Foto: Ricardo Stuckert |
Iniciamos esta semana com a perspectiva e o foco nas comemorações e na luta em torno dos direitos das mulheres, visto que segunda-feira, 8 de março, foi o Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.
Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.
Se essa foi a intenção de Fachin, o que aconteceu, como se diz no velho ditado popular, foi que o tiro saiu pela culatra: na terça-feira, dia 9, a segunda turma decidiu dar sequência ao julgamento da parcialidade do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, decisão já tomada.
O julgamento foi paralisado por um pedido de vistas feito a pedido do último ministro que tomou posse. O julgamento deve ser retomado em breve.
Mas algumas coisas precisam ser ditas.
Primeiro, que não havia como o Supremo Tribunal Federal decidir por outro caminho além de colocar uma pá de cal diante de tudo o que vem sendo revelado desde 2019 sobre a Operação Lava Jato. Hoje vai ficando cada vez mais claro que os objetivos da Lava Jato nunca foram combater a corrupção.
Segundo, que esses membros da Lava Jato - treinados nos EUA e a serviço dos EUA - tinham como objetivo destruir o projeto de Brasil soberano.
As últimas mensagens dessa semana deixam tudo isso muito claro. Eles perseguiram e atentaram contra lideranças politicas porque queriam no parlamento uma maioria a favor do mercado, tirar aquelas vozes que enfrentavam o mercado, falavam em soberania, defendiam um projeto nacional de desenvolvimento e de inclusão social. Esses objetivos eram claros.
As mensagens, o que consta do julgamento e do voto de vários ministros, como Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, são conteúdos gravíssimos e que já foram periciados pela Polícia Federal. Isso precisa ser destacado porque logo que as gravações surgiram, abriu-se uma investigação contra estes hackers que foram presos.
Todo o material hackeado e apreendido pela PF foi devidamente periciado, Levandowsky falou de forma clara, direta, objetiva e essas mensagens passaram por perícia e nunca foram desmentidas pelos membros da Lava Jato. Nem por Moro, nem por Dallagnol, que poderiam ter provado que eram mensagens falsas e terem disponibilizado inclusive seus telefones para passar por perícia. Eles nunca fizeram isso porque são reais e são verdadeiras todas as gravações. E isso é muito grave.
Desmontam, desmascaram e trazem à luz do dia qual era o real objetivo da Lava Jato. Criar um clima, a partir da lawfare, que pudesse propiciar primeiro o golpe que ocorreu em 2016. E segundo, eles próprios promoveram a condenação rápida e sem nenhuma prova contra o Presidente Lula com o objetivo de inviabilisar a sua participação nas eleições de 2018. Tudo isso está claro.
A partir de agora, precisamos continuar agindo para que essa investigação possa seguir contra a Lava Jato. Porque, repito, está claro que moveram recursos no próprio mercado contra políticos que desenvolviam este projeto, sendo o alvo maior Lula.
O ex-presidente, sem dúvida nenhuma, segue sendo a grande liderança política do Brasil. E creio que ele, com todos os seus direitos políticos resgatados - o que é motivo de muita comemoração, não só por parte de Lula, mas de parte da própria democracia, porque é o Estado de Direito que começa a ser reposto - tem um grande papel neste momento, sobretudo de unir forças, de continuar a luta na defesa do Brasil.
É necessário mostrar o quanto Bolsonaro tem sido nocivo não só à nossa economia, não só à população e aos seus direitos, mas que têm feito com que tantas vidas sejam perdidas. Não só por conta do vírus, mas a irresponsabilidade e o caráter genocida deste governo.
Nossas esperanças se renovam a partir dessas últimas decisões.
Ocorre que já no início da tarde obtivemos uma notícia que mudou profundamente a realidade política brasileira. Essa notícia mexe profundamente com o nosso país em todos os aspectos. Me refiro à decisão monocrática do ministro Fachin, de anular todos os processos que condenaram o presidente Lula, iniciados a partir da Lava Jato, da Vara Federal de Curitiba, devolvendo assim, a elegibilidade ao ex-presidente Lula.
Cogitou-se a possibilidade de que o objetivo do ministro Fachin seria muito mais a preservação da Lava Jato e de seus membros do que a própria necessidade de se fazer justiça a Lula. Porque estava previsto para o dia seguinte, dia 9, a continuidade do julgamento sobre a parcialidade do ministro Sérgio Moro em relação aos processos de Lula.
Se essa foi a intenção de Fachin, o que aconteceu, como se diz no velho ditado popular, foi que o tiro saiu pela culatra: na terça-feira, dia 9, a segunda turma decidiu dar sequência ao julgamento da parcialidade do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, decisão já tomada.
O julgamento foi paralisado por um pedido de vistas feito a pedido do último ministro que tomou posse. O julgamento deve ser retomado em breve.
Mas algumas coisas precisam ser ditas.
Primeiro, que não havia como o Supremo Tribunal Federal decidir por outro caminho além de colocar uma pá de cal diante de tudo o que vem sendo revelado desde 2019 sobre a Operação Lava Jato. Hoje vai ficando cada vez mais claro que os objetivos da Lava Jato nunca foram combater a corrupção.
Segundo, que esses membros da Lava Jato - treinados nos EUA e a serviço dos EUA - tinham como objetivo destruir o projeto de Brasil soberano.
As últimas mensagens dessa semana deixam tudo isso muito claro. Eles perseguiram e atentaram contra lideranças politicas porque queriam no parlamento uma maioria a favor do mercado, tirar aquelas vozes que enfrentavam o mercado, falavam em soberania, defendiam um projeto nacional de desenvolvimento e de inclusão social. Esses objetivos eram claros.
As mensagens, o que consta do julgamento e do voto de vários ministros, como Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, são conteúdos gravíssimos e que já foram periciados pela Polícia Federal. Isso precisa ser destacado porque logo que as gravações surgiram, abriu-se uma investigação contra estes hackers que foram presos.
Todo o material hackeado e apreendido pela PF foi devidamente periciado, Levandowsky falou de forma clara, direta, objetiva e essas mensagens passaram por perícia e nunca foram desmentidas pelos membros da Lava Jato. Nem por Moro, nem por Dallagnol, que poderiam ter provado que eram mensagens falsas e terem disponibilizado inclusive seus telefones para passar por perícia. Eles nunca fizeram isso porque são reais e são verdadeiras todas as gravações. E isso é muito grave.
Desmontam, desmascaram e trazem à luz do dia qual era o real objetivo da Lava Jato. Criar um clima, a partir da lawfare, que pudesse propiciar primeiro o golpe que ocorreu em 2016. E segundo, eles próprios promoveram a condenação rápida e sem nenhuma prova contra o Presidente Lula com o objetivo de inviabilisar a sua participação nas eleições de 2018. Tudo isso está claro.
A partir de agora, precisamos continuar agindo para que essa investigação possa seguir contra a Lava Jato. Porque, repito, está claro que moveram recursos no próprio mercado contra políticos que desenvolviam este projeto, sendo o alvo maior Lula.
O ex-presidente, sem dúvida nenhuma, segue sendo a grande liderança política do Brasil. E creio que ele, com todos os seus direitos políticos resgatados - o que é motivo de muita comemoração, não só por parte de Lula, mas de parte da própria democracia, porque é o Estado de Direito que começa a ser reposto - tem um grande papel neste momento, sobretudo de unir forças, de continuar a luta na defesa do Brasil.
É necessário mostrar o quanto Bolsonaro tem sido nocivo não só à nossa economia, não só à população e aos seus direitos, mas que têm feito com que tantas vidas sejam perdidas. Não só por conta do vírus, mas a irresponsabilidade e o caráter genocida deste governo.
Nossas esperanças se renovam a partir dessas últimas decisões.
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