Por Altamiro Borges
Os internautas não esquecem e nem perdoam. Na semana passada, o empresário Ricardo Nunes, fundador da rede Ricardo Eletro, foi preso sob a acusação de sonegar R$ 600 milhões em impostos. De imediato, as redes sociais indagaram se o sonegador seria convidado a participar do programa “Caldeirão do Huck”, da TV Globo.
A revista Veja colecionou várias mensagens sarcásticas postadas no Twitter. Conforme registrou já no título da matéria, “após prisão de fundador da Ricardo Eletro, internautas cobram Luciano Huck”. A revista lembra que o apresentador global “chegou a receber Ricardo Nunes em seu programa e exaltou a trajetória dele”.
A gozação foi tamanha que “o nome de Huck foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter. Os internautas cobram um posicionamento do apresentador, que é amigo de Ricardo Nunes e foi garoto-propaganda da sua rede varejista”. Eles também indagaram se o astro global apagaria as fotos ao lado do sonegador preso.
Os amiguinhos do astro global
“O Luciano Huck apagou as fotos com Aécio e com os irmãos Batista da JBS, vai apagar também as fotos com o Ricardo Eletro? Já pode pedir música no Fantástico”, ironizou um tuiteiro. Outro fustigou o falso moralista. “Vocês já perceberam o nível ético das pessoas com as quais Huck tem amizade e/ou mantêm negócios”?
Ainda cotado como presidenciável do bloco de direita – que se autoproclama de “centro” –, Luciano Huck tem sofrido alguns baques. Paparicado como modelo de “bom-mocismo” em capa famosa da mesma revista, a imagem do direitista global não tem resistido às intemperes da radicalização política no país.
Até seus bilionários negócios são afetados. Na semana, acrescenta a revista Veja, “ele vendeu a participação que tinha na rede de restaurantes Madero, do empresário Junior Durski, que se envolveu numa polêmica ao defender o presidente Jair Bolsonaro e ir contra as recomendações de isolamento social”.
Sonegação de impostos e outros crimes
O caso do empresário Ricardo Nunes, outro amigão do queridinho da TV Globo, é mais complicado do que o do dono da Madero. Ele já está em liberdade, mas totalmente enlameado. Segundo relato da Folha, ele é acusado de sonegação de ICMS em Minas Gerais ao longo de cinco anos, entre 2014 e 2019.
No ano passado, a empresa Máquina de Vendas, que controla a rede Ricardo Eletro, foi a 22ª maior varejista do país segundo o ranking elaborado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado, com receita anual estimada em R$ 5,5 bilhões. Atualmente, a companhia está em recuperação extrajudicial.
Segundo investigação do Ministério Público, a empresa ligada a Ricardo Nunes recolhia o ICMS embutido no preço dos produtos, mas não repassava ao Estado. A Justiça de Minas Gerais determinou o sequestro de imóveis do empresário avaliados em aproximadamente R$ 60 milhões para pagamento da dívida tributária.
Conforme lembra a Folha, “em 2011, Ricardo Nunes já havia sido condenado pela Justiça Federal a três anos e quatro meses de prisão pelo crime de corrupção ativa por ter pago propina em 2008 a um auditor fiscal da Receita Federal para que a Ricardo Eletro não fosse autuada por sonegação de impostos em Minas Gerais”.
Os internautas não esquecem e nem perdoam. Na semana passada, o empresário Ricardo Nunes, fundador da rede Ricardo Eletro, foi preso sob a acusação de sonegar R$ 600 milhões em impostos. De imediato, as redes sociais indagaram se o sonegador seria convidado a participar do programa “Caldeirão do Huck”, da TV Globo.
A revista Veja colecionou várias mensagens sarcásticas postadas no Twitter. Conforme registrou já no título da matéria, “após prisão de fundador da Ricardo Eletro, internautas cobram Luciano Huck”. A revista lembra que o apresentador global “chegou a receber Ricardo Nunes em seu programa e exaltou a trajetória dele”.
A gozação foi tamanha que “o nome de Huck foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter. Os internautas cobram um posicionamento do apresentador, que é amigo de Ricardo Nunes e foi garoto-propaganda da sua rede varejista”. Eles também indagaram se o astro global apagaria as fotos ao lado do sonegador preso.
Os amiguinhos do astro global
“O Luciano Huck apagou as fotos com Aécio e com os irmãos Batista da JBS, vai apagar também as fotos com o Ricardo Eletro? Já pode pedir música no Fantástico”, ironizou um tuiteiro. Outro fustigou o falso moralista. “Vocês já perceberam o nível ético das pessoas com as quais Huck tem amizade e/ou mantêm negócios”?
Ainda cotado como presidenciável do bloco de direita – que se autoproclama de “centro” –, Luciano Huck tem sofrido alguns baques. Paparicado como modelo de “bom-mocismo” em capa famosa da mesma revista, a imagem do direitista global não tem resistido às intemperes da radicalização política no país.
Até seus bilionários negócios são afetados. Na semana, acrescenta a revista Veja, “ele vendeu a participação que tinha na rede de restaurantes Madero, do empresário Junior Durski, que se envolveu numa polêmica ao defender o presidente Jair Bolsonaro e ir contra as recomendações de isolamento social”.
Sonegação de impostos e outros crimes
O caso do empresário Ricardo Nunes, outro amigão do queridinho da TV Globo, é mais complicado do que o do dono da Madero. Ele já está em liberdade, mas totalmente enlameado. Segundo relato da Folha, ele é acusado de sonegação de ICMS em Minas Gerais ao longo de cinco anos, entre 2014 e 2019.
No ano passado, a empresa Máquina de Vendas, que controla a rede Ricardo Eletro, foi a 22ª maior varejista do país segundo o ranking elaborado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado, com receita anual estimada em R$ 5,5 bilhões. Atualmente, a companhia está em recuperação extrajudicial.
Segundo investigação do Ministério Público, a empresa ligada a Ricardo Nunes recolhia o ICMS embutido no preço dos produtos, mas não repassava ao Estado. A Justiça de Minas Gerais determinou o sequestro de imóveis do empresário avaliados em aproximadamente R$ 60 milhões para pagamento da dívida tributária.
Conforme lembra a Folha, “em 2011, Ricardo Nunes já havia sido condenado pela Justiça Federal a três anos e quatro meses de prisão pelo crime de corrupção ativa por ter pago propina em 2008 a um auditor fiscal da Receita Federal para que a Ricardo Eletro não fosse autuada por sonegação de impostos em Minas Gerais”.
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