domingo, 3 de março de 2013
Dilma e os “mercadores do pessimismo”
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A presidenta Dilma Rousseff parece que resolveu abandonar o seu
perfil tecnocrático e enfrentar a luta de ideias na sociedade. Durante a
convenção nacional do PMDB, neste sábado, ela voltou a criticar os setores que torcem
pelo “quanto pior, melhor”, no caos da economia, por motivos políticos e
eleitoreiros. “Mais uma vez, os mercadores do pessimismo vão perder, como
perderam quando previram o racionamento de energia. Mais uma vez, os que
apostam todas as fichas no fracasso do país vão se equivocar”, atacou.
Trabalhadores marcham a Brasília
Na próxima quarta-feira, 6 de março, milhares de
trabalhadores de vários cantos do país ocuparão Brasília. A manifestação
unitária é organizada pelas seis centrais sindicais reconhecidas legalmente – Central
Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova
Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e Central Geral dos Trabalhadores do
Brasil (CGTB). Ela conta ainda com o apoio de diversas entidades populares,
como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST).
Barão de Itararé defende lei da TV paga
Do sítio da CUT:
A representante do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Mielli, afirmou, em sua exposição na audiência pública sobre TV por assinatura, no Supremo Tribunal Federal (STF), que a Lei 12.485/2011 é um marco para o avanço da democracia no campo da regulamentação das comunicações no Brasil. O tema foi pauta de audiência do STF realizada em 18 de fevereiro.
Motivos da pressa de Joaquim Barbosa
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Há que ter cuidado com as declarações dadas na última quinta-feira pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, no sentido de que “as penas dos réus condenados no julgamento do mensalão serão aplicadas até julho deste ano” e de que “mesmo que os réus entrem com recursos contra as sentenças, julho é uma previsão razoável para a execução das penas”.
O alerta da queda da audiência do 'JN'
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Nos anos 1970 e 80, o Jornal Nacional da TV Globo se orgulhava de ter uma média de 80% de audiência. Oscilava entre o primeiro e o segundo lugar no ranking de popularidade junto ao público da emissora. Hoje, o JN patina nos 27% de audiência e está no quinto lugar na lista dos programas mais vistos na Globo [1], atrás até mesmo, do pouco expressivo seriado Pé na Cova.
O PT e a regulação da mídia
Por José Dirceu, em seu blog:
Duas importantes resoluções foram aprovadas ontem (sexta-feira) pelo Diretório Nacional do PT, que está reunido em Fortaleza até hoje. Uma delas trata da democratização da mídia no Brasil - algo para o qual eu venho chamando atenção há algum tempo neste blog. De acordo com a resolução, a democratização da mídia é urgente e inadiável.
Duas importantes resoluções foram aprovadas ontem (sexta-feira) pelo Diretório Nacional do PT, que está reunido em Fortaleza até hoje. Uma delas trata da democratização da mídia no Brasil - algo para o qual eu venho chamando atenção há algum tempo neste blog. De acordo com a resolução, a democratização da mídia é urgente e inadiável.
Uma agenda à procura de um partido
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E Marina ainda precisa provar que a ruptura fortaleceu a agenda ambiental no país.
O debate sobre o tema guarda silencio obsequioso no interior do partido desde então.
Mas mereceu sintomática salvaguarda de princípios nas conclusões do seu IV Congresso, em 2011:
Diálogo de paz avança na Colômbia
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O Governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) decidiram destacar o avanço nas conversas de paz, o que tira dúvidas e preocupações sobre o andamento do processo. Na sexta-feira (1º/3), ao fechar o quinto ciclo do diálogo iniciado em 19 de novembro do ano passado no Palácio de Convenções de Havana, os chefes das delegações, Humberto de la Calle pelo Governo e Ivan Marquez pela guerrilha, deram declarações otimistas em relação às conversas.
A legalização do cárcere privado
Por José Francisco Neto, no jornal Brasil de Fato:
Se um comércio, indústria, ou qualquer empresa, por intermédio de seu gerente, resolve prender alguém dentro do seu estabelecimento, é caracterizado como crime de cárcere privado. De acordo com o artigo 148 do Código Penal Brasileiro, a pena vai de dois a cinco anos de reclusão. É com esse exemplo que juízes e especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato comparam o modelo do primeiro presídio privatizado do Brasil. Inaugurado no final de janeiro deste ano pelo governo mineiro, o Complexo Prisional com Parceria Público-Privada (CPPP) está instalado em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Se um comércio, indústria, ou qualquer empresa, por intermédio de seu gerente, resolve prender alguém dentro do seu estabelecimento, é caracterizado como crime de cárcere privado. De acordo com o artigo 148 do Código Penal Brasileiro, a pena vai de dois a cinco anos de reclusão. É com esse exemplo que juízes e especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato comparam o modelo do primeiro presídio privatizado do Brasil. Inaugurado no final de janeiro deste ano pelo governo mineiro, o Complexo Prisional com Parceria Público-Privada (CPPP) está instalado em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Campos: candidatura e aventura
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
O governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) tem o direito e o caminho aberto para disputar a Presidência da República, em 2014. Tem, também, um partido em fase de crescimento, tem pressões internas e externas para romper, apoio da mídia para se projetar, simpatia de empresários preocupados com o PT, de políticos órfãos, e uma relação de conflitos com o governo capaz de produzir a crise necessária para explicar o rompimento com a candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
O governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) tem o direito e o caminho aberto para disputar a Presidência da República, em 2014. Tem, também, um partido em fase de crescimento, tem pressões internas e externas para romper, apoio da mídia para se projetar, simpatia de empresários preocupados com o PT, de políticos órfãos, e uma relação de conflitos com o governo capaz de produzir a crise necessária para explicar o rompimento com a candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
Lincoln, Lula e o ódio midiático
Que o presidente Lula é a pauta predileta da “grande imprensa” não é novidade. Que a motivação é o ódio de classe de nossas elites e da classe média tradicional também não é. Há alguns dias o ex-presidente Lula participou de um evento em comemoração aos 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e comentou que estava lendo um livro sobre o ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln.
Barbosa chama Constituição às falas
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Até quando nosso Congresso vai permitir que presidentes do STF avancem sobre os outros Poderes sem uma reação?
Todos se lembram do vexatório episódio do grampo sem áudio que envolveu o àquela época presidente do STF Gilmar Mendes e o santinho do pau oco finalmente desmascarado Demóstenes Torres, quando Mendes se achou no direito de chamar o presidente Lula às falas.
Os desafios da comunicação em rede
Por Dênis de Moraes, no blog da Boitempo:
A comunicação alternativa e contra-hegemônica em rede refere-se a um processo participativo na rede mundial de computadores que envolve indivíduos e grupos afinados com uma visão politizadora do jornalismo, a partir do reconhecimento do campo informativo como uma arena marcada por disputas de sentidos pela hegemonia política e cultural. O fato de a internet não estar submetida a centros controladores e crivos midiáticos proporciona uma margem acentuada de liberdade de expressão, além de favorecer a convergência em torno de ideias, valores e mobilizações por afinidades eletivas.
A comunicação alternativa e contra-hegemônica em rede refere-se a um processo participativo na rede mundial de computadores que envolve indivíduos e grupos afinados com uma visão politizadora do jornalismo, a partir do reconhecimento do campo informativo como uma arena marcada por disputas de sentidos pela hegemonia política e cultural. O fato de a internet não estar submetida a centros controladores e crivos midiáticos proporciona uma margem acentuada de liberdade de expressão, além de favorecer a convergência em torno de ideias, valores e mobilizações por afinidades eletivas.
O maior adversário de Dilma em 2014
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Já disse algumas vezes quanto é caro ao Diário ouvir os leitores.
O que eles têm a dizer sobre 2014?
Foi o tema de uma enquete que se encerra hoje. Dado o favoritismo com que Dilma inicia a campanha pela reeleição, a pergunta quis identificar, na visão dos leitores, quem seria o maior adversário dela.
sábado, 2 de março de 2013
O PIB medíocre e as eleições
Por Osvaldo Bertolino, no sítio da Fundação Maurício Grabois:
A reação da mídia e dos tucanos em geral ao desempenho medíocre do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012, com um miserável crescimento de 0,9%, já raiou a indecência. Imediatamente após a divulgação dos números, a manipulação tomou conta do noticiário econômico. Há, evidentemente, problemas muito mais graves do que os apontados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas os diagnósticos midiáticos passaram longe deles.
A reação da mídia e dos tucanos em geral ao desempenho medíocre do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012, com um miserável crescimento de 0,9%, já raiou a indecência. Imediatamente após a divulgação dos números, a manipulação tomou conta do noticiário econômico. Há, evidentemente, problemas muito mais graves do que os apontados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas os diagnósticos midiáticos passaram longe deles.
A Itália no labirinto
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Houve um tempo, o do Renascimento, em que os principados italianos faziam da política uma obra de arte, como constatou o historiador Jacob Burckhardt em seu livro sobre a Civilização do Renascimento na Itália. Violentos uns, astutos, outros, sábios alguns mais, aos príncipes italianos não faltava inteligência na escolha de seus conselheiros militares e políticos. A esses, confiavam as táticas e estratégias, na condução do poder interno e na defesa dos interesses externos. Eram homens que só se dedicavam a mandar e, mandando, conservar o poder. Um dos segredos da sobrevivência de tais estados era a autonomia de cada um deles, assegurada com a astúcia e com a força, posto que viviam em estado permanente de guerra.
Houve um tempo, o do Renascimento, em que os principados italianos faziam da política uma obra de arte, como constatou o historiador Jacob Burckhardt em seu livro sobre a Civilização do Renascimento na Itália. Violentos uns, astutos, outros, sábios alguns mais, aos príncipes italianos não faltava inteligência na escolha de seus conselheiros militares e políticos. A esses, confiavam as táticas e estratégias, na condução do poder interno e na defesa dos interesses externos. Eram homens que só se dedicavam a mandar e, mandando, conservar o poder. Um dos segredos da sobrevivência de tais estados era a autonomia de cada um deles, assegurada com a astúcia e com a força, posto que viviam em estado permanente de guerra.
Monstros e bodes expiatórios
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
O passado recomenda muita cautela diante da denúncia contra a médica acusada de provocar a morte de pacientes numa UTI de um hospital que, até então, era referência em Curitiba.
Vivemos um tempo de imprensa barata, com poucos repórteres, poucos recursos e uma necessidade imensa de receitas rápidas. O caminho usual para isso é o sensacionalismo.
O passado recomenda muita cautela diante da denúncia contra a médica acusada de provocar a morte de pacientes numa UTI de um hospital que, até então, era referência em Curitiba.
Vivemos um tempo de imprensa barata, com poucos repórteres, poucos recursos e uma necessidade imensa de receitas rápidas. O caminho usual para isso é o sensacionalismo.
PT apóia lei popular para regular mídia
Dilma mandou dizer que o governo não levará adiante o debate sobre a necessária regulação da mídia no Brasil. As prioridades dela são outras: retomar o crescimento, convencer os velhos rentistas de que a redução dos juros é definitiva e que, portanto, é preciso tirar o dinheiro do banco e investir.
Razões da queda de audiência da Globo
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O jornalista Ricardo Feltrin, editor do sítio de entretenimento da Folha (F5), apresentou ontem novos dados sobre a queda de audiência dos principais programas da TV Globo. Segundo ele, este acentuado declínio é que explica "as profundas mudanças que a emissora fez em vários de seus escalões neste ano". O objetivo é o de tentar recuperar alguns pontos no ibope, antes que a queda afete seus lucros. Até agora, o império global tem mantido e até elevado o seu faturamento graças a mecanismos desleais de concorrência. Mas, com o tempo, o declínio poderá causar prejuízos à famiglia Marinho no bilionário mercado publicitário.
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