quinta-feira, 24 de novembro de 2022
TSE condena PL a pagar 23 milhões por má-fé
O vigarista Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), tentou agradar o “capetão” Jair Bolsonaro e incitar os fanáticos que bloqueiam as estradas e acampam em quartéis, mas se deu mal. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nessa quarta-feira (23) aplicar uma multa de R$ 22.991.544,60 ao partido por má-fé no questionamento das urnas eletrônicas e do resultado da eleição presidencial.
Além da multa, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio do fundo partidário das três legendas que apoiaram o neofascista (PL, PP e Republicanos) até o pagamento da penalidade imposta. E ainda decidiu incluir Valdemar Costa Neto, por “tumultuar o próprio regime democrático brasileiro”, nas investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das milícias digitais.
Ao negar a ação destrambelhada do PL contra o resultado apenas do segundo turno, o ministro afirmou que a sigla não apresentou “quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem a instauração de uma verificação extraordinária... Os argumentos da requerente, portanto, são absolutamente falsos, pois é totalmente possível a rastreabilidade das urnas eletrônicas de modelos antigos”.
Incentivo a movimentos criminosos
O presidente do TSE concluiu que houve “total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos”. O PL rejeitou o resultado de 279,3 mil das 577 mil urnas eletrônicas usadas nas eleições – mas só focou no segundo turno. No primeiro turno, com as mesmas urnas, a sigla elegeu a maior bancada de deputados federais da próxima legislatura – com 99 cadeiras.
A iniciativa aloprada do matreiro Valdemar Costa Neto foi feita para afagar o presidente deprimido – que segue chorando no Palácio da Alvorada e nem aparece mais para trabalhar. Segundo o site de direita Antagonista, a “ação contra as urnas é ‘jogo de cena’ para agradar Bolsonaro, disse Valdemar ao STF. A confissão foi feita em reunião com Gilmar Mendes um dia antes da entrega do relatório”. Mas a iniciativa, que acaba incitando os terroristas que bloqueiam estradas, pode custar caro! Pode levar, inclusive, o chefão do PL novamente para a cadeia – o que seria um importante serviço à democracia brasileira!
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