Charge: Fraga |
O general da reserva do Exército Paulo Sérgio Nogueira, que ocupa o ministério da Defesa, pode ser criticado por um robusto punhado de atitudes.
Um mérito, porém, é incontestável: no quesito sabujismo a Jair Messias ele só pode ser comparado a fenômenos como seu colega de farda – melhor dito, de pijama – Eduardo Pazuello ou ao advogado presidencial Augusto Aras, e é melhor ir parando por aqui.
Nem mesmo o médico (médico!!) Marcelo Queiroga, o ministro de Saúde que fez de tudo para boicotar a vacinação de adolescentes e crianças, conseguiu se aproximar de semelhante vassalagem.
Do alto de sua prepotência olímpica, o general Nogueira mandou um despacho carimbado de “urgentíssimo” exigindo do ministro Luiz Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, acesso ao código-fonte aplicado na fiscalização das urnas que serão utilizadas em outubro.
Até aí, tudo bem, se não fosse um pequeno detalhe: na ânsia de bajular, Nogueira esqueceu que desde outubro do ano passado o tal acesso ao código-fonte está disponível.
Tanto assim que já foi devidamente acessado pela Controladoria Geral da União, pelo Senado, pelo Ministério Público Federal e até mesmo por uma instituição que, de acordo com Jair Messias e seu bando, notoriamente abriga ninhos de comunistas, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Havia, é claro, uma justificativa para o tal “urgentíssimo”, ato que foi considerado uma pressão contra o TSE: a proximidade do dia da votação.
Temos aqui, então, duas visões sobre essa história.
A primeira lembra que tanto o ministro da Defesa como a trupe armada ao seu redor enfrentam um Himalaia de trabalho pela frente a cada dia, e que só por isso levaram nove meses (toda uma gestação) para recordar a necessidade de acessar o que agora pedem com um carimbo de “urgentíssimo”.
A segunda visão afirma que se trata apenas e tão somente de outra patacoada parida pelo bando de milicos empijamados que Jair Messias espalhou à sua volta, e que em conjunto com o presidente fazem de tudo para emporcalhar a imagem que as Forças Armadas vinham erguendo ardorosamente desde a retomada da democracia, já lá se vão 37 longos anos.
Seja qual for a visão, um ponto é inegável: é de façanhas assim que se esculpe a figura do general da reserva Paulo Sérgio Nogueira e de todos os empijamados e fardados que rodeiam o pior e mais abjeto presidente da história deste destroçado país.
E também é inegável que patacoadas como essa, por mais ridículas que sejam, não deixam de ser ameaças.
Até aí, tudo bem, se não fosse um pequeno detalhe: na ânsia de bajular, Nogueira esqueceu que desde outubro do ano passado o tal acesso ao código-fonte está disponível.
Tanto assim que já foi devidamente acessado pela Controladoria Geral da União, pelo Senado, pelo Ministério Público Federal e até mesmo por uma instituição que, de acordo com Jair Messias e seu bando, notoriamente abriga ninhos de comunistas, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Havia, é claro, uma justificativa para o tal “urgentíssimo”, ato que foi considerado uma pressão contra o TSE: a proximidade do dia da votação.
Temos aqui, então, duas visões sobre essa história.
A primeira lembra que tanto o ministro da Defesa como a trupe armada ao seu redor enfrentam um Himalaia de trabalho pela frente a cada dia, e que só por isso levaram nove meses (toda uma gestação) para recordar a necessidade de acessar o que agora pedem com um carimbo de “urgentíssimo”.
A segunda visão afirma que se trata apenas e tão somente de outra patacoada parida pelo bando de milicos empijamados que Jair Messias espalhou à sua volta, e que em conjunto com o presidente fazem de tudo para emporcalhar a imagem que as Forças Armadas vinham erguendo ardorosamente desde a retomada da democracia, já lá se vão 37 longos anos.
Seja qual for a visão, um ponto é inegável: é de façanhas assim que se esculpe a figura do general da reserva Paulo Sérgio Nogueira e de todos os empijamados e fardados que rodeiam o pior e mais abjeto presidente da história deste destroçado país.
E também é inegável que patacoadas como essa, por mais ridículas que sejam, não deixam de ser ameaças.
0 comentários:
Postar um comentário