Por Manuel Domingos Neto
Ao dizer que, apoiando Bolsonaro o militar brasileiro rumou para as Malvinas, Héctor Saint Pierre, dono de um portunhol irrepreensível, cunhou metáfora perfeita: não há artifício capaz de esconder a responsabilidade da farda na construção da tragédia brasileira.
O atento Jânio de Freitas observou que o vice-presidente, ao assinar o nome completo em seu último artigo no Estadão, talvez tenha pretendido insinuar uma impossível separação entre sua imagem pessoal e a do Exército.
Há 120 anos o Exército tenta inutilmente esconder o assassinato de dez mil camponeses no sertão baiano. Perseguirá à toa a quimera de livrar-se da responsabilidade de encostar a espada na jugular do STF, estimular a proscrição do maior líder popular do Brasil das últimas eleições e paraninfar o estrupício que preside o Brasil, tudo em nome da salvação da pátria.
Pátria querida, quantos crimes se cometem em teu nome!
Eis que o empresário Paulo Marinho oferece uma “janela de oportunidade”, como se diz, para uma limpeza da farda: a anulação das eleições.
Premido pelas circunstâncias, sem medo de uma bala na cabeça e, quem sabe, de olho numa senatoria (o homem é suplente de Flávio Bolsonaro), revela uma intervenção da Polícia Federal no pleito de 2018. Às vésperas das eleições a PF, não indo atrás de Queiroz, protegeu a candidatura Bolsonaro.
Se Paulo Marinho não está mentindo, um braço do aparelho policial interferiu na escolha dos brasileiros. É hora de as instituições funcionarem sem espada no pescoço, digo, sem twitter despachado do Forte Apache.
Há dois dias, relatei motivações do militar para amparar Bolsonaro. Mas vivemos um tempo de surpresas cotidianas. A política é prática humana que teima em não pulsar conforme ditames astronômicos. Forma nuvens de repente e dez dias podem abalar o mundo. Quem sabe, sugere um amigo carioca conhecedor do ambiente castrense, Bolsonaro tenha cansado o Forte Apache,.
Que aos brasileiros seja dada a oportunidade de eleger alguém num processo minimamente justo.
Deixando a política para os políticos, a Lei para os magistrados e a decisão maior com o povo, o militar tem sua chance de começar uma limpeza da farda.
Sim, porque homem armado pelo Estado que se mete em política, abandona sua missão precípua e enlameia a farda.
Ulysses Guimarães me representa: tenho ódio e nojo à ditadura.
Ao dizer que, apoiando Bolsonaro o militar brasileiro rumou para as Malvinas, Héctor Saint Pierre, dono de um portunhol irrepreensível, cunhou metáfora perfeita: não há artifício capaz de esconder a responsabilidade da farda na construção da tragédia brasileira.
O atento Jânio de Freitas observou que o vice-presidente, ao assinar o nome completo em seu último artigo no Estadão, talvez tenha pretendido insinuar uma impossível separação entre sua imagem pessoal e a do Exército.
Há 120 anos o Exército tenta inutilmente esconder o assassinato de dez mil camponeses no sertão baiano. Perseguirá à toa a quimera de livrar-se da responsabilidade de encostar a espada na jugular do STF, estimular a proscrição do maior líder popular do Brasil das últimas eleições e paraninfar o estrupício que preside o Brasil, tudo em nome da salvação da pátria.
Pátria querida, quantos crimes se cometem em teu nome!
Eis que o empresário Paulo Marinho oferece uma “janela de oportunidade”, como se diz, para uma limpeza da farda: a anulação das eleições.
Premido pelas circunstâncias, sem medo de uma bala na cabeça e, quem sabe, de olho numa senatoria (o homem é suplente de Flávio Bolsonaro), revela uma intervenção da Polícia Federal no pleito de 2018. Às vésperas das eleições a PF, não indo atrás de Queiroz, protegeu a candidatura Bolsonaro.
Se Paulo Marinho não está mentindo, um braço do aparelho policial interferiu na escolha dos brasileiros. É hora de as instituições funcionarem sem espada no pescoço, digo, sem twitter despachado do Forte Apache.
Há dois dias, relatei motivações do militar para amparar Bolsonaro. Mas vivemos um tempo de surpresas cotidianas. A política é prática humana que teima em não pulsar conforme ditames astronômicos. Forma nuvens de repente e dez dias podem abalar o mundo. Quem sabe, sugere um amigo carioca conhecedor do ambiente castrense, Bolsonaro tenha cansado o Forte Apache,.
Que aos brasileiros seja dada a oportunidade de eleger alguém num processo minimamente justo.
Deixando a política para os políticos, a Lei para os magistrados e a decisão maior com o povo, o militar tem sua chance de começar uma limpeza da farda.
Sim, porque homem armado pelo Estado que se mete em política, abandona sua missão precípua e enlameia a farda.
Ulysses Guimarães me representa: tenho ódio e nojo à ditadura.
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