Capitalização também sofrerão cortes. Trata-se da readequação de quadros diante da grave crise econômica e da queda de receitas em todo o grupo nos últimos anos. A Jequiti, por exemplo, dá prejuízo há anos. O SBT, por sua vez, tem apresentado rentabilidade praticamente zero. A estimativa de demissões no SBT é que ao menos três pessoas em cada setor percam os seus cargos. Há muito nervosismo e lágrimas neste momento em vários setores da emissora”.
A direção do SBT também tem promovido chantagem e assédio moral. Antes de demitir, ela tem chamado vários profissionais para “renegociar” cargos, carga horária e salários. “Os cortes sugeridos variam de 10% a 30% nos salários, mas sabe-se que alguns funcionários não aceitaram a redução. Vale lembrar que no caso de contratos por CLT (carteira) a empresa não pode de forma alguma reduzir. Mas, com alguns PJs [Pessoas Jurídicas], é possível negociar”, informa o jornalista do UOL.
O próprio colunista, que até tenta livrar a cara do mercenário Silvio Santos, explica que o dono do SBT não pode reclamar da falta de ajuda do cupincha Jair Bolsonaro. “Embora muita gente possa pensar que essa crise deriva da falta de gastos publicitários do governo, é bom lembrar duas coisas: 1) os anúncios federais nunca foram volumosos o suficiente para ‘sustentar’ qualquer TV aberta; no caso do SBT nunca chegaram a 10%; 2) o governo está, sim, gastando em publicidade em TV aberta. Não muito, mas está”.
Em tempo: sobre a interferência direta de Silvio Santos no jornalismo do SBT – que vem desde o tempo que o empresário “ganhou” a concessão da TV do general João Batista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar –, o colunista Flávio Ricco, também do UOL, informa que ela só tem crescido na era Bolsonaro. Em matéria postada nesta segunda-feira (28), ele informa “a ordem [de Silvio Santos], sem direito a qualquer contrário, é só divulgar notícias estritamente favoráveis ao atual governo, o que tem provocado enorme desconforto em todos os setores da sua redação. O contraponto ou ouvir dois lados nem pensar. Tudo isso tem provocado um mal-estar, muitas vezes, incontrolável”.
Enquanto o “topa tudo por dinheiro” do SBT bajula o fascistoide Jair Bolsonaro em busca por mais grana, os profissionais da sua corporação empresarial vivem momentos de angústia. Nos próximos dias, o Grupo Silvio Santos deve demitir cerca de 150 funcionários – incluindo jornalistas do Sistema Bolsonarista de Televisão (SBT). O motivo alegado para o facão é a piora da crise econômica, apesar do noticiário da emissora ludibriar seus telespectadores midiotas com a bravata de que o Brasil ruma celeremente para o paraíso.
De acordo com Ricardo Feltrin, em matéria no UOL, as demissões devem atingir todas as empresas do grupo. Além do SBT, “Jequiti Cosméticos, Hotel Jequitimar e Liderança Capitalização também sofrerão cortes. Trata-se da readequação de quadros diante da grave crise econômica e da queda de receitas em todo o grupo nos últimos anos. A Jequiti, por exemplo, dá prejuízo há anos. O SBT, por sua vez, tem apresentado rentabilidade praticamente zero. A estimativa de demissões no SBT é que ao menos três pessoas em cada setor percam os seus cargos. Há muito nervosismo e lágrimas neste momento em vários setores da emissora”.
A direção do SBT também tem promovido chantagem e assédio moral. Antes de demitir, ela tem chamado vários profissionais para “renegociar” cargos, carga horária e salários. “Os cortes sugeridos variam de 10% a 30% nos salários, mas sabe-se que alguns funcionários não aceitaram a redução. Vale lembrar que no caso de contratos por CLT (carteira) a empresa não pode de forma alguma reduzir. Mas, com alguns PJs [Pessoas Jurídicas], é possível negociar”, informa o jornalista do UOL.
O próprio colunista, que até tenta livrar a cara do mercenário Silvio Santos, explica que o dono do SBT não pode reclamar da falta de ajuda do cupincha Jair Bolsonaro. “Embora muita gente possa pensar que essa crise deriva da falta de gastos publicitários do governo, é bom lembrar duas coisas: 1) os anúncios federais nunca foram volumosos o suficiente para ‘sustentar’ qualquer TV aberta; no caso do SBT nunca chegaram a 10%; 2) o governo está, sim, gastando em publicidade em TV aberta. Não muito, mas está”.
Em tempo: sobre a interferência direta de Silvio Santos no jornalismo do SBT – que vem desde o tempo que o empresário “ganhou” a concessão da TV do general João Batista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar –, o colunista Flávio Ricco, também do UOL, informa que ela só tem crescido na era Bolsonaro. Em matéria postada nesta segunda-feira (28), ele informa “a ordem [de Silvio Santos], sem direito a qualquer contrário, é só divulgar notícias estritamente favoráveis ao atual governo, o que tem provocado enorme desconforto em todos os setores da sua redação. O contraponto ou ouvir dois lados nem pensar. Tudo isso tem provocado um mal-estar, muitas vezes, incontrolável”.
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