Por Fernando Brito, em seu blog:
Lula depôs hoje em um inquérito manado abrir por Sérgio Moro, alegadamente com base na Lei de Segurança Nacional.
Ele quer enquadrar o ex-presidente no artigo 26 da lei (caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação).
Por que?
Porque Lula disse – e transcrevo a Veja , com grifo meu – que:
“Tem gente que fala que tem de derrubar o Bolsonaro. Tem gente que fala em impeachment. Veja, o cidadão foi eleito. Democraticamente, aceitamos o resultado da eleição. Esse cara tem um mandato de quatro anos. Mas ele foi eleito para governar para o povo brasileiro, e não para governar para os milicianos do Rio de Janeiro”.
Qual foi o fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação de Bolsonaro?
Não há.
Bolsonaro, aliás, já manifestou expressa admiração por milicianos, em discurso na Câmara dos Deputados:
(…) enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio, porque no meu Estado só as pessoas inocentes são dizimadas. Na Bahia, pelas informações que tenho - lógico que são grupos ilegais -, a marginalidade tem decrescido. Meus parabéns!
Como não foi adotada a pena de morte e Jair Bolsonaro jamais renegou estas palavras, pode-se supor que ainda acha o crime de extermínio “muito bem vindo”.
O que, para Moro, vão vem ao caso, claro.
Este inquérito, a não ser que se esteja para dar uma carta branca a uma ditadura, tem destino certo: o lixo.
Lula depôs hoje em um inquérito manado abrir por Sérgio Moro, alegadamente com base na Lei de Segurança Nacional.
Ele quer enquadrar o ex-presidente no artigo 26 da lei (caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação).
Por que?
Porque Lula disse – e transcrevo a Veja , com grifo meu – que:
“Tem gente que fala que tem de derrubar o Bolsonaro. Tem gente que fala em impeachment. Veja, o cidadão foi eleito. Democraticamente, aceitamos o resultado da eleição. Esse cara tem um mandato de quatro anos. Mas ele foi eleito para governar para o povo brasileiro, e não para governar para os milicianos do Rio de Janeiro”.
Qual foi o fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação de Bolsonaro?
Não há.
Bolsonaro, aliás, já manifestou expressa admiração por milicianos, em discurso na Câmara dos Deputados:
(…) enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio, porque no meu Estado só as pessoas inocentes são dizimadas. Na Bahia, pelas informações que tenho - lógico que são grupos ilegais -, a marginalidade tem decrescido. Meus parabéns!
Como não foi adotada a pena de morte e Jair Bolsonaro jamais renegou estas palavras, pode-se supor que ainda acha o crime de extermínio “muito bem vindo”.
O que, para Moro, vão vem ao caso, claro.
Este inquérito, a não ser que se esteja para dar uma carta branca a uma ditadura, tem destino certo: o lixo.
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