Hecatombe [Dicionário Houaiss]:
1 na Antiguidade, o sacrifício de cem bois
2 massacre de um grande número de pessoas; mortandade, carnificina
3 destruição, grande desgraça
Com projeto genocida, militares são responsáveis pela hecatombe.
A hecatombe que acontece no Brasil não é um evento natural, inevitável ou fruto de descuido. E, menos ainda, é um evento inexorável, fadado a acontecer em qualquer hipótese.
Estamos diante de uma devastação brutal, provocada pelas escolhas deliberadas do governo militar que atua como força de ocupação do próprio país para concretizar um terrível processo de saqueio e pilhagem do Brasil pela oligarquia dominante.
Os militares da ativa e da reserva das Forças Armadas são os responsáveis diretos por esta assombrosa destruição. O governo Bolsonaro não é um governo com militares; é um governo dos militares; é um governo militar que planeja virar a chave do regime – de civil, para militar. E fará isso, apenas entenda possível, numa “nova normalidade”.
Os militares jogaram o Brasil no precipício fascista. Por mais agressiva e ameaçadora que possa ser a epidemia do Covid-19, e de fato ela o é, o Brasil encontra-se nesta situação não por fatalidade ou inevitabilidade, mas devido às escolhas deles, militares.
O Brasil teria plenas condições de superar com eficácia as temíveis dificuldades impostas pela Covid. O país possui um dos maiores e mais eficientes sistemas de saúde universal do mundo, o SUS, que poderia produzir imunizantes tanto para abastecimento doméstico, como para o mundo inteiro, através de centros produtores de excelência, como o Instituto Butantã e a Fiocruz.
O SUS poderia imunizar cerca de 60 milhões de brasileiros e brasileiras num único mês por meio da fantástica rede da atenção primária em saúde que, lamentavelmente, começou ser sucateada e terceirizada pelo ultraliberal Mandetta/DEM, ministro bolsonarista dos anos iniciais que expulsou os médicos cubanos do Brasil.
O Brasil, além disso, como integrante do bloco dos BRICS, poderia enfrentar as dificuldades nacionais e liderar um esforço mundial de enfrentamento eficaz e promissor da Covid ao lado da China, Rússia e Índia, os maiores produtores mundiais de imunizantes.
Apesar disso, entretanto, neste 2 de março de 2020 o Brasil alcançou a mais alta taxa de transmissão do Covid: cada 100 pessoas transmitem o vírus para outras 113.
Tivemos, também, a maior quantidade diária de mortes evitáveis por Covid: 1.726 vidas perdidas, ou 6 mortes a cada 5 minutos. Um recorde de mortes. Um recorde de mortes que seriam evitáveis, tivesse sido outra a estratégia de enfrentamento da doença.
Tratam-se, por isso, de assassinatos; de homicídios de brasileiros e brasileiras que morrem em consequência da política oficial do Estado, de extermínio e de indiferença à vida humana.
Tivemos, ainda, a maior média de pessoas contaminadas. E, mais grave, o colapso absoluto do sistema de saúde, com falta de leitos de UTI, de EPI’s e oxigênio de uso medicinal.
De norte a sul do país, o cenário é macabro e desolador. Registram-se cenas de dor e sofrimento por desassistência, óbitos domiciliares, morticínio por asfixia, enterros em valas comuns.
Com a necropolítica e o plano deliberado de abandono do SUS e sabotagem do enfrentamento científico da Covid, os militares transformaram o Brasil numa grande Manaus.
À frente desta guerra contra o próprio povo, os militares designaram ninguém menos que um general da ativa do Exército Brasileiro, o paspalhão general-ministro da Morte Eduardo Pazuello.
Num futuro que haverá de chegar – mais cedo que tarde –, estes facínoras serão submetidos a uma justiça de transição.
Nela, eles terão de responder criminalmente, seja nos tribunais nacionais, seja nos tribunais internacionais, pela perpetração de crimes contra a humanidade e, também, pelos crimes de genocídio, ecocídio e etnocídio.
Com seu projeto genocida, os militares assumem integralmente a responsabilidade pela hecatombe que devasta o Brasil e promove o maior morticínio da população nacional – já são quase 260 mil vítimas formais, afora as mortes subnotificadas, do regime fardado.
Com projeto genocida, militares são responsáveis pela hecatombe.
A hecatombe que acontece no Brasil não é um evento natural, inevitável ou fruto de descuido. E, menos ainda, é um evento inexorável, fadado a acontecer em qualquer hipótese.
Estamos diante de uma devastação brutal, provocada pelas escolhas deliberadas do governo militar que atua como força de ocupação do próprio país para concretizar um terrível processo de saqueio e pilhagem do Brasil pela oligarquia dominante.
Os militares da ativa e da reserva das Forças Armadas são os responsáveis diretos por esta assombrosa destruição. O governo Bolsonaro não é um governo com militares; é um governo dos militares; é um governo militar que planeja virar a chave do regime – de civil, para militar. E fará isso, apenas entenda possível, numa “nova normalidade”.
Os militares jogaram o Brasil no precipício fascista. Por mais agressiva e ameaçadora que possa ser a epidemia do Covid-19, e de fato ela o é, o Brasil encontra-se nesta situação não por fatalidade ou inevitabilidade, mas devido às escolhas deles, militares.
O Brasil teria plenas condições de superar com eficácia as temíveis dificuldades impostas pela Covid. O país possui um dos maiores e mais eficientes sistemas de saúde universal do mundo, o SUS, que poderia produzir imunizantes tanto para abastecimento doméstico, como para o mundo inteiro, através de centros produtores de excelência, como o Instituto Butantã e a Fiocruz.
O SUS poderia imunizar cerca de 60 milhões de brasileiros e brasileiras num único mês por meio da fantástica rede da atenção primária em saúde que, lamentavelmente, começou ser sucateada e terceirizada pelo ultraliberal Mandetta/DEM, ministro bolsonarista dos anos iniciais que expulsou os médicos cubanos do Brasil.
O Brasil, além disso, como integrante do bloco dos BRICS, poderia enfrentar as dificuldades nacionais e liderar um esforço mundial de enfrentamento eficaz e promissor da Covid ao lado da China, Rússia e Índia, os maiores produtores mundiais de imunizantes.
Apesar disso, entretanto, neste 2 de março de 2020 o Brasil alcançou a mais alta taxa de transmissão do Covid: cada 100 pessoas transmitem o vírus para outras 113.
Tivemos, também, a maior quantidade diária de mortes evitáveis por Covid: 1.726 vidas perdidas, ou 6 mortes a cada 5 minutos. Um recorde de mortes. Um recorde de mortes que seriam evitáveis, tivesse sido outra a estratégia de enfrentamento da doença.
Tratam-se, por isso, de assassinatos; de homicídios de brasileiros e brasileiras que morrem em consequência da política oficial do Estado, de extermínio e de indiferença à vida humana.
Tivemos, ainda, a maior média de pessoas contaminadas. E, mais grave, o colapso absoluto do sistema de saúde, com falta de leitos de UTI, de EPI’s e oxigênio de uso medicinal.
De norte a sul do país, o cenário é macabro e desolador. Registram-se cenas de dor e sofrimento por desassistência, óbitos domiciliares, morticínio por asfixia, enterros em valas comuns.
Com a necropolítica e o plano deliberado de abandono do SUS e sabotagem do enfrentamento científico da Covid, os militares transformaram o Brasil numa grande Manaus.
À frente desta guerra contra o próprio povo, os militares designaram ninguém menos que um general da ativa do Exército Brasileiro, o paspalhão general-ministro da Morte Eduardo Pazuello.
Num futuro que haverá de chegar – mais cedo que tarde –, estes facínoras serão submetidos a uma justiça de transição.
Nela, eles terão de responder criminalmente, seja nos tribunais nacionais, seja nos tribunais internacionais, pela perpetração de crimes contra a humanidade e, também, pelos crimes de genocídio, ecocídio e etnocídio.
Com seu projeto genocida, os militares assumem integralmente a responsabilidade pela hecatombe que devasta o Brasil e promove o maior morticínio da população nacional – já são quase 260 mil vítimas formais, afora as mortes subnotificadas, do regime fardado.
1 comentários:
O Haiti será aqui!
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