Por Maister F. da Silva, no blog Viomundo:
Para além da família miliciana, que por ora governa o país, o gatilho da pistola que atingiu o Senador Cid Gomes foi puxado por mãos poderosas, que estranhamente passam incólumes ao julgamento e que deveriam ser defenestradas diariamente para que não seja esquecida a sua falta de compromisso e responsabilidade pelos ataques ao Estado Democrático de Direito e com a escalada fascista que grassa no país.
As federações empresariais (aquele time dos patos amarelos), os meios de comunicação hegemônicos (que agora apresentam-se como estupefatos) foram os primeiros a embarcar e estimular a onda ultraconservadora.
Estimuladores do ódio, investiram pesadamente com sua estrutura, influência e milhões de reais, responsáveis por “coesionar” a direita tradicional e parte do “centrão”.
Com os atores coesionados em torno do projeto antipopular, a estrutura e os milhões de reais migraram para operacionalizar a gestão do ódio, canalizados ao cidadão comum, sob maciço torpedeamento de fake news, responsáveis por produzir o fenômeno eleitoral Jair Bolsonaro
Tudo isto com ligações intrínsecas com o ultraconservadorismo e os interesses econômicos norte-americanos.
O sistema jurídico brasileiro foi cúmplice e fiador de todo esse processo, as instâncias superiores foram omissas em relação às violações de direitos, quebraram o decoro e violaram a jurisprudência.
Ministros da Suprema Corte não honraram a liturgia do cargo – por isso não condenam o presidente por também não honrar, mesmo que os ataque – e permitiram que um grupo fascista fundasse a chamada “República de Curitiba”, cujo maior expoente e violador das leis, normas e condutas, juiz Sergio Moro, foi agraciado com o cargo de ministro da Justiça pelos serviços prestados.
A “República de Curitiba”, elevada à santidade combativa da corrupção, ocupou as manchetes dos jornais e o noticiário televisivo.
Sergio Moro e Deltan Dallagnol direcionavam diariamente e nominalmente o alvo a ser defenestrado, a rede de fake news responsabilizava-se pelo restante.
Os alvos iniciais eram políticos tradicionais, especialmente da esquerda.
A história se encarregou de nos mostrar que o alvo na verdade sempre foram o Estado Democrático de Direito e as liberdades individuais.
Os ricos do país pouco se importam com o regime, democracia ou fascismo, vale até presidente miliciano, desde que leve a cabo as reformas ultraliberais que permitam ampliar seus níveis de acumulação de riquezas.
O gatilho da pistola foi puxado há muito tempo, Bolsonaro “institucionalizou” a milícia.
* Maister F. da Silva é militante do Movimento dos Pequenos Agricultores.
Para além da família miliciana, que por ora governa o país, o gatilho da pistola que atingiu o Senador Cid Gomes foi puxado por mãos poderosas, que estranhamente passam incólumes ao julgamento e que deveriam ser defenestradas diariamente para que não seja esquecida a sua falta de compromisso e responsabilidade pelos ataques ao Estado Democrático de Direito e com a escalada fascista que grassa no país.
As federações empresariais (aquele time dos patos amarelos), os meios de comunicação hegemônicos (que agora apresentam-se como estupefatos) foram os primeiros a embarcar e estimular a onda ultraconservadora.
Estimuladores do ódio, investiram pesadamente com sua estrutura, influência e milhões de reais, responsáveis por “coesionar” a direita tradicional e parte do “centrão”.
Com os atores coesionados em torno do projeto antipopular, a estrutura e os milhões de reais migraram para operacionalizar a gestão do ódio, canalizados ao cidadão comum, sob maciço torpedeamento de fake news, responsáveis por produzir o fenômeno eleitoral Jair Bolsonaro
Tudo isto com ligações intrínsecas com o ultraconservadorismo e os interesses econômicos norte-americanos.
O sistema jurídico brasileiro foi cúmplice e fiador de todo esse processo, as instâncias superiores foram omissas em relação às violações de direitos, quebraram o decoro e violaram a jurisprudência.
Ministros da Suprema Corte não honraram a liturgia do cargo – por isso não condenam o presidente por também não honrar, mesmo que os ataque – e permitiram que um grupo fascista fundasse a chamada “República de Curitiba”, cujo maior expoente e violador das leis, normas e condutas, juiz Sergio Moro, foi agraciado com o cargo de ministro da Justiça pelos serviços prestados.
A “República de Curitiba”, elevada à santidade combativa da corrupção, ocupou as manchetes dos jornais e o noticiário televisivo.
Sergio Moro e Deltan Dallagnol direcionavam diariamente e nominalmente o alvo a ser defenestrado, a rede de fake news responsabilizava-se pelo restante.
Os alvos iniciais eram políticos tradicionais, especialmente da esquerda.
A história se encarregou de nos mostrar que o alvo na verdade sempre foram o Estado Democrático de Direito e as liberdades individuais.
Os ricos do país pouco se importam com o regime, democracia ou fascismo, vale até presidente miliciano, desde que leve a cabo as reformas ultraliberais que permitam ampliar seus níveis de acumulação de riquezas.
O gatilho da pistola foi puxado há muito tempo, Bolsonaro “institucionalizou” a milícia.
* Maister F. da Silva é militante do Movimento dos Pequenos Agricultores.
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