O "capetão" segue humilhando os generais. Nesta segunda-feira (26), em entrevista à Rádio Arapuan, da Paraíba, Jair Bolsonaro vomitou que Hamilton Mourão (PRTB) “atrapalha um pouco” o seu governo. Mas, completou, “vice é igual cunhado, né. Você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado”. O fascista é muito tosco e o general é muito servil!
Essa não é primeira vez que o general-vice é submetido a vexames públicos. Nos últimos meses, porém, o afastamento entre ambos se acentuou – levantando suspeitas sobre desavenças e possíveis fraturas. No mês passado, o general disse que “sentia falta” de se reunir com o presidente e o “capetão” retrucou que “vice bom é aquele que não aparece”.
Divergências e humilhações públicas
Em vários episódios, os dois entraram em atrito, como na discussão sobre a vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Jair Bolsonaro, em guerra contra seu ex-aliado João Doria, disse que ela não seria comprada e Hamilton Mourão foi na contramão: “Lógico que vai”. No final, o laranjal bolsonariano teve que ceder.
Também houve divergências sobre a questão do desmatamento, com o capitão afirmando que só não demitia o general, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, porque ele é uma “pessoa indemissível”. Apesar das discordâncias públicas e das vexatórias humilhações, o vice-presidente sempre se acovardou.
Milico garfou R$ 108,7 mil em junho
Uma nota postada no site Metrópoles nesta segunda-feira (26) talvez ajude a explicar esse inusitado servilismo. "Assim como o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, outros generais da reserva que ocupam cargos no primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro receberam salário líquido de mais de R$ 100 mil em junho".
“O maior vencimento foi do general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Casa Civil e que deve ser transferido para a Secretaria-Geral da Presidência. Ramos recebeu salário líquido de R$ 111,2 mil em junho. Na sequência, aparecem o vice-presidente Hamilton Mourão, que ganhou R$ 108,7 mil, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, que recebeu R$ 107,2 mil”. O golpista Braga Netto, avesso às eleições, garfou R$ 100,6 mil.
O site até tenta suavizar a denúncia. Ele explica que “os valores foram altos porque, em junho, esses generais receberam parcela extra do 13º salário e pagamentos retroativos desde abril, quando o governo liberou remuneração acima do teto salarial, hoje de R$ 39,2 mil”. De fato, o general Hamilton Mourão “atrapalha um pouco”!
Também houve divergências sobre a questão do desmatamento, com o capitão afirmando que só não demitia o general, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, porque ele é uma “pessoa indemissível”. Apesar das discordâncias públicas e das vexatórias humilhações, o vice-presidente sempre se acovardou.
Milico garfou R$ 108,7 mil em junho
Uma nota postada no site Metrópoles nesta segunda-feira (26) talvez ajude a explicar esse inusitado servilismo. "Assim como o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, outros generais da reserva que ocupam cargos no primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro receberam salário líquido de mais de R$ 100 mil em junho".
“O maior vencimento foi do general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Casa Civil e que deve ser transferido para a Secretaria-Geral da Presidência. Ramos recebeu salário líquido de R$ 111,2 mil em junho. Na sequência, aparecem o vice-presidente Hamilton Mourão, que ganhou R$ 108,7 mil, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, que recebeu R$ 107,2 mil”. O golpista Braga Netto, avesso às eleições, garfou R$ 100,6 mil.
O site até tenta suavizar a denúncia. Ele explica que “os valores foram altos porque, em junho, esses generais receberam parcela extra do 13º salário e pagamentos retroativos desde abril, quando o governo liberou remuneração acima do teto salarial, hoje de R$ 39,2 mil”. De fato, o general Hamilton Mourão “atrapalha um pouco”!
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