Por Manuel Domingos Neto
Assisti na íntegra a "live" de Bolsonaro transmitida na véspera da demissão do nazista da cultura.
Além de Alvim, aparecem os ministros da Pesca e da Educação.
Certos lances me afetaram particularmente.
O entusiasmo do presidente com as propostas de Alvim foi gritante. Tive a certeza de que a substituição do nazista performático não significará a interrupção de sua obra.
Ao longo da sessão, Bolsonaro atacou diretamente o PT. A "live" ocorreu na biblioteca do Planalto, mas Bolsonaro parecia estar num palanque em véspera de eleição. Pareceu-me um evidente descumprimento de normas eleitorais. Fiquei pensando... Se os agredidos obtivessem direito de resposta poderiam exercê-lo gravando na mesma biblioteca, patrimônio público?
Nesse comício eletrônico, não faltaram agressões e baixarias. No linguajar de marginais, Lula foi estigmatizado como "Nove Dedos" e governadores nordestinos foram tratados como inimigos do desenvolvimento.
Wellington Dias, do Piauí, foi objeto de atenção particular do presidente. Com sua mentalidade de colonizador selvagem, Bolsonaro não quer obstáculos para vender o vanádio do Piauí para os estrangeiros. Wellington estaria "atrasando" licença ambiental!
As autoridades soltaram, entre outras, mentiras quanto ao desempenho dos colégios militares. Ignoraram o sucesso dos estudantes nordestinos não militarizados, que apresentaram excelentes resultados no ENEM.
Imagino a irritação do ministro da Educação com o bom português exibido pela garotada.
Seu chefe reafirmou a convicção de que colégios militares representam o caminho para educar a juventude brasileira.
Entre atentados à língua portuguesa, mentiras e agressões sem cabimento, a "live" transmitida exalava alegria boçal, acentuada pelo pano de fundo da cena: a bela estante com livros ricamente encadernados e jamais abertos.
Não sei quantos corações o presidente conquistou no episódio. As pesquisas indicam queda de sua popularidade.
Mas Bolsonaro persiste alimentando sonhos de empresários inescrupulosos, de malfeitores, uns fardados, outros de bíblia na mão, outros de motosserra em punho...
O Presidente encanta uma boa porção de brasileiros que não se ama.
Assisti na íntegra a "live" de Bolsonaro transmitida na véspera da demissão do nazista da cultura.
Além de Alvim, aparecem os ministros da Pesca e da Educação.
Certos lances me afetaram particularmente.
O entusiasmo do presidente com as propostas de Alvim foi gritante. Tive a certeza de que a substituição do nazista performático não significará a interrupção de sua obra.
Ao longo da sessão, Bolsonaro atacou diretamente o PT. A "live" ocorreu na biblioteca do Planalto, mas Bolsonaro parecia estar num palanque em véspera de eleição. Pareceu-me um evidente descumprimento de normas eleitorais. Fiquei pensando... Se os agredidos obtivessem direito de resposta poderiam exercê-lo gravando na mesma biblioteca, patrimônio público?
Nesse comício eletrônico, não faltaram agressões e baixarias. No linguajar de marginais, Lula foi estigmatizado como "Nove Dedos" e governadores nordestinos foram tratados como inimigos do desenvolvimento.
Wellington Dias, do Piauí, foi objeto de atenção particular do presidente. Com sua mentalidade de colonizador selvagem, Bolsonaro não quer obstáculos para vender o vanádio do Piauí para os estrangeiros. Wellington estaria "atrasando" licença ambiental!
As autoridades soltaram, entre outras, mentiras quanto ao desempenho dos colégios militares. Ignoraram o sucesso dos estudantes nordestinos não militarizados, que apresentaram excelentes resultados no ENEM.
Imagino a irritação do ministro da Educação com o bom português exibido pela garotada.
Seu chefe reafirmou a convicção de que colégios militares representam o caminho para educar a juventude brasileira.
Entre atentados à língua portuguesa, mentiras e agressões sem cabimento, a "live" transmitida exalava alegria boçal, acentuada pelo pano de fundo da cena: a bela estante com livros ricamente encadernados e jamais abertos.
Não sei quantos corações o presidente conquistou no episódio. As pesquisas indicam queda de sua popularidade.
Mas Bolsonaro persiste alimentando sonhos de empresários inescrupulosos, de malfeitores, uns fardados, outros de bíblia na mão, outros de motosserra em punho...
O Presidente encanta uma boa porção de brasileiros que não se ama.
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