É evidentemente impossível unir partidos e candidatos às eleições de 2022, nem é adequado misturar tudo em uma “geleia geral”, porque, como na música de Gilberto Gil e Torquato Neto, resulta sempre “na mesma dança, meu boi”.
Mas é absolutamente necessária uma união de todos que não aceitam que o processo eleitoral seja, a esta altura, violado por uma onda de suspeitas improvadas com que Jair Bolsonaro faz uma agitação golpista que planeja, abertamente, vetar as eleições se elas tiverem como resultado a sua derrota.
Isso, já está visto, não se fará pelas instituições da República, espontaneamente, como deveria ser.
Veja a falta de reação do Congresso, onde o presidente da Câmara, com chicanas e declarações fluidas, deixa de dizer que isso é, simplesmente, inaceitável, enquanto o presidente do Senado permanece mudo e inerte.
Ou a posição do presidente do STF, Luiz Fux que – diz bem hoje, na Folha, Conrado Hubner Mendes – acha que pode convidar um brucutu como Bolsonaro para uma “valsa cor-de-rosa” de diálogo institucional.
É preciso ter claro que foi a falta de reação firme e incisiva que permitiu ao atual presidente escalar, galgando degraus e fingindo recuos para subi-los cada vez mais, até o ponto de ameaçar o alicerce mais básico da democracia, as próprias eleições presidenciais.
Não é voto impresso ou eletrônico o que se discute: é o direito dos brasileiros e das brasileiras de escolher, na data marcada, quem presidirá a República.
Bolsonaro tem – é tolice não crer nisso – a situação de força necessária para isso, porque entre militares, policiais e milícias, reúne armas para, no mínimo, mergulhar o país em quarteladas, que podem ser inviáveis, mas podem ser tentadas e nos levar a uma convulsão desastrosa, inclusive em vidas perdidas.
Não há “3ª via” sobre esta questão. É preciso tomar uma posição clara: cancelar eleições, sobre qualquer pretexto, não é aceitável e ameaças de fazê-lo têm de ser exorcizadas como a um demônio do autoritarismo.
Numa palavra, é sugerir uma ditadura, aquela que não queremos nunca mais.
Mas é absolutamente necessária uma união de todos que não aceitam que o processo eleitoral seja, a esta altura, violado por uma onda de suspeitas improvadas com que Jair Bolsonaro faz uma agitação golpista que planeja, abertamente, vetar as eleições se elas tiverem como resultado a sua derrota.
Isso, já está visto, não se fará pelas instituições da República, espontaneamente, como deveria ser.
Veja a falta de reação do Congresso, onde o presidente da Câmara, com chicanas e declarações fluidas, deixa de dizer que isso é, simplesmente, inaceitável, enquanto o presidente do Senado permanece mudo e inerte.
Ou a posição do presidente do STF, Luiz Fux que – diz bem hoje, na Folha, Conrado Hubner Mendes – acha que pode convidar um brucutu como Bolsonaro para uma “valsa cor-de-rosa” de diálogo institucional.
É preciso ter claro que foi a falta de reação firme e incisiva que permitiu ao atual presidente escalar, galgando degraus e fingindo recuos para subi-los cada vez mais, até o ponto de ameaçar o alicerce mais básico da democracia, as próprias eleições presidenciais.
Não é voto impresso ou eletrônico o que se discute: é o direito dos brasileiros e das brasileiras de escolher, na data marcada, quem presidirá a República.
Bolsonaro tem – é tolice não crer nisso – a situação de força necessária para isso, porque entre militares, policiais e milícias, reúne armas para, no mínimo, mergulhar o país em quarteladas, que podem ser inviáveis, mas podem ser tentadas e nos levar a uma convulsão desastrosa, inclusive em vidas perdidas.
Não há “3ª via” sobre esta questão. É preciso tomar uma posição clara: cancelar eleições, sobre qualquer pretexto, não é aceitável e ameaças de fazê-lo têm de ser exorcizadas como a um demônio do autoritarismo.
Numa palavra, é sugerir uma ditadura, aquela que não queremos nunca mais.
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