quinta-feira, 13 de maio de 2021
O combate sistêmico ao racismo
Editorial do site Vermelho:
O combate ao racismo no Brasil tem sentido estrutural. A violência que atinge principalmente a juventude negra, como ocorreu recentemente em Jacarezinho (Rio de janeiro), no caso das mortes em Salvador decorrente das prisões no supermercado Atakarejo e numa loja Carrefour no Rio Grande Sul, traduz uma grave situação de exclusão social.
O movimento antirracista tem jogado um papel destacado nas conquistas obtidas historicamente e no combate aos retrocessos. Houve avanços com a Lei de Cotas nas universidades, que completa dez anos em 2022 e que precisa ser prorrogada. Segundo José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, em quase dez anos as cotas aumentaram a presença de estudantes negros nas universidades de 3% para 17%. Mas é inegável que o momento é de retrocesso brutal.
O combate ao racismo no Brasil tem sentido estrutural. A violência que atinge principalmente a juventude negra, como ocorreu recentemente em Jacarezinho (Rio de janeiro), no caso das mortes em Salvador decorrente das prisões no supermercado Atakarejo e numa loja Carrefour no Rio Grande Sul, traduz uma grave situação de exclusão social.
O movimento antirracista tem jogado um papel destacado nas conquistas obtidas historicamente e no combate aos retrocessos. Houve avanços com a Lei de Cotas nas universidades, que completa dez anos em 2022 e que precisa ser prorrogada. Segundo José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, em quase dez anos as cotas aumentaram a presença de estudantes negros nas universidades de 3% para 17%. Mas é inegável que o momento é de retrocesso brutal.
CPI acendeu a luz vermelha no Planalto
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Fabio Wajngarten mentiu muito mas entregou o principal para a CPI: o governo não comprou em tempo vacinas da Pfizer porque não quis. Passou dois meses sem responder a uma oferta. E com isso, muitos dos que morreram poderiam ter se salvado.
A prisão do mentiroso teria sido legal mas não teria sido politicamente oportuno dar munição ao bolsonarismo em seu momento de maior desespero desde o início da CPI. Seria alimentar o vitimismo e a histeria contra “o tribunal de exceção”, contra a prisão de quem não foi julgado. O presidente Omar Aziz estava certo. A proposta do senador Humberto Costa foi salvadora: enviando as provas do mentiral para o Ministério Público, a CPI evitou a prisão mas não foi complacente. Ficou o aviso para os próximos depoentes.
A prisão do mentiroso teria sido legal mas não teria sido politicamente oportuno dar munição ao bolsonarismo em seu momento de maior desespero desde o início da CPI. Seria alimentar o vitimismo e a histeria contra “o tribunal de exceção”, contra a prisão de quem não foi julgado. O presidente Omar Aziz estava certo. A proposta do senador Humberto Costa foi salvadora: enviando as provas do mentiral para o Ministério Público, a CPI evitou a prisão mas não foi complacente. Ficou o aviso para os próximos depoentes.
Quanto vale uma vida preta?
Por Olívia Santana, no site Bahia Notícias:
Desde sempre, a carne negra tem valido muito pouco na estrutura racista que lastreia a nossa sociedade. O duplo homicídio que ceifou as vidas de Bruno Barros da Silva, 29 anos, e Yan Barros da Silva, 19 anos, com requintes de crueldade, expôs uma promíscua e estranha relação entre os seguranças do Atakarejo e o crime organizado, desmascarando a naturalização da barbárie contra a juventude negra nestes tempos sombrios.
quarta-feira, 12 de maio de 2021
terça-feira, 11 de maio de 2021
‘Bolsolão’: o orçamento secreto de R$ 3 bi
Para se salvar do impeachment e livrar seus filhotes – Flávio Rachadinha, Carluxo Pitbull e Dudu Bananinha – de qualquer punição, o "capetão" transformou o governo num verdadeiro balcão de negócios. O jornal Estadão de sábado passado (8) estampou no título: "Bolsonaro cria orçamento secreto em troca de apoio do Congresso". A denúncia é gravíssima!
Segundo a reportagem, "um esquema montado pelo presidente Jair Bolsonaro, no final do ano passado, para aumentar a sua base de apoio no Congresso criou um orçamento paralelo de R$ 3 bilhões em emendas". O "bolsolão", como já foi apelidado nas redes sociais, não tem qualquer controle público e fere as regras orçamentárias federais.
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