Por Fernando Brito, em seu blog:
Tão apavorante quanto a onda de mortes – que está atingindo a inacreditável marca de 700 mil -, o mundo vai assistir, logo, logo, outro espetáculo apavorante e desumano: a contaminação, pelo dinheiro, da (ou das) vacina(s), se vierem a ser bem-sucedidas as experiências que estão rendo realizadas por universidades e laboratórios de vários países.
Será uma guerra financeira, basta fazer a conta com os valores por kit (duas doses) de imunização anunciados pelo laboratório Pfizer no acerto financeiro feito com o governo Donald Trump, garantindo aos EUA os primeiros 100 milhões de doses pela “bagatela” de US$ 2 trilhões, com opção de mais 500 milhões de dólares.
Na Índia, o milionário Adar Poonawalla, executivo-chefe do Serum Institute, antes mesmo da comprovação da eficácia da vacina de Oxford – a mesma a que o Brasil serve de plataforma de testes – a está produzindo em massa e pretende abocanhar grande parte do mercado mundial.
Exceto pela China, que sugeriu, sem formalizar, que as três vacinas em desenvolvimento avançado por seus laboratórios não serão vendidas, mas licenciadas para produção por quem o desejar, o resto dos laboratórios passou a exigir mundos e fundos dos governos interessados em prioridade na vacinação.
A comunidade internacional vai ter de chegar a um acordo para declarar as vacinas que se mostrarem eficazes e seguras terão sua formulação aberta para que seja produzida por quem quiser e, ainda, que haja produção disponível para ser doada a países com condições de produzi-las.
Será muito difícil que isso aconteça, pelo fato de que os Estados Unidos já não integram a Organização Mundial de Saúde, que seria o fórum adequado para planejar e executar uma difícil vacinação em escala mundial e seus problemas logísticos.
Bilhões de vacinas são dezenas ou centenas de bilhões de dólares. Dos quais, ao contrário do que acontece com vidas humanas, pouca gente se dispõe a abrir mão.
Ambição, ao contrário da Covid, é algo contra o qual não há imunização.
Tão apavorante quanto a onda de mortes – que está atingindo a inacreditável marca de 700 mil -, o mundo vai assistir, logo, logo, outro espetáculo apavorante e desumano: a contaminação, pelo dinheiro, da (ou das) vacina(s), se vierem a ser bem-sucedidas as experiências que estão rendo realizadas por universidades e laboratórios de vários países.
Será uma guerra financeira, basta fazer a conta com os valores por kit (duas doses) de imunização anunciados pelo laboratório Pfizer no acerto financeiro feito com o governo Donald Trump, garantindo aos EUA os primeiros 100 milhões de doses pela “bagatela” de US$ 2 trilhões, com opção de mais 500 milhões de dólares.
Na Índia, o milionário Adar Poonawalla, executivo-chefe do Serum Institute, antes mesmo da comprovação da eficácia da vacina de Oxford – a mesma a que o Brasil serve de plataforma de testes – a está produzindo em massa e pretende abocanhar grande parte do mercado mundial.
Exceto pela China, que sugeriu, sem formalizar, que as três vacinas em desenvolvimento avançado por seus laboratórios não serão vendidas, mas licenciadas para produção por quem o desejar, o resto dos laboratórios passou a exigir mundos e fundos dos governos interessados em prioridade na vacinação.
A comunidade internacional vai ter de chegar a um acordo para declarar as vacinas que se mostrarem eficazes e seguras terão sua formulação aberta para que seja produzida por quem quiser e, ainda, que haja produção disponível para ser doada a países com condições de produzi-las.
Será muito difícil que isso aconteça, pelo fato de que os Estados Unidos já não integram a Organização Mundial de Saúde, que seria o fórum adequado para planejar e executar uma difícil vacinação em escala mundial e seus problemas logísticos.
Bilhões de vacinas são dezenas ou centenas de bilhões de dólares. Dos quais, ao contrário do que acontece com vidas humanas, pouca gente se dispõe a abrir mão.
Ambição, ao contrário da Covid, é algo contra o qual não há imunização.
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