Jair Bolsonaro está mesmo "cagado". Até seu ex-marqueteiro, Marcos Carvalho, afirma que ele "não se elege nem para síndico e terá a votação mais inexpressiva da história moderna para um candidato à reeleição na América Latina". Em entrevista à jornalista Consuelo Diegues à revista Piauí, o principal publicitário da campanha do fascista nas eleições de 2018 cita as razões desse possível fiasco:
“O presidente Jair Bolsonaro não entregou nada do que prometeu na campanha. Depois que virou presidente, está fazendo a gestão que estamos vendo, sem qualquer realização. Inaugurando caixa d’água, ponte pronta, e outras obras insignificantes. Foi incapaz de comprar uma vacina que foi oferecida a ele mil vezes, incapaz de tocar as reformas. Nem na área de segurança, que era uma de suas maiores promessas, algo foi feito”.
15% compõe o eleitorado fiel do fascista
Marcos Carvalho se afastou do “capetão” logo após a eleição, sendo alvo das famosas intrigas do vereador Carlos Bolsonaro, o Carluxo Pitbull. Para ele, o único fator que ainda mantinha certa credibilidade do presidente junto aos seus eleitores era o discurso da ética. “As suspeitas de corrupção que estão vindo à tona na CPI colocam por terra a última razão para o grosso do seu eleitorado continuar acreditando nas promessas de campanha”, afirmou à repórter.
O ex-marqueteiro ainda teorizou que “quem o elegeu não foram os bolsonaristas. A grande maioria que votou em Bolsonaro poderia ter votado em outros candidatos no primeiro turno e só não o fez pelo sentimento antipetista. Pela sensação de que Bolsonaro era o único com condições de derrotar Lula e, depois, Fernando Haddad”. Com base em pesquisas no período da campanha, ele afirma que o eleitor fiel de Bolsonaro, os bolsonaristas, são os 15% que ele tinha e continua mantendo. “Essa é a base dele. Que ele já tinha antes mesmo da campanha começar para valer”, afirma.
"Bolsonaro não irá ao segundo turno"
Para ele, a grande maioria que votou no fascista já se afastou. “Carvalho compara o comportamento do eleitor com o do consumidor diante de um novo produto. ‘O produto está sendo testado. Uma coisa é comprar algo que não se conhece. Outra coisa é saber se você quer ou não aquilo que você já testou. E se você não gostou do produto, você não compra mais’, disse. Na reeleição é assim. O eleitor não está mais testando o candidato porque ele já conhece o trabalho daquele em quem votou... ‘Na reeleição, nenhum componente emocional substitui a questão objetiva e funcional’, assegura”.
Com base nessa avaliação, o ex-marqueteiro é taxativo: “Bolsonaro não irá para o segundo turno porque o bolsonarista, vendo que o eleitor circunstancial de 2018 nem sonha em repetir seu voto em 2022, vai aplicar a teoria dos jogos e debandar para o candidato que se mostrar mais viável, do meio para o final do primeiro turno”. “Com isso, diz ele, Bolsonaro irá minguar. Não se elege nem para síndico e terá ‘a votação mais inexpressiva da história moderna para um candidato à reeleição na América Latina”.
Com base nessa avaliação, o ex-marqueteiro é taxativo: “Bolsonaro não irá para o segundo turno porque o bolsonarista, vendo que o eleitor circunstancial de 2018 nem sonha em repetir seu voto em 2022, vai aplicar a teoria dos jogos e debandar para o candidato que se mostrar mais viável, do meio para o final do primeiro turno”. “Com isso, diz ele, Bolsonaro irá minguar. Não se elege nem para síndico e terá ‘a votação mais inexpressiva da história moderna para um candidato à reeleição na América Latina”.
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