Charge: Geuvar |
Diante do resultado da pesquisa Ipec divulgada na noite desta segunda-feira (12), que mostra Lula firme na liderança, oscilando até positivamente, e Bolsonaro estagnado, mesmo depois do 7 de Setembro e do derrame do dinheiro público, pensei com meus botões: “falta mesmo pouco (um tiquinho, segundo Lula) para resolver a parada já no próximo dia 2 de outubro.”
Contudo, me veio à cabeça a eleição de 2010. Impulsionada pela alta popularidade de que Lula desfrutava no fim de seu segundo mandato, Dilma Rousseff oscilava nas pesquisas entre os levantamentos que apontavam sua vitória no primeiro turno e outros que indicavam que a disputa contra Serra iria para o segundo turno. Sempre com diferenças mínimas, dentro da margem de erro.
Apurados os votos, Dilma quase levou no primeiro turno. E o que era para ser uma noite de celebração pela ampla vantagem conquistada transformou-se quase em velório. A decepção pela não vitória no primeiro turno ia dos militantes até o comando da campanha, cujos integrantes até tentavam disfarçar, mas seus semblantes revelavam o tamanho do despontamento.
De volta aos dias que correm, penso que na fase atual da campanha todos os esforços devem ser feitos para que o fascismo seja varrido do Brasil em 2 de outubro. Neste sentido, foi um golaço a articulação política que trouxe Marina Silva para a campanha, pois ela vai influenciar atores e setores da sociedade que a campanha de Lula teria dificuldades de alcançar.
Mas, ao contrário de muitos valorosos apoiadores de Lula, não vejo a realização do segundo turno como uma tragédia.
Tomando a realidade como medida de todas as coisas, nem Lula logrou vencer na primeira volta em 2002 e 2006. E Dilma, embora tenha derrotado Serra, no segundo turno, em 2010, por número de votos confortável, sofreu para bater Aécio, em 2014, por ínfima diferença.
Cabe lembrar que existe direita e extrema-direita fortes no Brasil. Temos inimigos poderosos no agronegócio, mercado financeiro, grupos de mídia, fundamentalismo religioso, além de toda sorte de manipulação contra nós.
E essa história de que segundo turno é outra eleição não encontra amparo nos fatos, pois na maioria esmagadora das vezes o candidato que chega na frente no primeiro turno por boa margem confirma a vitória no segundo. E a pesquisa Ipec mostra que, em um eventual segundo turno, Lula tem 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro.
Moral da história: vamos firmes para ganhar em 2 de outubro, mas, se não for possível, não há motivo para desânimo.
Venceremos.
*****
Generalzinho repulsivo
A última do general bolsonarista Augusto Heleno: para defender a virilidade de seu chefe Bolosonaro, disparou ataques misóginos contra mulheres de esquerda, como Dilma Rousseff, Maria do Rosário, Benedita da Silva e Jandira Feghali. Fico imaginando como deve ter sofrido o povo do Haiti quando coube a um militar desse nível rasteiro comandar as tropas da ONU no país.
Carta socioambiental
Dezenas de organizações da sociedade civil lançaram nesta segunda-feira (12) a Carta Compromisso Socioambiental, documento voltado para as eleições de 2022. Segundo disse ao site Brasil de Fato, Gilmar Mauro, da coordenação do MST, “entre os elementos importantes estão o cuidado com o solo, com a água, com todos os recursos naturais e com a alimentação saudável."
Viva Dona Ilza!
O bolsonarista Cássio Cenali, que humilhou a diarista Ilza Ramos Rodrigues, não pediu desculpas diretamente a ela por sua atitude desumana e repugnante de negar-lhe uma quentinha por ela ser eleitora de Lula. Embora tenha feito um vídeo, depois da grande repercussão do caso, se desculpando, Cássio até agora não se dirigiu pessoalmente à ofendida. Mas Ilza foi coberta de carinho e solidariedade por um grande número de pessoas e entidades da sociedade.
Palmas para a filha de Beth Carvalho
É muita desfaçatez: candidatos bolsonaristas a vários cargos estão roubando músicas da grande Beth Carvalho, artista brilhante e defensora das causas populares e democáticas, para embalar suas campanhas eleitorais. Mas essa turma vai ter que responder na justiça: a cantora Luana Carvalho, filha de Beth, promete processar a todos. Boa, Luana.
Contudo, me veio à cabeça a eleição de 2010. Impulsionada pela alta popularidade de que Lula desfrutava no fim de seu segundo mandato, Dilma Rousseff oscilava nas pesquisas entre os levantamentos que apontavam sua vitória no primeiro turno e outros que indicavam que a disputa contra Serra iria para o segundo turno. Sempre com diferenças mínimas, dentro da margem de erro.
Apurados os votos, Dilma quase levou no primeiro turno. E o que era para ser uma noite de celebração pela ampla vantagem conquistada transformou-se quase em velório. A decepção pela não vitória no primeiro turno ia dos militantes até o comando da campanha, cujos integrantes até tentavam disfarçar, mas seus semblantes revelavam o tamanho do despontamento.
De volta aos dias que correm, penso que na fase atual da campanha todos os esforços devem ser feitos para que o fascismo seja varrido do Brasil em 2 de outubro. Neste sentido, foi um golaço a articulação política que trouxe Marina Silva para a campanha, pois ela vai influenciar atores e setores da sociedade que a campanha de Lula teria dificuldades de alcançar.
Mas, ao contrário de muitos valorosos apoiadores de Lula, não vejo a realização do segundo turno como uma tragédia.
Tomando a realidade como medida de todas as coisas, nem Lula logrou vencer na primeira volta em 2002 e 2006. E Dilma, embora tenha derrotado Serra, no segundo turno, em 2010, por número de votos confortável, sofreu para bater Aécio, em 2014, por ínfima diferença.
Cabe lembrar que existe direita e extrema-direita fortes no Brasil. Temos inimigos poderosos no agronegócio, mercado financeiro, grupos de mídia, fundamentalismo religioso, além de toda sorte de manipulação contra nós.
E essa história de que segundo turno é outra eleição não encontra amparo nos fatos, pois na maioria esmagadora das vezes o candidato que chega na frente no primeiro turno por boa margem confirma a vitória no segundo. E a pesquisa Ipec mostra que, em um eventual segundo turno, Lula tem 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro.
Moral da história: vamos firmes para ganhar em 2 de outubro, mas, se não for possível, não há motivo para desânimo.
Venceremos.
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Generalzinho repulsivo
A última do general bolsonarista Augusto Heleno: para defender a virilidade de seu chefe Bolosonaro, disparou ataques misóginos contra mulheres de esquerda, como Dilma Rousseff, Maria do Rosário, Benedita da Silva e Jandira Feghali. Fico imaginando como deve ter sofrido o povo do Haiti quando coube a um militar desse nível rasteiro comandar as tropas da ONU no país.
Carta socioambiental
Dezenas de organizações da sociedade civil lançaram nesta segunda-feira (12) a Carta Compromisso Socioambiental, documento voltado para as eleições de 2022. Segundo disse ao site Brasil de Fato, Gilmar Mauro, da coordenação do MST, “entre os elementos importantes estão o cuidado com o solo, com a água, com todos os recursos naturais e com a alimentação saudável."
Viva Dona Ilza!
O bolsonarista Cássio Cenali, que humilhou a diarista Ilza Ramos Rodrigues, não pediu desculpas diretamente a ela por sua atitude desumana e repugnante de negar-lhe uma quentinha por ela ser eleitora de Lula. Embora tenha feito um vídeo, depois da grande repercussão do caso, se desculpando, Cássio até agora não se dirigiu pessoalmente à ofendida. Mas Ilza foi coberta de carinho e solidariedade por um grande número de pessoas e entidades da sociedade.
Palmas para a filha de Beth Carvalho
É muita desfaçatez: candidatos bolsonaristas a vários cargos estão roubando músicas da grande Beth Carvalho, artista brilhante e defensora das causas populares e democáticas, para embalar suas campanhas eleitorais. Mas essa turma vai ter que responder na justiça: a cantora Luana Carvalho, filha de Beth, promete processar a todos. Boa, Luana.
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