O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (R$ 7,448 trilhões) caiu 4,1% em 2020, maior queda na série histórica do IBGE, iniciada em 1996. É um resultado comparável ao da recessão do início dos anos 1990. O PIB per capita, de R$ 35.172, também despencou (-4,8%), na maior retração em 24 anos. Já o consumo das famílias recuou 5,5%.
Segundo o IBGE, esse tombo do PIB em 2020 se explica, entre outros fatores, pela deterioração do mercado de trabalho. Já a queda no consumo do governo também foi recorde (-4,7%).
Entre os setores, apenas a agropecuária cresceu: 2%, com destaque para soja, café e milho. A indústria caiu 3,5% (a queda na indústria de transformação foi de 4,3%) e os serviços, 4,5%. Nesse último, que tem maior peso na economia (70% do PIB), os serviços prestados às famílias tiveram queda de 12,1%. Na construção, a retração chegou a 7%. Nos subsetores, o de atividades financeiras cresceu 4%.
Segundo ano ruim
O governo Bolsonaro já havia apresentado o chamado “pibinho” no primeiro ano, com resultado revisado de 1,4%. Com uma economia que nunca deslanchou, quadro agravado pela pandemia, veio a retração de 2020. Cujo resultado o ministro Paulo Guedes também errou: ontem, ele declarou em entrevista acreditar que o PIB cairia menos de 4%. Para este ano, ele já prevê alta de 3% a 3,5%.
O melhor resultado da recente série histórica foi em 2010: 7,5% de crescimento. A queda do ano passado praticamente elimina os pequenos PIBs de 2017 a 2019, com alta acumulada de 4,6%.
Segundo o IBGE, esse tombo do PIB em 2020 se explica, entre outros fatores, pela deterioração do mercado de trabalho. Já a queda no consumo do governo também foi recorde (-4,7%).
Entre os setores, apenas a agropecuária cresceu: 2%, com destaque para soja, café e milho. A indústria caiu 3,5% (a queda na indústria de transformação foi de 4,3%) e os serviços, 4,5%. Nesse último, que tem maior peso na economia (70% do PIB), os serviços prestados às famílias tiveram queda de 12,1%. Na construção, a retração chegou a 7%. Nos subsetores, o de atividades financeiras cresceu 4%.
Segundo ano ruim
O governo Bolsonaro já havia apresentado o chamado “pibinho” no primeiro ano, com resultado revisado de 1,4%. Com uma economia que nunca deslanchou, quadro agravado pela pandemia, veio a retração de 2020. Cujo resultado o ministro Paulo Guedes também errou: ontem, ele declarou em entrevista acreditar que o PIB cairia menos de 4%. Para este ano, ele já prevê alta de 3% a 3,5%.
O melhor resultado da recente série histórica foi em 2010: 7,5% de crescimento. A queda do ano passado praticamente elimina os pequenos PIBs de 2017 a 2019, com alta acumulada de 4,6%.
Efeito da pandemia
“O resultado é efeito da pandemia de covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus”, afirma a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis. “Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração.”
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), um indicador de investimento, caiu 0,8%. As exportações caíram 1,8% e as importações, 10%.
O PIB cresceu 3,2% do terceiro para o quarto trimestre. E caiu 1,1% em comparação com igual período do ano anterior.
Depois de um resultado melhor no período 2001-2010, com variação média de 3,7%, o Brasil tem outra “década perdida”, com 0,3% no intervalo 2011-2020.
“O resultado é efeito da pandemia de covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus”, afirma a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis. “Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração.”
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), um indicador de investimento, caiu 0,8%. As exportações caíram 1,8% e as importações, 10%.
O PIB cresceu 3,2% do terceiro para o quarto trimestre. E caiu 1,1% em comparação com igual período do ano anterior.
Depois de um resultado melhor no período 2001-2010, com variação média de 3,7%, o Brasil tem outra “década perdida”, com 0,3% no intervalo 2011-2020.
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